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Artigos

 
  • Santo subito

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/04/2005

    Querendo ou não, o assunto dos últimos dias continua sendo a morte de João Paulo 2º. Durante o seu funeral, uma faixa chamou a atenção de todos: "Santo subito". Em tradução literal, santo já, santo logo, santo imediatamente.

  • Tecnólogos na zona oeste

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 11/04/2005

    Quem vive a realidade do ensino superior registra um fato objetivo: há uma nova tendência na praça. Os jovens preferem lidar com menos teoria e mais prática, procurando em larga escala os cursos mais rápidos, como os que são realizados nos Institutos Superiores de Tecnologia. Não se trata de uma infeliz volta aos cursos de engenharia operacional, um fracasso completo.

  • Dois comunicadores

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/04/2005

    Foi a capacidade de comunicação, a imagem da fé, luminosa em sua personalidade. O papa que acaba de partir para a morada do Pai tinha várias qualidades, todas amplamente demonstradas durante sua longa vida e seu pontificado, acima do normal de seus antecessores. Onde, porém, destacou-se João Paulo II foi na comunicação.

  • Ainda morro disso

    O Globo (Rio de Janeiro), em 10/04/2005

    Segundo leio de quando em quando e ouço com freqüência, sou politicamente incorreto. Às vezes até me elogiam por essa razão, mas acho que se trata de uma opinião injusta. Considero-me politicamente corretíssimo e faço força para que nada que eu diga ou escreva seja visto por essa ótica, que, para muita gente, denota insensibilidade e falta de sintonia com os sentimentos que a evoluidíssima Humanidade conseguiu aperfeiçoar, ao longo de sua curta existência (tem gente que pensa que é longa, mas, em termos da história do mundo, é microscópica), que temos feito todo o possível para abreviar.

  • O consenso

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/04/2005

    Poucas vezes na história da comunicação de massa houve um fato que concentrasse tantas e tamanhas atenções. No final da 2ª Guerra Mundial, não havia TV nem internet. No atentado do World Trade Center, a tragédia foi fatiada pelas investigações policiais e implicações políticas. Não houve emoção. Houve estupor.

  • Manuel é um homem livre?

    O Globo (Rio de Janeiro), em 10/04/2005

    MANUEL TRABALHA 30 ANOS SEM parar, educa seus filhos, dá bom exemplo, dedica-se o tempo inteiro ao trabalho e jamais pergunta: “Será que tem sentido o que estou fazendo?” Sua única preocupação é achar que, quanto mais ocupado estiver, mais importante será aos olhos da sociedade.

  • A hora de"ir"

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 09/04/2005

    À margem do funeral de João Paulo 2º, tive a impressão, em alguns momentos, de estar assistindo a um filme de Buñuel, um filme que ele não fez pelo exagerado custo de produção, mas sobre o qual deve ter pensado, com Fernando Rey no papel de Bush.

  • Um mundo que acorda para a hegemonia

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 08/04/2005

    O que pudemos pensar nesses dias da seqüência natural ao seu poder supremo, urbi et orbi, que representou para Bush indicar, como no desfecho de um silogismo, o seu subsecretário, Wolfowitz, para a Presidência do Banco Mundial? O recado que dá a todos nós é o da absoluta conseqüência deste gesto. O mais importante órgão da aparelhagem internacional só se pode conceber para Washington como prolongamento e, de vez, das decisões do Salão Oval.

  • Do diário de um editor

    Folha de São Paulo (Saõ Paulo), em 08/04/2005

    Dezesseis de outubro de 1978. Pouco mais de 13h no Rio de Janeiro. Em Roma, seriam quase 18h. Mais alguns minutos e a chaminé da capela Sistina soltaria no ar uma fumaça, e a cor dessa fumaça (por mais anacrônico que parecesse numa época de comunicações eletrônicas) seria importante para o mundo. Diante dos teletipos, na minha sala de editor, eu olhava as três máquinas que se moviam sozinhas, comandadas pelas centrais das agências que operavam conosco.

  • Tettamanzi

    Folha de São Paulo (Saõ Paulo), em 07/04/2005

    Já cometi loucuras por aí, tive delírios reprováveis, mas jamais cometeria a demência de lançar um candidato à sucessão de João Paulo 2º. Pelo contrário: acompanhei da Sala de Stampa, ali no início da Via della Conciliazione, duas eleições papais e sei que os palpites lançados pela mídia e pelos entendidos em Vaticano são furadíssimos, quando não boçais de pai, mãe e assemelhados.

  • Vitalidade econômica

    Diário do Comércio (Saõ Paulo), em 07/04/2005

    Seja qual for o governo de nossa República Federativa, a vitalidade da economia se manifesta, desde que a administração da área econômica se mostre severa, um tanto avarenta, que seremos mandados a ranking mais alto, como acaba de ocorrer. Estamos no décimo segundo lugar, e iremos mais alto, ainda, superando as colocações de todos os países da América Latina, com exceção do Chile, somente como ordem e organização.

  • A base das bases

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 06/04/2005

    De uns tempos para cá, em busca da governabilidade, que deveria ser um instrumento, e não um fim em si mesmo, os governos gastam tempo e espaço de poder tentando formar e manter o que eles chamam de "base", ou seja, um conjunto de forças políticas que no Congresso ou fora dele garantam apoio ou submissão às ações que pratica ou que deixa de praticar.

  • A expansão da democracia

    Diário do Comércio (São Paulo), em 06/04/2005

    O Destino Manifesto simboliza e significa a missão que se impôs os Estados Unidos de instaurarem a democracia em todos os países do mundo. O Iraque foi um exemplo de que os Estados Unidos se arrogaram essa missão e a estão cumprindo. Uma exceção foi e continua sendo Cuba. Os Estados Unidos recuaram em Cuba desde a dramática noite em que Kennedy resolveu bombardear a ilha se não fossem retirados daquela potência comunista do Caribe, se ela não perdesse os armamentos nucleares.

  • Palavras como pedras

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 05/04/2005

    Terra é base, dizemos todos. A terra, com suas águas, seus montes, suas árvores, suas flores, suas pedras, seus vulcões. A força da poesia de um Saint-John Perse teve precisamente essa base, dela hauriu seu entendimento geral das coisas. Perse fez questão de visitar as grandes e solitárias extensões de terra do planeta, certo de que ali se achava o significado final da vida.