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Artigos

 
  • Pequenos avanços

    O Globo, em 24/08/2017

    Independente do sistema eleitoral que venha a ser aprovado (ou não) pela Câmara, uma coisa é certa: os deputados, finalmente, entenderam que a opinião pública não aguenta mais ser ludibriada. A decisão unânime (se não contarmos o gaiato que votou a favor) de retirar o percentual do 0,5% da receita líquida para definição do fundo de financiamento das eleições dá a dimensão desse entendimento, e torna praticamente impossível que haja um golpe na Comissão de Orçamento para fixar os mesmos R$ 3,6 bilhões ou mais o tamanho do Fundo.

  • Bons serviços ao ensino superior

    Folha Dirigida (RJ), em 24/08/2017

    Temos hoje no Brasil mais de 2,5 milhões de professores. Muitos felizes por sua inequívoca vocação, mas sofrendo as agruras de baixos salários, o que vem de longe. A escritora Clarice Lispector falava de alegrias e agonias na profissão que ela também respeitava muito. Gostaria de encontrar no mestre a figura do orientador ou facilitador de aprendizagem, para atribuir-lhe a devida importância, fazendo do amor a sua maior arma. 

  • Acordo difícil

    O Globo, em 23/08/2017

    A assim chamada reforma política não encontra consenso na Câmara e no Senado, que teriam que aprovar as mudanças com duas votações cada, com pelo menos 308 votos a favor na Câmara e 49 no Senado. Qualquer coisa que venha a ser aprovada esbarrará, porém, no financiamento da campanha eleitoral, pois nem o Fundão de R$ 3,6 bilhões tem condições de ser aprovado, nem o financiamento privado, já aprovado na Câmara em 2015, passa pelo crivo do Senado.

  • PSDB e seus paradoxos

    O Globo, em 22/08/2017

    A crise atual do PSDB tem a mesma origem das anteriores, mas com uma diferença fundamental. As anteriores, como essa, eram motivadas pela disputa para a definição de quem seria o candidato do partido à presidência da República. Mas agora há um ingrediente que torna a solução mais difícil: a defesa de valores.

  • Nossa exaustão ideológica

    Jornal do Comércio (RS), em 21/08/2017

    Na busca do “virar de página” na nossa vida política, delineia-se, de saída, o abate das lideranças conspícuas, sobretudo a partir das esquerdas. Aí está o processo do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afastando-o, por agora, de toda contenda. Da mesma forma, pergunta-se pela emergência do PSB, depois da morte de Eduardo Campos. O partido, nos seus atuais comandos, diverge na radicalidade do confronto com o status quo. O DEM, por outro lado, tenta congraçar os minipartidos, à custa do que possa ser ainda a semente do diferente ou do novo, que, via de regra, se gera nas pequenas legendas.

  • A raiz dos ódios

    Folha de São Paulo (RJ), em 20/08/2017

    Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.

  • Parlamentarismo 2022

    O Globo, em 20/08/2017

    O Parlamentarismo pode ser incluído na proposta de emenda constitucional da reforma política, para ser adotado em 2022, quando o voto distrital misto será o sistema eleitoral, substituindo o “distritão”. Essa pode ser uma das novidades da reforma política, discutida ontem em um almoço na casa do presidente da Câmara Rodrigo Maia, no qual estavam presentes o presidente Michel Temer e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro do Supremo Gilmar Mendes, além de outros parlamentares.

  • Reinventar a velhice

    A Tribuna (ES), em 20/08/2017

    Reinventamos tantas coisas, porque a imaginação ama a vida e a vida ama a imaginação. Com a longevidade e o progresso da ciência, adiamos a morte no possível. 

  • Racha saudável

    O Globo, em 19/08/2017

    “É bom que rache, há momentos na vida em que é preciso tomar uma decisão”. Assim o presidente em exercício do PSDB, senador Tasso Jereissati, reagiu às críticas ao programa partidário que assumiu os erros cometidos no passado, e mostrou o partido disposto a recuperar seu eleitorado.

  • Um monólogo infinito

    O Globo, em 19/08/2017

    Há poucos dias, no Teatro Municipal de Niterói, assisti a uma alentadora cerimônia de entrega dos prêmios Zilka Salaberry de Teatro Infantil. Um caso de resistência cultural. Incluía ainda bela homenagem ao centenário de Dalva de Oliveira.

  • Cortar o mal pela raiz

    O Globo, em 19/08/2017

    O caso do sírio mostrou que existem também os sem vergonha do preconceito explícito, como o pastor Tupirani da Hora Lores, da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo.

  • Distritão misto

    O Globo, em 18/08/2017

    As negociações da reforma política caminham para uma espécie de “distritão misto”, no qual a legenda poderá ser votada para reforçar a representação partidária na escolha dos candidatos eleitos. Assim, um candidato que não estiver entre os mais votados, mas receber o reforço dos votos de sua legenda, pode superar outro.

  • O Fundão da discórdia

    O Globo, em 17/08/2017

    A Câmara caminha para um acordo que pode, até a próxima semana, alterar o texto básico aprovado pela Comissão Especial da reforma política em pontos fundamentais, com a reintrodução do financiamento de pessoa jurídica nas campanhas eleitorais, reduzindo consideravelmente, ou até mesmo extinguindo, o tal Fundo Democrático de R$ 3,6 milhões de triste memória, rejeitado pela sociedade.

  • Mudar o país

    O Globo, em 16/08/2017

    "Eu quero mudar o Brasil, não quero me mudar do Brasil." A frase da ministra Carmem Lucia, presidente do Supremo Tribunal Federal, dita ontem em um debate promovido pela rádio Jovem Pan em São Paulo, reafirma que ela é boa de frase – várias ficaram famosas, como o “Cala boca já morreu” quando votou a favor da liberação das biografias não autorizadas – mas, sobretudo, mostrou que ela dá conseqüência às frases sonoras que solta.

  • Palavras não faltam

    O Globo, em 16/08/2017

    A grande dificuldade das incursões nos territórios inimigos era o vazamento. Os traficantes são informados antes por algum membro da ‘banda podre’.