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Eu sou, realmente, a constituição
No dia seguinte ao seu discurso em frente ao Quartel...
No dia seguinte ao seu discurso em frente ao Quartel...
O tema é repetitivo e desafiador: o coronavírus. Procuro me afastar dele dia e noite, mas ele nos envolve. O vírus, sem ser visto, está por toda parte, principalmente em nossas almas. Recordo-me de meus pais, cuja memória reteve a “gripe espanhola”.
O poder e a caneta têm uma relação íntima, às vezes libertina. Mas ultimamente ela tem sido explícita.
Quando ouvi o presidente exclamar E daí? diante das mortes provocadas pelo Covid 19 tive, ânsia de vômito. Em seguida pensei: é um monstro. Um homem sem aquilo que minha mãe chamava de misericórdia.
Jair Bolsonaro está cumprindo uma espécie de via-Crucis a que é obrigado todo presidente que enfrenta um processo de impeachment sem que haja, no entanto, condições práticas de transformá-lo em realidade, embora todas as premissas estejam dadas.
O presidente Jair Bolsonaro está dando munição contra ele mesmo...
Ao afirmar que o país chegou muito perto de uma crise institucional...
No momento em que o presidente Bolsonaro se envolve em mais uma polêmica armamentista, revogando portarias do Exército que instituíam normas mais eficazes para controle e rastreamento de armas e munição, o governo vai se deparar com a notícia de que os homicídios voltaram a crescer em todo o país.
Coube ao vice-presidente Hamilton Mourão arranjar uma desculpa para justificar o escandaloso namoro de Bolsonaro com os partidos do centrão (PP, PL, PSD, Republicanos), em suma, com todos aqueles que ele dizia abominar por pertencerem à “velha política”, fisiológica, do tudo por um cargo.
Minha mulher e eu trabalhamos em casa, frente a frente.Marcia, que é arquiteta, trouxe sua mesa do escritório.
A dificuldade que o presidente Bolsonaro encontrou para nomear o substituto de Sérgio Moro no ministério da Justiça é mais uma demonstração do que o cientista político Octavio Amorim Neto, da FGV do Rio, chama de “degradação do presidencialismo”
Um vírus pôs a humanidade inteira em carne viva. O medo mora conosco, tomou o lugar do abraço. Um mundo imprevisível emergirá dessa tragédia, e nossa única certeza é a incerteza.
Uma das cenas mais comoventes na história moderna do audiovisual brasileiro está na despedida de um jovem casal, na novela “Totalmente demais”, de Rosane Svartman e Paulo Halm, atualmente em reprise, às 19h, na TV Globo.