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Artigos

 
  • Suando frio

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 16/05/2005

    Suor masculino atrai homossexuais e mulheres, diz estudo. O suor masculino excita o cérebro dos homens homossexuais do mesmo modo como acende luzinhas no cérebro de mulheres heterossexuais, mas deixa insensíveis os homens heterossexuais. No experimento, o suor era colocado em frascos de vidro a 1 cm do nariz. Folha de São Paulo / Ciência, 10.05.2005 

  • Os pecados da carne

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 15/05/2005

    As diversas religiões e seitas dominantes no mundo oriental sempre estiveram em moda. Não contam com muitos praticantes entre nós, só conheço um, que é monge budista e com quem trabalho diariamente na CBN. É um sujeito bacana, culto e honesto em tudo o que faz e pensa.Mas são inúmeros e crescentes os admiradores do Oriente e de suas religiões. "Ex Oriente lux" -do Oriente vem a luz- um ditado que aprendi em criança. Nos meios artísticos e alternativos, o Dalai Lama é uma espécie de papa, embora sofrendo a concorrência do Santo Daime, que fascina os mais radicais, ou os mais desesperados.

  • Avanços que fazem a história

    O Globo (Rio de Janeiro), em 14/05/2005

    A unanimidade mundial nas exéquias de João Paulo II fizeram de um Papa o símbolo contundente contra a “civilização do medo” que nos rodeia. A seu sucessor, no rastro deste momento único, impunha-se desbordar a expectativa do vai-e-vem entre a conservação e o progressismo. O sorriso novo de Bento XVI no balcão da basílica trazia muito desta quase transfiguração, nas palavras do novo pontífice, tão longe do cardeal Ratzinger, como estrito guardião da fé. Refletiu a humildade radical e o peso descomunal da investidura. Ainda na Sistina, cabeça baixa após os votos, um novo homem se levantava, cativo da escolha esmagadora. O fascinante de agora não é uma prospectiva de embate com a prévia lógica de Ratzinger, mas do que seja, nos tempos modernos, um primeiro Papa, teólogo e intelectual exigentíssimo, neste retorno ao profetismo do Vaticano II.

  • O Guedes

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 14/05/2005

    Não tenho certeza, posso estar enganado, como sempre, mas creio que foi o primeiro Guedes que conheci, primeiro, único e bastante. Era magro, muito magro. Eu desconfiava que ele era magro porque se chamava Guedes, mais tarde descobri que se chamava Guedes porque era magro.

  • A reunião de Brasília e a "civilização do medo"

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 13/05/2005

    A reunião em Brasília da primeira Cúpula Árabe-Latino-Americana demonstrou, no êxito e nos percalços, toda uma nova fronteira para a presença internacional das periferias do antigo Terceiro Mundo. Marcou, ao mesmo tempo, essa nossa indiscutível liderança externa, a que Lula tem dado o melhor de nossa visibilidade no após 11 de setembro, e da dita "civilização do medo". A deselegância Argentina, no rompante da saída de Kirchner, só confirmou o desconforto com o paroquial, no rompimento de nossas cláusulas de negociação mundial.A cúpula com os países do crescente foi como que o assento, ou retorno, de um grande salto começado pela busca do eixo Pretória-Nova Deli, que marcou o primeiro ano do Governo petista. O importante é que, ao abrir esses novos espaços, o País também reflui sobre as suas matrizes continentais. Mas, para dissociar-se das velhas amarras do Mercosul, como se aceitássemos um delineio político marcado pela maximização dos mercados aparentes e das projeções naturais do desenvolvimento, na sua expressão geográfica tradicional. É este Brasil largo que já logrou, inclusive, de saída, e nas Conferências de Cancún, o próprio apoio hindu ou sul-africano à quebra das visões tradicionais da OMC, na busca de uma nova perspectiva nos pactos tarifários e, sobretudo, na trazida dos Estados Unidos a um jogo de contrapesos e ao decalque da economia hegemônica no mundo contemporâneo.

  • Cúpula e orgasmo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/05/2005

    Minha leitura é positiva sobre a Cúpula América do Sul-Países Árabes, realizada nesta semana em Brasília.

  • O poder da faca em relação ao queijo

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 13/05/2005

    Não fica bem recorrer ao lugar-comum, mas ele é inevitável, sobretudo quando revela uma verdade que todos admitem. É o caso de relembrar que a democracia é o pior dos regimes políticos, exceto os demais. Ao se integrar em grupos, tribos e, mais tarde, em sociedades, o homem buscou uma forma de sobreviver com um mínimo de conflitos e um máximo de bem-estar. Experimentou a autogestão, o governo de conselhos, de casta, de elite, experimentou a anarquia e a ditadura.

  • Petróleo nas alturas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 13/05/2005

    A revista de alto conceito, The Economist , editada na Inglaterra, dedicou seu último número aqui chegado ao petróleo e seus problemas. Quem puder ler a revista vai ficar amargurado com a previsão da alta do barril, provavelmente a 100 dólares. Quanto teremos de pagar por litro, que já está em mais de 2 reais?

  • A morte do mal

    Diário do Comércio (São Paulo), em 12/05/2005

    Faz sessenta anos que um soldado do Exército Vermelho hasteou a bandeira sobre as ruínas do Reichstag, em Berlim, quase toda destruída pelos bombardeios, e se despediu do mundo que ele queria dominar o monstro Hitler, um desses seres humanos que, como se lê em Jó, no Velho Testamento, fora melhor não ter nascido.

  • O sarcasmo do Judeu

    Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), em 11/05/2005

    O Tribunal do Santo Ofício, abominável em sua essência, operou no Brasil cerca de 240 anos, com a matriz situada em Portugal, onde teve mais de 280 anos de existência. Foram várias as injustiças cometidas contra os judeus, com processos infames e descabidos. Com isso, muitos foram sacrificados e outros viveram na clandestinidade, sem poder professar claramente a sua fé original.

  • A crise na mídia

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/05/2005

    É comum a lamentação de que os jovens não gostam de ler revistas e jornais a não ser aqueles diretamente ligados ao seu universo específico. Além disso, a população madura vai também, aos poucos, questionando a oportunidade ou a necessidade de se informar na leitura diária e constante de um meio tradicional que hoje encontra novos e surpreendentes recursos de comunicação.

  • Falta sem punição

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/05/2005

    Em artigo publicado domingo passado no O Estado de S. Paulo , o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso comemorou os cinco anos de vida da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas, segundo noticiário a respeito, muitos foram os faltosos e nenhum foi punido pela falta cometida contra os dispositivos dessa lei, a melhor de autoria do ex-presidente.

  • O mar de pessoa

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 10/05/2005

    Seguir a trajetória de Fernando Pessoa no livro de Maria José de Lancastre, que tem o subtítulo de "Uma fotobiografia", é ter a oportunidade real de surpreender os momentos em que o poeta optou por uma escolha, abandonou uma tendência e fixou os rumos de sua vida. Tendo sido criado em Durban, na África do Sul, tornou-se aluno de língua inglesa, idioma em que também escreveu seus primeiros poemas e ensaios.