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Notícia

Artigo

  • Quem ganhou o debate

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 10/10/2006

    O debate de domingo na Rede Bandeirantes, em que pese a eficiência técnica de sua produção, foi de pasmosa inutilidade política e eleitoral. Se a parte técnica merece elogios, o conteúdo a cargo dos dois presidenciáveis foi de uma mediocridade desoladora.

  • Os donos da terra

    Tribuna da Imprensa (Rio de Janeiro), em 10/10/2006

    Andamos sempre em busca da verdade. Ou de uma verdade. Queremos saber quem somos, por que somos, de onde viemos, para onde vamos. Fazemos questão de atingir um conhecimento, que seja o mais completo possível, de nós mesmos. Num País formado, como o Brasil, de várias correntes populacionais, de cores diferentes, de religiões e costumes, acostumados a alimentos definidos, típicos das regiões de onde vieram, a urgência de sabermos tudo é maior e mais urgente.

  • O dossiê misterioso

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 11/10/2006

    Os jornais da cidade de São Tomé das Três Lagoas receberam denúncia, de pessoa que pediu para não ser identificada, de que o prefeito comprara um elefante por um milhão de reais e pretendia aumentar a renda do município com a exposição do elefante, uma vez que, num raio de 300 km, ninguém sabia como era ou podia ser um elefante.

  • Olhar itinerante

    Jornal do Brasil (RJ), em 11/10/2006

    Quando escrevi, já faz tanto tempo, o meu livro Em torno da sociologia do caminhão, tinha exata noção de que haveria de ainda ler muito pelo tema sobre o qual me apaixonei. Há um provérbio hindu que recomenda somente falar quando isso vier a ser melhor do que o silêncio. Depois da provocação da leitura do livro Olhar itinerante, resolvi quebrar o silêncio recomendável e tentar dar um depoimento mais do que entusiasmado.

  • Razão & emoção

    Folha de São Paulo (São Paulo), em 12/10/2006

    Foi generalizada a impressão de que Alckmin se saiu melhor no primeiro debate com Lula, na Bandeirantes. Nem por isso aumentou sua aceitação no eleitorado, pelo contrário, perdeu três pontos, com Lula abrindo uma diferença de 11 pontos. Duas considerações sobre esse fato. Primeira: num debate, o que vale não é o apelo à razão, mas o tom de indignação com que se ataca ou se defende. Alckmin mostrou-se indignado, acuando Lula diversas vezes. E isso contou pontos para a sua performance no debate. Segunda: por maior que seja a audiência dos debates na TV, o grosso do eleitorado não toma conhecimento deles. Mais da metade da população não lê jornais e revistas, votando por empatia pessoal com os candidatos. Isso explica desde o meio milhão de votos que o estilista Clodovil conquistou em São Paulo até a liderança de Lula nas pesquisas, sempre em primeiro lugar, apesar de todos os escândalos que marcaram os últimos meses de seu governo. O eleitor médio vota em Lula porque ele é pobre, faz o gênero gente como a gente. Depois de anos em que os dirigentes do país foram da classe rica e instruída, a opção preferencial é por um pobre que se orgulha de ter a mãe analfabeta. A menos que ocorra um fato realmente novo, apesar dos debates que ainda virão, o eleitorado poderá mudar de opinião sobre Lula, mas não de dar seu voto àquele que o representa política e socialmente.Fernando Gasparian foi uma das principais referências culturais do Brasil contemporâneo. Comovente a sua luta contra o regime militar. Tenho orgulho de ter sido um de seus admiradores incondicionais. A última vez que o vi, era o mesmo Gasparian dos tempos de luta por um Brasil mais justo e civilizado.

  • Debates não mudam mais votos

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 13/10/2006

    O debate da Band acabou em anticlímax. Não se trata de saber quem ganhou, mas quem perdeu menos. E, de parte a parte, esgotaram-se os argumentos para que um novo encontro venha, de fato, a se transformar no fantasma de uma derrota de Lula, ao último momento. O que se assistiu foi, ao mesmo tempo, a pobreza radical da temática, pondo em causa mesmo o nível de cultura política compatível com a expectativa eleitoral e a agonia deste segundo turno.Será em vão que Lula pedirá um confronto de fundo sobre programas de governo. Ou que Alckmin escape da estrita perspectiva paulista, no dizer a que veio. Nem o mero arrolar de cifras ganhará qualquer afrodisíaco para uma mudança de voto. Foi-se à rinha inesperada da agressão, em todos os seus esporões verbais.A contundência não foi ao golpe de temas, nem à convicção do dito, mas a atitude ou ao "caras e bocas", próprias a um programa de auditório. Respostas lidas ou decoradas; afoiteza ou tatibitate, a faltar só ataques mútuos sobre a indumentária, ou à cor das gravatas dos adversários.No jogo só de pontos perdidos, fica a competição por quem mais avançou, no acusar o outro de mentiroso. Mas o gesto largo coube, de qualquer forma, ao presidente, quando cobrou a discussão engasgada; pediu abertura de horizontes, sempre retrancada por Alckmin, ou jogou sem concessões, na amplitude do confronto entre o seu governo e o do antecessor.Uma impressão final, no bater do martelo, é a de que, se a corrupção é generalizada e se incrustou no sistema de poder brasileiro, no governo Lula começa a averiguação e a polícia diz a que vem, e algema.O candidato da oposição mostrou também que não têm mais bala na manga, tanto de fato o moralismo sova o seu argumento logo. Não há mais dinheiro nas gavetas para trazer ao vídeo.Qual a munição final dos tucanos? Não gastou Lula mais em viagens que FHC. A acusação já foi às temeridades inadmissíveis, num percurso fatal, como o do tiro no vídeo - ou no pé.Perderam-se os contendores na floresta de siglas e no febeapá das políticas de educação, sem que Lula pudesse salientar o essencial. O percento hoje do país pobre que chega de fato ao ensino superior dobrou sobre o anterior.A acusação da mentira é a mais promíscua, neste tipo de debate-limite. Repete-se. Mas um debate rui quando um contendor já aposta sobre o nível de consenso da opinião pública; entre argumentos surrados, e trampas da bobagem. O "aero-Lula" foi, de vez, enterrado como sandice sem direitos a coroas. Num quadro de subcultura também, afinal, se viram páginas.Esta eleição tem o número mínimo já de indecisos. E menor, ainda, de néscios ou ingênuos, em quem Alckmin veja, ainda, um reduto de votos.

  • A dignidade do povo

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro), em 13/10/2006

    No atual mundo da globalização, observam-se, mudanças em todos os setores da sociedade, determinadas pelos avanços da ciência e da tecnologia nas áreas da microeletrônica, da inteligência artificial, da engenharia genética, das viagens espaciais, das transformações nos meios de transportes, etc. Vivencia-se uma espécie de Terceira Revolução Industrial, cujos efeitos geram mudanças nos hábitos, costumes, valores e no cotidiano de todos os cidadãos.