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Artigo

  • Cego para a verdade

    Um príncipe morava num palácio imenso e isolado. Ele não sabia o que se passava além dos muros de onde morava. Tinha tudo fácil e não convivia com o mundo. Quando atingiu a idade adulta, ele começou a sair. Logo cruzou com um enterro, nas ruas encontrou pessoas pobres e viu leprosos. Desesperado, o príncipe voltou ao castelo. “Me responda com sinceridade: existe alguma maneira de não ter que enxergar as misérias da vida?” “Lute para melhorar o mundo”, disse o sábio. “Não existe nenhuma solução mais fácil?”, perguntou o príncipe. “Sim, furar os olhos”.

  • A saudade paira no ar

    Foi uma sessão histórica da Academia Brasileira de Letras, considerada também como a Casa da Memória. O presidente Marcos Vilaça decidiu homenagear sete acadêmicos, com a aposição de quadros com os seus retratos, nas instalações do Petit Trianon. Famílias respectivas estiveram presentes.

  • Tempo e iluminação

    Um mestre costumava dizer para seus discípulos: “Aqueles que se esforçam podem alcançar a iluminação em sete dias. Se não conseguirem, com certeza a alcançarão em sete meses ou sete anos.”. Entusiasmado, um dos jovens discípulos perguntou como conseguiria, por sua vez, chegar à sabedoria. “Concentração”, disse-lhe o mestre. O jovem começou a praticar e aos poucos descobriu o quanto o tempo era importante no caminho espiritual. E foi neste momento que, praticamente sem dar conta do que estava acontecendo, tornou-se um iluminado.

  • A ameaça da febre amarela

    Isto de o governo negar ou frear a corrida à vacina da febre amarela, não quer dizer nada. Muitas negativas do governo já foram esclarecidas e comprovadas, não adiantando nada, pois a necessidade da vacina se comprovou.

  • Inédito de Cecília Meireles

    Sob o signo de Cecília Meireles vivemos todos os que nos encantamos com a variedade espantosa da poesia neste País de poetas. No ano de seu centenário, 2001, o Rio de Janeiro, seu chão - hasteou a bandeira ceciliana em forma de conferências, seminários, selo comemorativo, leituras públicas de sua obra. Houve reedições de livros de poesia, como "Ou isto ou aquilo" e "Romanceiro da Inconfidência", que se isolam num altar à parte da nossa poética.

  • Morte de Jango na Justiça

    RIO DE JANEIRO - A família de João Goulart deu entrada na Justiça a uma ação sobre a morte do ex-presidente, que teria sido assassinado no Uruguai por membros de uma Operação Escorpião, que foi a antecessora da Operação Condor , destinada a eliminar pessoas que pudessem perturbar a paz do Cone Sul da América Latina, então governada por regimes militares.

  • O pecado e a oração

    O monge morava na rua de uma prostituta. Vendo que ela recebia homens, chamou-a de pecadora. Abalada, ela orou e pediu um novo trabalho. Não encontrou e voltou a prostituir-se. A moça queria sair daquela vida. No mesmo dia, o anjo da morte a levou. Por vontade de Deus, também carregou o monge, que foi levado ao inferno. Ao cruzarem no caminho, o monge questionou Deus. Um anjo disse: “Enquanto você se enchia com o pecado alheio, esta mulher orava. A alma dela ficou tão leve depois de chorar, que a levaremos ao paraíso. A sua, de tão pesada, não subirá”.

  • Pequenas assombrações de verão

    No fim deste mês, como todo ano, deverei passar uns dias em Itaparica. A vida está parecendo cada vez mais que quer dar a apressadinha do fim, os amigos vão sumindo, dá saudades da infância, que os anos não trazem mais. No caso de Itaparica, não é impossível que a própria ilha suma, porque o nível do mar está subindo e todas as ilhas como ela desaparecerão. Num futuro bem remoto, quem sabe, talvez até questionem sobre se a ilha alguma vez existiu mesmo, como hoje fazemos com Atlântis. Entrarei na História, Deus permitindo, como um dos maiores mentirosos brasileiros de todos os tempos, inventor até de uma ilha e seus habitantes.

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