Celso Lafer toma posse na ABL
Publicada em 26/11/2006 (atualizada em 27/11/2006)
do cientista político Celso Lafer que será recebido pelo acadêmico Alberto Venancio Filho...
Publicada em 26/11/2006 (atualizada em 27/11/2006)
Publicada em 23/11/2006 (atualizada em 24/11/2006)
Publicada em 23/11/2006 (atualizada em 24/11/2006)
Publicada em 23/11/2006 (atualizada em 24/11/2006)
Publicada em 22/11/2006 (atualizada em 23/11/2006)
Publicada em 22/11/2006 (atualizada em 23/11/2006)
Publicada em 22/11/2006 (atualizada em 23/11/2006)
O Oriente Médio toma uma direção nunca esperada por nenhum dos planejadores da Guerra do Iraque. Até hoje ninguém sabe exatamente as motivações que levaram ao conflito. Bush justificou-as como a necessidade de uma guerra contra o terrorismo, a existência de armas de destruição em massa, químicas, atômicas ou seja lá o que fosse. Essa versão não resistiu dois meses e restou a de que era mesmo uma birra de família porque - expressão do presidente dos EUA - "Saddam quis matar papai". A doutrina Rumsfeld da guerra preventiva também ruiu por terra porque, se a versão da existência das armas não era verdadeira, a tal prevenção também não era.
Não sou pela correta grafia das palavras nem pela gramática correta; ambas são convenções
Para onde vai a visão americana depois da vitória democrática, diante da declaração dos experts militares de que será, pelo menos, de dez anos a permanência das tropas no Iraque? E como reagirá Washington à proposta já da Europa mediterrânea, de juntarem-se a França, a Espanha e a Itália, por forçar uma solução para o impasse do Oriente Médio, independentemente do que pense o Salão Oval? Ou, sobretudo, e frente às fendas abertas à hegemonia, pela derrubada de Rumsfeld, o que se pode esperar da passagem do Irã à ofensiva, numa concertação internacional, convidando a Síria, o Iraque - e, especialmente, a Turquia - para a estabilização da área?
Há 70 anos era publicada, no Rio de Janeiro, uma obra que marcaria de forma indelével a cultura brasileira. Trata-se de Raízes do Brasil. O autor, o intelectual, historiador e antropólogo Sérgio Buarque de Hollanda, é por muitos conhecido como o pai do Chico, o que mostra o poder do genoma; mas ele é, sobretudo, um lúcido intérprete da realidade brasileira.
Imagino que o gentil leitor ou a encantadora leitora possam suspirar mal resignados, diante do título acima: lá vem ele com assombrações para o futuro do país outra vez. Ledíssimo engano, pois não estou com preocupação nenhuma em relação a “este país”. As fontes oficiais, a começar pelo presidente, nos revelam que o país está pronto. Está tudo arrumado para o desenrolar do espetáculo do crescimento, chega a dar para sentir no ar o clima de largada para a Grande Disparada à Frente que experimentaremos a partir do próximo mandato. É só esperarmos até o novo ano, não vamos começar agora, com o Natal, o réveillon e a semana santa já aí. A data certa é um belo dia de abril, para ficar tudo ajeitado como devia e o homem dar a bandeirada.
Todos os projetos desenvolvidos pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro têm que estar ligados ao desenvolvimento econômico, ao mercado de trabalho, representado pelas empresas que se instalaram no estado. Essa é uma preocupação e uma orientação da governadora Rosinha Garotinho. Todo treinamento de professores tem o condão de respeitar essa proposta. Queremos que os professores aperfeiçoem suas performances junto aos alunos e que tenham os olhos para fora da escola, com foco na atração dos pais e dos empresários. A Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro é a terceira maior empresa do país: são 1 milhão e 600 mil alunos, que recebem duas refeições diárias, 80 mil professores e 20 mil no pessoal de apoio. Só perdemos para as secretarias de educação de São Paulo e de Minas Gerais.
No princípio, a inteligência estava acima de todas as coisas. Lado a lado com a beleza - que, já dizia Platão, é o esplendor da verdade.Aos poucos, com os trancos e barrancos da vida, fui percebendo que a inteligência era uma baia (não confundir com Bahia) onde a burrice se cevava, engordava, dava crias. E a beleza, bem, nada mais era do que um ponto de vista.
Deu-se que, folheando uma revista estrangeira, tomei conhecimento de que em Campione, na Itália, os cobras dos cobras em matéria de astros estiveram reunidos numconvescote científico e moral. Li as conclusões a que chegaram os doutos - e cito alguns deles: o ex-astrólogo de Fellini, o oráculo da nobreza inglesa,a ex-modelo de Chanel, Elisabeth Tessier Du Cros, a maga famosa na França, por aí afora. Bem verdade que senti falta de Paulo Coelho neste seleção de sábios esotéricos, mas nem tudo é perfeito neste mundo regido por forças além da nossa vã filosofia.