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Artigo

  • A lenda da forca nova

    Conta a lenda que existia uma cidade onde todos os habitantes viviam felizes, menos o prefeito, porque não tinha como usar sua autoridade com a população. Um dia, começou uma obra na praça. A curiosidade do povo foi aumentando, até que chegou o dia da inauguração. A multidão esperou até que os tapumes foram retirados e apareceu… uma forca. Novinha em folha, com a corda balançando ao vento e as ferragens do alçapão lubrificadas. Todos que passavam viam a forca. As pessoas foram ficando tristes, começaram a se perguntar o que aquela forca fazia ali e passaram a ir à Justiça resolver coisas que antes eram resolvidas de comum acordo. Passaram a ir ao tabelião registrar documentos que antes eram baseados apenas na palavra dada. E passaram a escutar o prefeito em todos os assuntos, com medo da lei. A lenda termina dizendo que a forca nunca foi usada. Mas bastou sua presença para mudar tudo para sempre.

  • O futuro da política (2)

    Jornal do Commercio (PE), em 25/12/2008

    A reforma política que interessa ao País transcende o universo de normas jurídicas, disposições legais e atos normativos que regulam os pleitos do segundo maior colégio eleitoral do mundo ocidental. Ela deve ser bem mais abrangente. Refiro-me, em especial, às instituições políticas, ao relacionamento entre os poderes do Estado, à organização federativa e, sobretudo, às práticas que constituem a nossa cultura política – velha de 500 anos – desde que aqui aportaram as estruturas do poder colonial, sob o qual vivemos por mais de três desses cinco séculos.

  • Pra frente, Brasil

    RIO DE JANEIRO - Impossível não comentar o primeiro escândalo do ano. Não tenho condições para analisar o pacote baixado na última quarta-feira, aumentando impostos para cobrir a arrecadação da CPMF, que não foi prorrogada. Nada entendo de economia e de tributação, dou de barato que as medidas tomadas são necessárias e em proporção adequada.

  • O feriado de amanhã

    Já escrevi, aqui e em não sei mais lá em quantas publicações, a respeito do Sete de Janeiro, mas receio que bem poucos lembrem qualquer coisa da verdadeira data magna da independência brasileira. Meu avô, o coronel Ubaldo Osório, historiador, patriota e orador cívico, nunca se resignou com tal injustiça e quem o ouvia desdenhar do Sete de Setembro logo se contaminava com sua indignação. Amanhã, é claro, devia ser feriado nacional, pois é a data em que os itaparicanos expulsaram definitivamente o opressor lusitano e a ilha se tornou, no longínquo 1823, quiçá o primeiro solo realmente brasileiro. Bem sei que outras cidades, notadamente no recôncavo baiano, reivindicam a mesma glória, mas advirto aos que assim pensam, em qualquer parte do orbe terrestre, que o fantasma de meu avô, com o sobrolho cerrado e as bochechas panejando de cólera, virá assombrá-los, tão certo quanto o domingo vem depois do sábado.

  • As duas gotas de óleo

    No alto da pequena cidade de Tarifa existe um velho forte construído pelos mouros. Lembro-me de ter sentado ali com minha mulher, Christina, em 1982, olhando pela primeira vez um continente do outro lado do estreito: a África. Naquele momento, não podia sonhar que este momento de preguiça no final de uma tarde iria inspirar uma cena no meu livro mais famoso, “O Alquimista”.Tampouco podia sonhar que a história a seguir, escutada no carro, serviria como um excelente exemplo para todos nós que estamos em busca do equilíbrio entre o rigor e a compaixão.

  • O futuro da política (final)

    Os sistemas eleitoral, partidário e de governo são esferas de ação independentes. A experiência empírica comprova, não só em nosso caso, mas nos de outros países que adotam o sistema proporcional, as conseqüências que o professor Maurice Duverger procurou demonstrar no seu livro pioneiro Os partidos políticos: esse sistema favorece a proliferação do espectro partidário, enquanto o sistema majoritário privilegia a sua contenção.

  • Vale a pena escutar

    Há pelo menos duas pessoas interessantes na vida de Alexander Graham Bell, o inventor do telefone. Uma é o imperador Dom Pedro II, que tomou conhecimento do invento de Bell na Exposição Internacional de Filadélfia, em 1876, e ficou simplesmente maravilhado ouvindo Shakespeare pelo aparelho: "Meu Deus, isto fala!". A segunda pessoa foi a noiva do inventor, Mabel Hubbard, que era grande companheira e incentivadora. Mabel tinha um déficit auditivo, o que levou o dedicado Graham Bell a confeccionar um aparelho para ajudá-la a ouvir melhor. Tinha o tamanho de um tijolo e funcionava à base de duas grandes baterias. Ou seja, carregar aquilo era um transtorno quase tão grande como o déficit auditivo. E o pior é que não resolvia o problema.

  • As lições da CPMF

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu o número do prejuízo causado pela perda da CPMF: foram mais de 1 bilhão e 600 mil reais destinados à saúde pública, mas ficamos sabendo pela mesma fonte oficial que não se viu progresso digno de nota na área da saúde realizado com a verba da CPMF.

  • Sintonia sexual

    O sexo tem o poder de crepitar eletricamente com energia intensa e de provocar uma elevação de consciência. Mas não basta simplesmente ficar ligado. Os animais são capazes de ficar estimulados fisicamente sem nenhuma premeditação. O sexo desconectado, fora de sintonia, é incompleto. Reduz a intimidade física às suas possibilidades mais limitadas, tornando-a vazia e, com bastante freqüência, previsível ou até mesmo aborrecida. Como uma má reprodução de uma obra de arte, replica os movimentos, mas falta-lhe a visão e a inspiração que elevam o original à grandeza.

  • O amor

    Extra (RJ), em 30/12/2007

    Há momentos em que gostaríamos muito de ajudar determinada pessoa, mas não podemos fazer absolutamente nada. Ou as circunstâncias não permitem que nos aproximemos ou a pessoa está fechada para qualquer gesto de solidariedade e apoio. Então, tudo o que nos sobra é o amor. Nos momentos em que o resto é inútil, ainda podemos amar. Amar sem esperar recompensas, mudanças de atitude ou qualquer gesto de agradecimento. Se conseguirmos agir desta maneira, a energia do amor começa a transformar o universo a nossa volta. Quando esta energia aparece, sempre consegue realizar o seu trabalho. “O tempo não transforma o Homem, O poder da vontade não transforma o Homem. O poder da vontade não transforma o Homem. O amor, sim, este tem o poder de transformar o Homem.'"

  • A história e suas faces

    Extra (RJ), em 31/12/2007

    Um capitão da marinha comentou com um sábio: “É perigoso transmitir uma tradição religiosa através de histórias. As pessoas podem entender o mesmo texto de maneiras diferentes”. “Graças a Deus é assim”, respondeu o sábio. “Podemos mostrar que a verdade tem muitas faces”. “Mas o senhor não teme que possam interpretar de maneira errada seus ensinamentos?”, perguntou. “Uma taça pode conter vinho, água ou leite e continuará a mesma taça. Uma história será sempre a mesma, independentemente da interpretação que tiver”, finalizou o sábio.

Notícia

  • Zélia Gattai recebe prêmio italiano

    Publicada em 06/01/2008 (atualizada em 07/01/2008)

    O embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, entregou à acadêmica o "Órdine della Stella".
  • Os centenários de agora

    Publicada em 06/01/2008 (atualizada em 07/01/2008)

    O diplomata e escritor Felipe Fortuna reflete sobre os centenários que irão movimentar o 2008.
  • Um século sem Machado de Assis

    Publicada em 06/01/2008 (atualizada em 07/01/2008)

    O centenário de morte do fundador da Academia Brasileira de Letras é destaque também no jornal "A Gazeta".