AO VIVO: "A cigana e o mulato" inaugura o 4º Ciclo de Conferências
Publicada em 23/06/2008
Publicada em 23/06/2008
Publicada em 23/06/2008
Publicada em 23/06/2008
Publicada em 20/06/2008
Publicada em 19/06/2008
Evento acontece no dia 20 de junho, na Casa do Brasil da Universidade Complutense de Madri.
Não há dúvida de que a palavra estresse, aportuguesamento do inglês stress, entrou na linguagem popular. E stress, por sua vez, passou a integrar o vocabulário da medicina quando, em 1936, o pesquisador Hans Selye (húngaro de nascimento, mas residente no Canadá) publicou um artigo sobre o que acontece quando o organismo enfrenta um desafio ou um risco inesperados: uma doença, esforço físico demasiado, falta de alimento, infecção. Há uma fase de alarme, com alterações imunitárias e hormonais, seguida por uma fase de adaptação. Para a maioria das pessoas, o estresse não tem este sentido. Significa antes sobrecarga emocional. Quando alguém diz que está "estressado", entendemos que está preocupado, nervoso. E há muita gente estressada ao nosso redor. O que levanta uma questão: como é que a gente lida com o estresse?
Sei que, para os lulistas religiosos, a ressalva preliminar que vou fazer não adiantará nada. Pode ser até tida na conta de insulto ou deboche, entre as inúmeras blasfêmias que eles acham que eu cometo, sempre que exponho alguma restrição ao presidente da República. Mas tenho que fazê-la, por ser necessária, além de categoricamente sincera. Ao sugerir, como logo adiante, que ele não está regulando bem do juízo, ajo com todo o respeito. Dizer que alguém está maluco, principalmente alguém tido como sagrado, pode ser visto até como insulto, difamação ou blasfêmia mesmo. Mas não é este o caso aqui. Pelo menos não é minha intenção. É que às vezes me acomete com tal força a percepção de que ele está, como se diz na minha terra, perturbado da idéia que não posso deixar de veiculá-la. É apenas, digamos assim, uma espécie de diagnóstico leigo, a que todo mundo, especialmente pessoas de vida pública, está sujeito.
O gênio literário do padre Antonio Vieira foi ressaltado, de modo enfático, na Academia das Ciências de Lisboa, quando um dos seus mais brilhantes membros, o escritor António Valdemar, fez importante pronunciamento, a propósito do IV Centenário de Nascimento do autor de Sermões e Cartas antológicos.
RIO DE JANEIRO - Nos tempos da 2ª Guerra Mundial, personagem criado por Walt Disney para a política da boa vizinhança, o papagaio Zé Carioca meteu-se a mágico, arregaçou as mangas na base do "nada aqui nesta manga, nada aqui nesta outra manga". De uma delas caiu uma carta de baralho, o ás de espadas, que ele trazia para qualquer emergência em mesa de pôquer.
Na semana passada, o presidente Lula sancionou o projeto de lei que cria, no Código Civil, a opção de guarda compartilhada dos filhos de pais separados. Até agora só havia a guarda unilateral, ou seja, o filho ficava com um dos pais, geralmente com a mãe. E isto dava origem a uma figura que acabou se tornando típica: a figura do pai de fim de semana, o pai que vai buscar o filho em geral na sexta à noite e devolve-o no domingo à noite. Como funciona isto? Num blog encontrei um pungente depoimento a respeito. É um pai que declara, patético: "Eu, que desde o dia em que o meu filho nasceu abdiquei de muita coisa para estar perto dele, eu que, por causa do bebê, desisti de projetos profissionais e recusei propostas tentadoras, eu que cuidei dele, eu que sabia o horário certo de aquecer o leite para a mamadeira, eu passei a pai de fim de semana." Uma semana, continua o relato, que custava a passar. E que culminava num fim de semana nem sempre tranqüilo, rotineiramente passado num shopping. Por que o shopping? Porque o shopping oferece diversão, comida, oportunidade de compras; o shopping ajuda a vencer a ansiedade não raro associada a estes encontros.
Lemos em um dos jornais de grande circulação em São Paulo que 11 militares são indiciados pelo assassinato de jovens no Rio de Janeiro. Já tratamos deste assunto na semana passada e não queríamos voltar ao assunto, mas devemos, em respeito às Forças Armadas, replicar o tema discutido fartamente nos últimos dias.
A notícia de que militares são responsabilizados por crime no Rio de Janeiro - pelo qual o ministro da Defesa, Nelson Jobim, sobe o Morro da Providência e pede perdão as mães dos jovens executados por milícias rivais - criou um caso pavoroso entre o Exército e comunidade civil. Embora o pedido de perdão tenha sido divulgado por todos os meios de comunicação, a rigor não foi ele aceito pelas famílias dos jovens entregues aos traficantes, que os torturaram e os executaram.
O CONCEITO e a idéia das Forças Armadas estão ligados indissoluvelmente à existência do Estado. As próprias finalidades deste último legitimam a manutenção de forças organizadas com o propósito de tornar efetiva a soberania e de enfrentar conflitos. Para isso, elas terão de ser capazes de garantir a própria existência do país e de enfrentar ameaças externas. Daí a necessidade de serem modernas, profissionalizadas, com salários dignos e recursos humanos bem preparados.
Foi um personagem maravilhoso, com suas manias e o senso crítico que nunca o abandonou
Os EUA continuam rachados entre a nação das liberdades fundamentais e o governo da "civilização do medo" sem quartel