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Artigos

  • O mundo e a segurança

    Diário do Comércio (São Paulo), em 25/11/2005

    Quando no século XIX o mundo verificou que não podia contar por muito tempo com a garantia da caridade para os menos favorecidos, buscou-se dar-lhes segurança estatal. Foram criados, então, os regimes previdenciários e pensionários, para atender com segurança à massa pobre, que se deslocara ou que fôra deslocada da agricultura para indústria em fase de expansão.

  • A França em destaque

    Diário do Comércio (São Paulo), em 24/11/2005

    A erupção da violência na França foi assunto obrigatório em todas as latitudes do planeta. É a doce França falando para o mundo sobre a forma de choques ideológicos, as contradições do mundo moderno em face de sua tradição matizada de sangue, na defesa das liberdades, do ideal de igualdade e fraternidade, contra os quais se levantam forças decididas a abatê-las.

  • Ministério compacto

    Diário do Comércio (São Paulo), em 23/11/2005

    Nos regimes parlamentaristas, dos quais a Inglaterra é a pátria, os ministérios são compactos, pois o primeiro-ministro é o presidente do conselho e não admite divergências que abalem o compromisso político. Já no regime presidencialista, temos visto que há divergências sem que o presidente, que também tem a função de um "primeiro-ministro", consiga demover os divergentes e manter a unidade ministerial.

  • Salve-se o Mercosul

    Diário do Comércio (São Paulo), em 22/11/2005

    Os presidentes José Sarney, pelo Brasil, e Raúl Alfonsín, pela Argentina, deram vigoroso impulso ao Mercosul. Na fase cálida das duas presidências, o Mercosul deu a impressão de que iria constituir-se numa réplica do Mercado Comum Europeu, que resultou na União Européia. Não se cogitava e não se supunha as singularidades da política latino-americana. Mas o Mercosul foi poupado até agora e continuará sendo, assim esperamos, para se solidificar num organismo capaz de impor uma efetiva União, com um número de países-membros ainda maior.

  • Em defesa da Amazônia

    Diário do Comércio (São Paulo), em 21/11/2005

    Durante o transcurso do governo de Fernando Henrique Cardoso escrevi alguns artigos em defesa da Amazônia, procurando destacar a nota dominante da grandeza da região e da necessidade de que aquele patrimônio florestal de alta importância científica e econômica seja preservado.

  • Situação revolucionária

    Diário do Comércio (São Paulo), em 17/11/2005

    O mundo deriva perceptivelmente para uma situação revolucionária, que pode tornar incontornável o rastilho aceso na França e que já se espalhou pela Alemanha, Itália e Espanha.

  • A reeleição

    Diário do Comércio (São Paulo), em 16/11/2005

    A tradição brasileira firmou-se nos mandatos de um só pleito em quatro anos, evidentemente decalcado dos Estados Unidos. Foi assim desde o primeiro mandato, do Marechal Deodoro da Fonseca. Depois da queda de Getúlio Vargas, em 45, foi adotado o mandato em cinco anos, prolongado para seis anos no último governo dos generais.

  • Palocci em questão

    Diário do Comércio (São Paulo), em 14/11/2005

    No meio de chuvas e trovoadas, característica da crise política que envolveu o Brasil, vemos que um setor do governo está sendo protegido pela conduta do ministro Palocci e das autoridades que compõe a sua área, como a presidência do Banco Central.

  • Em programa televisivo

    Diário do Comércio (São Paulo), em 11/11/2005

    Convidado do vitorioso programa Roda Viva , da Rede Cultura, o presidente Lula respondeu ao que lhe foi perguntado na sede do governo. Todas as questões submetidas ao presidente foram longamente ponderadas, inclusive pela sua repercussão de opinião pública, pois a entrevista transcorreu numa situação anômala, sob intensa crise, que é essa em que se encontra a Nação. O presidente Lula tem suficiente desembaraço para enfrentar foros como o Roda Viva e sair-se bem do encontro como ele se saiu, pois por quanto não se comprometeu. Fez muito bem a direção do programa em convidá-lo, dando-lhe a cena máxima do presente, que é a televisão, em um programa de altíssimo conceito.

  • Rastírio revolucionário

    Diário do Comércio (São Paulo), em 10/11/2005

    Taine descreve em La France Contemporaine a manhã de 14 de julho de 1789 nos aposentos reais. O duque de La Rochefoucalt-Liancourt deu ao rei as notícias apavorantes procedentes da Bastilha. Disse-lhe o rei Luís XVI: "É uma revolta?" Respondeu o duque: "Não, sire, é uma revolução!".

  • Enfim, apareceu

    Diário do Comércio (São Paulo), em 09/11/2005

    Quem acompanha a história econômica e política do Brasil dos últimos 50 ou 60 anos sabe que o Banco do Brasil tem tido uma participação importante nas crises políticas de vários governos republicanos. Em uma delas, levou Getúlio Vargas ao suicídio e exumou para a opinião pública os bastidores de uma trama político-partidária-institucional que envolveu toda a vida pública brasileira numa crise que até hoje ainda tem repercussões. Isto porque o Banco do Brasil foi em vários governos, desde o último até o menos recente, o grande estabelecimento bancário de apoio à economia nacional e foi usado para fins insatisfatoriamente condenados.

  • Paris em chamas

    Diário do Comércio (São Paulo), em 08/11/2005

    Passei em Paris e na Côte d’Azur 15 dias. Fui espairecer com civilização e cultura na mais encantadora das regiões que conheço, onde passei os melhores anos de minha vida. Venho falar de Paris por chegar de lá e dos reencontros entre polícia e populares, a primeira defendendo a ordem e os segundos querendo como, se vê, a desordem.

  • A taxa de juros de sempre

    Diário do Comércio (São Paulo), em 31/10/2005

    A taxa Selic já deu o ar de sua sua graça, reduzindo os juros em meio ponto, considerada baixa pelo presidente Lula. Sabemos de sobra que a taxa de juros está ungida à fórmula de combate a inflação, essa praga que ainda nos provoca e é indesejada por todos e em todas as classes sociais.

  • A invenção do Caixa 2

    Diário do Comércio (SP), em 28/10/2005

    Há invenções das quais ninguém ouviu falar, nem mesmo do nome do inventor, e que, no entanto, mudaram a face da terra. Cita-se sempre a roda, que os gaiatos atribuem a um português, mas não têm provas. Outras invenções entraram nos hábitos cotidianos e tornaram mais cômoda a vida e ninguém ouve falar do seu autor.