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Artigos

  • Os 725 anos da Universidade de Coimbra

    Correio Braziliense , em 25/07/2015

    Não há no Brasil uma universidade que tenha comemorado 100 anos de existência. Enquanto isso, em Portugal, a tradicional Universidade de Coimbra (UC) faz 725 anos, em meio a grandes e merecidos festejos.

  • Pessoa por pessoa

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 18/11/2008

    Seguir a trajetória de Fernando Pessoa é ter a oportunidade real de surpreender os momentos em que o poeta optou por uma escolha, abandonou uma tendência e fixou os rumos de sua vida. Tendo sido criado em Durban, na África do Sul, tornou-se aluno de língua inglesa, idioma em que também escreveu seus primeiros poemas e ensaios.

  • Pessoas eminentes

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 11/11/2008

    Numa façanha literária capaz de fornecer elementos para a compreensão de todo um período de nossa história, o jornalista e analista internacional João Lins de Albuquerque conversou com cinqüenta pessoas eminentes nos mais diversos setores mundiais de atividade nos Séculos XX e XXI.

  • A Lua que vem da Ásia

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 28/10/2008

    Nesta vida agitada de ler livros e mais livros, principalmente brasileiros, dos que possam elevar nossa literatura a nível mais alto - e a nós mesmos, como leitores, a um plano maior de entendimento - encontramos de vez em quando obras que abrem caminhos. Meu espanto diante de um livro nunca foi tão grande como o que senti há muitos anos, ao ler o romance "A lua vem da Ásia", de Campos de Carvalho.

  • A límpida voz do poeta

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 21/10/2008

    Num "trabalho em progresso", exerce Guilherme de Almeida, desde seus primeiros versos, uma função de unificador de relações e de semelhanças. Seu pensamento poético funciona com rapidez no associar parecenças, com a faculdade de descobrir "estranhas combinações nas coisas comuns". A relação é uma ordem entre diferenças, mas pode ser também um grito.

  • Memória de Amélia

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 07/10/2008

    Perdemos na semana passada, aos 96 anos de sua idade, a escritora Amélia Sparano, que deixou a Itália na juventude, no decorrer da Segunda Guerra Mundial do século XX. Tornou-se aqui uma escritora também brasileira. Precisamos lembrá-la como poeta e ficcionista brasileira, dominando nossas palavras como o fizera antes com seu belo idioma italiano.

  • Um livro necessário

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 30/09/2008

    Tenho insistido na profunda identidade existente entre as diversas formas da arte de narrar, porque aí me parece jazer a raiz de todos os ímpetos de renovação que ela comporta. O tom de epopéia, a narração feita em versos que integram muita poesia popular, tudo participa de um mundo de ritmos que tem início quando a criança começa a ouvir histórias da mãe, da tia, da avó e da babá. A cadência da narrativa, suas marcações, seus cortes, suas interrupções seu espanto, tudo se liga ao fôlego, à respiração do menino e da menina.

  • Vocação de escrever

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 23/09/2008

    Campos de Carvalho já era um nome nacional quando publicou "O púcaro búlgaro". Seus livros anteriores - "A lua vem da Ásia", "Chuva imóvel" e "Vaca de nariz sutil" - haviam-no colocado em nível de vanguarda em nossa ficção. O tom geral de "O púcaro búlgaro" é o cômico. Sua comicidade não fica, porém, somente em situações externas. Jogo-de-palavras, fá-lo ele a cada instante, e sua variedade estilística se adestra com isto. A partir de dois proparoxítonos - púcaro e búlgaro - vai Campos de Carvalho tecendo sua risibilidade vocabular, acumulando qüiproquós, como os bons humoristas de qualquer tempo e arte, Rabelais ou Chaplin, Marivaux ou Tashlin.

  • Vilaça presidente

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 09/09/2008

    Os dois anos em que Marcos Vinicios Vilaça foi presidente da Academia Brasileira de Letras estão hoje registrados no livro "Para além do pórtico". Assim, parte de suas viagens no exercício da Presidência da Casa de Machado de Assis aparece narrada e explicada, o que dá a seu livro não só um testemunho de um trabalho, mas também um retrato fiel do que é a realidade da Academia Brasileira de Letras e de que maneira exercem os acadêmicos as suas atividades.

  • Drummond e os jovens

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 18/12/2007

    A permanência cada vez mais viva de Carlos Drummond de Andrade na literatura brasileira vem a ser um exato e comovido exercício de busca pelo ser, numa técnica jamais repetida que elevou a arte do verso e da palavra no Brasil a nível de significância internacional.

  • Proust e os editores

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 11/12/2007

    O problema, que problema é, de leitores contratados pelas editoras para que opinem sobre originais de escritores, assume novas proporções com dois livros publicados na Europa. O de Umberto Eco (em italiano, "Diário mínimo"; em francês, "Pastiches et postiches") apresenta possíveis opiniões de leitores a respeito da Bíblia, de "O processo", de Kafka, de Proust, de Joyce: é obra de crítica e sátira. O segundo divulga uma pesquisa séria sobre as relações de Proust com seus editores: "Marcel Proust à la recherche d'un editeur", de Franck Lhomeau e Alain Coelho.

  • A linguagem do verso

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 27/11/2007

    Sabemos que a poesia é a linguagem primeira do homem. Primeira, primária, primeva, primitiva. Nem por outro motivo os primeiros livros religiosos do homem surgiram sob a forma de versículos, isto é, pedaços da linguagem com um sentido completo, ganhando cada palavra que deles, versículos, faz parte, uma concentração de significados e ao mesmo tempo uma clareza de mensagem que a transforma em ensinamentos de como se deve agir e pensar diante de uma realidade conhecida. Tivemos versículos desse tipo tanto na Bíblia como nos livros sagrados da índia, no Kalévala da Finlândia, nos textos morais de Confúcio.

  • Miguel Torga, a voz do chão

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 20/11/2007

    Este foi o título dado ao escritor português Miguel Torga (1907-1995), cujo centenário de nascimento estamos comemorando. Disseram-no intérprete do próprio chão em que nascera. Mas Torga teve também uma forte influência brasileira, pois viveu em Leopoldina, Zona da Mata mineira, dos 12 aos 18 anos, e ali escreveu os primeiros poemas, inspirados em Casimiro de Abreu.

  • "Exu" terá leitura dramatizada no Flamengo

    Tribuna da Imprensa (RJ), em 13/11/2007

    A peça de Zora Seljan, "Exu, o cavaleiro da encruzilhada", será lida no contexto da Exposição de Arte Africana que se encontra no Arte Sesc (Rua Marquês de Abrantes, 99 - Flamengo) no decorrer do seminário a se realizar no auditório: dia 21 de novembro das 18h às 18h45, conferência "Alma da África" e, das 19h às 19h45, conferência "Um rio chamado Atlântico", de Alberto da Costa e Silva.