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Artigos

  • O diploma não é extravagante

    Provocado por um repórter do muito bem elaborado “Jornal da ABI”, sinto-me no dever, como jornalista militante há quase 60 anos, de escrever alguma coisa sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal que cassou a exigência do diploma de nível superior para o exercício da profissão de jornalista. Há duas preliminares: a primeira é a de que isso nada tem a ver com a proclamada e necessária liberdade de expressão; a segunda é a de que o tema não é grave, nem relevante, a ponto de merecer a atenção da Corte Suprema.

  • Um nome sagrado na literatura

    Cada um de nós, quando escreve, tem naturalmente o seu próprio estilo. O estilo é o homem, dizia o escritor francês Buffon (1707-1788). Para o crítico literário Wilson Martins, dos mais respeitados em nosso país, “Euclides da Cunha é um nome sagrado, mestre dos mestres.”

  • Aulas mais criativas

    Não posso e nem devo me filiar à corrente dos descrentes na reforma da Educação brasileira.  Vira e mexe, surgem novidades, nem sempre auspiciosas, como aconteceu com a Lei nº 5.692/71, que tornou o ensino médio profissionalizante obrigatório.  As Escolas estavam despreparadas. Foi um fiasco.

  • São muitas emoções

    Sabemos como são complicadas as relações que existem entre os diversos instrumentos legais que regem a nossa educação. Daí a pergunta que se impõe: não seria melhor juntar isso tudo e partir para uma nova LDB, com a visão de futuro que antes, claro, não havia? A Lei no 9394/96, quando foi promulgada, o computador era uma esperança e se alguém falasse em internet poderia ser chamado de visionário ou sonhador. Diante dessa explosão, na Sociedade do Conhecimento, é louvável que a Câmara dos Deputados, em Brasília, por intermédio de Grupo de Trabalho, examine a oportunidade de uma nova lei.

  • A volta da língua francesa

    É muito louvável o movimento cultural em torno da presença francesa no Brasil, que não tem sido pequena. Desde os primórdios, quando conquistadores sonharam com a existência da França Antártica, o que foi abortado pelos portugueses, apesar da adesão inicial dos primeiros moradores do Brasil (índios). A antropofagia era comum, naqueles tempos.

  • Adeus, Antonio Olinto

    Há cinco meses não dialogava com Antônio Olinto. E sentia muito a sua falta. Depois de um sério acidente cerebral, o escritor mineiro e conceituado crítico literário perdeu a consciência e viveu em estado vegetativo, com a nossa esperança de que voltasse a falar.

  • Paraíba, fonte de inspiração

    A pretexto da comemoração dos 60 anos de criação do "Correio das Artes", suplemento literário do jornal "A União", um dos três diários mais antigos em circulação no país, estivemos em João Pessoa, a bonita capital da Paraíba. Numa sessão histórica, na espaçosa casa em que morou o acadêmico José Américo de Almeida, hoje transformada em museu, ouvimos de autoridades do Estado o que se está fazendo pela cultura - e não é pouco.

  • O francês como língua obrigatória

    É muito louvável o movimento cultural em torno da presença francesa no Brasil, que não tem sido pequena. Desde os primórdios, quando conquistadores sonharam com a existência da França Antártica, o que foi abortado pelos portugueses, apesar da adesão inicial dos primeiros moradores do Brasil (índios). A antropofagia era comum, naqueles tempos.

  • O ideal universitário de JK

    Para Juscelino Kubitschek de Oliveira, imortal estadista brasileiro, os caminhos do desenvolvimento sempre passaram necessariamente pela construção de universidades. Sua primeira manifestação concreta, neste sentido, deu-a quando Governador do Estado de Minas Gerais, em 1953. Criou a Faculdade de Odontologia de Diamantina, sua terra natal, que acabamos de visitar, em companhia de Maristela Kubitschek e Rodrigo Lopes. Na entrada do que hoje é a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, o reitor Pedro Ângelo Almeida Abreu, que é geólogo, chamou nossa atenção para o busto de JK e a frase com que fui homenageado: “Este é o ideal de um grande homem, semente plantada no ontem, transformada no hoje: um sonho realizado. Homenagem ao eterno criador. 2003.”

  • A valorização do patrimônio

    É bastante criativo o anúncio que tem saído na televisão a propósito das obras de remodelação do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, uma das principais e mais tradicionais casas de espetáculos do país. Em meio a operários, sacos de cimento e pintores, surgem artistas dos corpos estáveis, cantando e dançando, para anunciar que em breve o TM estará apresentando a sua alentada e sempre esperada programação de música, ballet e ópera.

  • As luzes de Columbia

    Quem visita o campus da Columbia University, em Nova York, nesta época de outono frio e dourado tem a atenção despertada para a sua grandiosidade e o fervor da cultura clássica. Isso se depreende pelas referências, no prédio principal, a figuras míticas como Homero, Virgílio, Sófocles, Platão, Aristóteles e outros vultos.

  • Mestres na arte de escrever

    Podem chamar o fenômeno de precocidade, mas o fato é que os jovens alunos da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro deram um verdadeiro show de competência, na arte de escrever, ao participar da Maratona Escolar Euclides da Cunha. Os cinco vencedores foram mestres, escolhidos por um júri da Academia Brasileira de Letras e consagrados em cerimônia presidida pela Secretária Cláudia Costin, no Teatro R. Magalhães Jr.

  • A situação da mão-de-obra

    Na abertura do 1º Seminário de Qualificação Profissional para um Novo Tempo, promovido pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE/Rio) e o SENAC/Rio, a capacitação da mão-de-obra especializada foi o tema prioritário. Há urgente necessidade de atender à demanda das novas empresas que estão vindo para o Estado do Rio nos próximos anos.

  • Uma história de paixão

    Já perfeitamente adaptada à vida do Rio de Janeiro, encontramos a secretária Cláudia Costin, que comanda a educação carioca, passeando na orla de Ipanema, aproveitando o feriado de ano-novo. Embora a regra seja não interromper a caminhada de ninguém, não resisti à tentação de felicitá-la pelo balanço do primeiro ano à frente da Secretaria Municipal de Educação, que lida com 1.064 escolas, 36 mil professores e 750 mil alunos. É a maior rede municipal do Brasil e as ações da SME estão no caminho certo, a partir da incorporação de mais 2.300 professores e o relevo dado às disciplinas de Português e Matemática, com uma cuidadosa revisão a que foram submetidos os seus professores.

  • Ataulfo Alves, Dalva e Herivelto

    No rastro do grande sucesso da minissérie “Dalva e Herivelto, uma canção de amor”, da Rede Globo, muito bem escrita por Walcyr Carrasco, cabe registrar a participação, nas crises que marcaram a vida do casal, de um sambista que marcou época no país. Trata-se de Ataulfo Alves, que no ano passado teve o centenário de nascimento lembrado, inclusive com o lançamento do livro "Ataulfo Alves - Vida e Obra", de Sérgio Cabral.