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Artigos

  • Quanto mais velho, melhor

    A frase lembra o  que se diz sobre o vinho. Estamos pensando em seres humanos, apesar de abominarmos a palavra “velho”. Uma vez, o arquiteto Oscar Niemeyer, às vésperas dos 100 anos, disse-nos que “a velhice é uma droga”. Na mesma época, Fidel Castro fez o seu depoimento: “Nenhum perigo é maior do que os relacionados com a idade e uma saúde da qual abusei, no tempo que me correspondeu viver.”

  • Classifica ou desclassifica?

    Autoridades que lidam mais de perto com os problemas da educação infantil, entre nós, estão empenhadas numa campanha no sentido de proteger  crianças e adolescentes dos excessos cometidos pela oferta desmesurada de programas, na mídia eletrônica, que são incompatíveis com as respectivas faixas etárias. O objetivo é subsidiar as famílias na tarefa cada vez mais complexa de educar filhas e filhos, adotando a máxima que no Brasil virou lei: “a educação  deverá ser dada no lar e na escola.”

  • Um bravo defensor da criança

    Quem chama nossa atenção para os escritos do Desembargador Siro Darlan é o Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal. “Você não pode deixar de ver o artigo em que ele aborda a fabricação de bandidos.” De início assustados, depois foi possível entender a que se propunha o bravo defensor das crianças brasileiras, desde os tempos em que dirigiu o Juizado de Menores do Rio de Janeiro.

  • Uma boa seleção

    Não se trata da seleção brasileira de futebol. Nem muito menos a de voleibol. O que cumpre destacar é o formato adotado pela Escola Sesc de Ensino Médio/RJ, sob a direção da professora Claúdia Fadel, para escolha dos profissionais que nela trabalharão, a partir de 2008. Então, cerca de 60 professores, de todas as disciplinas oficiais, num inédito concurso nacional, em que o único pistolão é o mérito dos candidatos.

  • Mapa de excelência

    Com a comparação das notas dos estudantes na Prova Brasil e no Saeb, foi possível ao MEC estabelecer novo indicador de qualidade na nossa educação básica: trata-se do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que naturalmente leva em conta a taxa de aprovação dos alunos.

  • A vergonha do trabalho infantil

    O Brasil exibe aos olhos do mundo uma das faces mais perversas da sua ostensiva injustiça social: o trabalho infantil. Outro dia, na TV, chegamos ao constrangimento, na presença de visitas estrangeiras, quando o noticiário mostrou, de forma eloqüente, quantas crianças viviam do lixo, catando objetos, sujando as mãos, respirando o ar impuro desses locais. Quando o repórter perguntou a algumas delas se estavam satisfeitas, com os resultados, mesmo de forma tímida foram capazes de balbuciar que “preferiam estar na escola”.

  • Caro é o atraso

    Como sempre acontece, quando a pauta se refere ao magistério, houve um debate apaixonado na cidade fluminense de Campos dos Goitacazes, sendo o tema avaliação. A louvável iniciativa foi da Câmara de Vereadores. O leit-motiv, a nota 2,9 alcançada no Ideb (índice de desenvolvimento da educação básica), em que o município da cana de açúcar ficou em último lugar, no Estado do Rio de Janeiro.

  • História e injustiça

    Não há lacunas, na história da TVE do Rio de Janeiro. Os fatos se passaram como pudemos testemunhar, na presença de pessoas que a tudo assistiram, como é o caso da professora Maria Eugênia Stein.

  • Estágio e qualidade

    Sei que alguém perguntará “o que uma coisa tem a ver com a outra?” De fato, aparentemente, não há nenhuma ligação entre a construção da usina nuclear Angra 3 e os salários do magistério brasileiro. A não ser pela existência de abundantes recursos financeiros para o empreendimento (bilhões de dólares) e as desculpas de sempre: não se paga melhor aos professores por absoluta falta de dinheiro. Onde estão as nossas prioridades, do ponto-de-vista lógico? Ou até mesmo se levarmos em conta os interesses estratégicos do país?

  • O maior repórter

    Embora tenha escrito mais de 20 livros, alguns dos quais sobre a epopéia vivida na Itália, como correspondente de guerra, Joel Silveira tinha orgulho da sua condição de repórter, seguramente o maior de todos da nossa geração. Superou Samuel Wainer, também um mestre.

  • Ele viveu para os outros

    Talvez tenha sido um dos homens mais cultos do Brasil. Com sólidos conhecimentos filosóficos e pedagógicos, o professor Newton Sucupira, que se orgulhava da sua pernambucanidade, prestou relevantes serviços ao país, sobretudo com os seus admiráveis pareceres no histórico e então prestigiado Conselho Federal de Educação. Rivalizava com o professor Valnir Chagas e, com isso, ganhava a educação brasileira, nos anos 60 e 70.

  • Adsumus

    Quando se visita a Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, no centro do Rio de Janeiro, onde funciona o Comando-Geral dos Fuzileiros Navais, a primeira impressão é a de que se está dando um verdadeiro mergulho na história do Brasil.

  • Vem aí um novo Português

    Como estudiosos da língua portuguesa, tivemos oportunidade de colaborar para que o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, elaborado por Antonio Houaiss, viesse a lume. A construção ocorreu em Bloch Editores. O mesmo aconteceu com o Dicionário da ABL, transformado depois em seis volumes coloridos, de alto luxo, tendo por base os 72 mil verbetes preparados por Antenor Nascentes.