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Artigos

  • Os cuidados com a memória

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 07/07/2003

    Por motivos não muito claros, nosso povo constituiu-se com um apreço relativo pelo passado. Nem feitos, nem personalidades. Poucos resistem à erosão do tempo. A memória brasileira parece guardada por neurônios enfraquecidos.

  • O guerreiro da luz

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 29/12/2002

    O escritor Paulo Coelho tornou-se um dos fenômenos mais extraordinários da literatura brasileira de todos os tempos. Seus pais, Lígia (já falecida) e o engenheiro Pedro Queima Coelho de Souza, felizmente entre nós, estimavam para o filho uma profissão convencional, na área do Direito. Mas o destino lhe reservava o caminho por ele sonhado - ser escritor.

  • Otto na visão de Sabino

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 10/12/2002

    Escrever sobre Otto Lara Resende é recordar uma amizade que começou nos idos de 1955, quando ele dirigia a revista Manchete. Jovem repórter esportivo, comecei a trabalhar na Manchete Esportiva, compondo a equipe dos três Rodrigues: Augusto, Paulo e Nelson. Desses, Augusto felizmente ainda está vivo, para testemunhar o que isso representou para o nosso jornalismo.

  • Comunicação em educação a distância

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 25/11/2002

    A modalidade da educação a distância não é propriamente uma novidade na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96). Desde o início da década de 70, por inspiração do então ministro Jarbas Passarinho e as ações objetivas do educador Newton Sucupira, ouve-se falar no assunto, que não escapou à sensibilidade da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional.

  • O vernáculo pede socorro

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 05/11/2002

    Os acadêmicos Evanildo Bechara, Arnaldo Niskier e Josué Montello desfraldaram no plenário da ABL uma bandeira honrosa e nobre: a bandeira da defesa da língua portuguesa. Porque a verdade é que ela está correndo sérios riscos, desde quando, nos currículos escolares, foram extintas disciplinas que enriqueciam a cultura humanística dos nossos estudantes.

  • Guerreiro da educação

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 03/11/2002

    Como faz todos os anos, o Ciee/SP, em parceria com o jornal "O Estado de S. Paulo, entrega a uma personalidade brasileira o troféu "Guerreiro da Educação". Este ano, a láurea coube ao professor Hélio Guerra, ex-reitor da Universidade de São Paulo e figura eminente da Escola Politécnica da USP.

  • A mortalidade pedagógica

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 13/10/2002

    Aqui no Brasil, o país das desigualdades, há um enorme abismo entre ricos e pobres em matéria de educação. Diferença que a quantidade não resolve universalizar como se fosse uma operação mecânica, sem dar qualidade à educação, tem pouco efeito sobre a nossa competitividade.

  • Ponto de estrangulamento

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 06/10/2002

    Não são apenas os educadores que devem ser ouvidos quando se trata de discutir o futuro da educação no Brasil. Para uma visão do todo, não basta descer o olhar para o umbigo. É pouco. Quando Roberto Campos, de tantos feitos econômicos, escrevia sobre educação, com a sua notória inteligência e experiência internacional, a sua opinião era sempre saudada ou, pelo menos, merecia uma cuidadosa reflexão.

  • Um bom produto político

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 24/09/2002

    Estamos perto das eleições presidenciáveis de 2002. Quatro candidatos disputam a honra de dirigir o País, ainda às voltas com problemas de inquestionável importância, como a segurança, o modelo econômico, a saúde, os transportes e - sobretudo - a educação.

  • Todos falam no professor

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 04/09/2002

    Não se pode exigir harmonia de pensamentos entre os candidatos à presidência do nosso País. Cada um vem de uma escola, tem determinada experiência, e sonha com soluções que podem ou não ser exeqüíveis. Algumas idéias são coincidentes, o que é natural, pois sofremos influências do revelo de outras nações, fato que se agravou com a ilusão de que a globalização nos levaria ao melhor dos mundos.

  • Eleições 2002 e a educação

    O GLOBO (Rio de Janeiro - RJ) em, em 19/08/2002

    Estamos perto das eleições. Quatro candidatos disputam a Presidência da República, num país às voltas com problemas de inquestionável importância como a segurança, o modelo econômico, a saúde, os transportes e, sobretudo, a educação. Não se pode exigir harmonia nas propostas até agora apresentadas. Cada candidato vem de uma escola, tem determinada experiência, e sonha com soluções que podem ou não ser exeqüíveis. Algumas idéias são coincidentes, o que é natural, pois sofremos influências importantes de outras nações, fato que se agravou com a ilusão de que a globalização nos levaria ao melhor dos mundos.

  • A tradição tem seu lugar

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 11/08/2002

    O problema é antigo e até foi muito citado, quando houve no Brasil, nos idos de 68, a chamada Reforma Universitária. Criou-se no ensino superior o 1º Ciclo, que seria uma espécie de revisão necessária de conhecimentos indispensáveis, básicos, para que o aluno pudesse se encontrar de forma natural com as lições próprias do ensino superior.

  • Educação e violência

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 15/07/2002

    Como se andássemos no escuro, tateando, descobriu-se agora que o Brasil tem 30 mil menores infratores. São adolescentes que cumprem medidas socioeducativas em nossos diversos Estados, com as seguintes características, segundo dados oficiais do Ministério da Justiça: 7 664 estão internados em regime fechado (como no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador); 2 555 em regime provisório; 1 393 em semiliberdade e 19 099 em liberdade assistida, que ninguém sabe direito do que se trata, pois é fácil observar que eles voltam às ruas para os mesmos delitos, já que não há cuidados especiais do Estado com as causas que motivaram esse comportamento.

  • A ausência de oportunidades

    Jornal do Commercio (Rio de Janeiro - RJ) em, em 30/06/2002

    Tornou-se comum a crítica à qualidade da educação. Não sem uma certa razão. Entretanto, não é necessária nenhuma percepção especial para concluir que o ensino médio brasileiro passa por um processo de explosão quantitativa. É possível estimar para os próximos três anos a meta de 10 milhões de alunos. Como o ensino superior está longe de acompanhar esse crescimento, também não é difícil supor que haverá uma imensa crise na sociedade brasileira, pela ausência de oportunidades de formação e emprego.

  • A importância da primeira infância

    O Fluminense (Niterói - RJ) em, em 19/05/2002

    Como educador, não posso deixar de valorizar a conceituação cientificamente consagrada. Os primeiros seis anos de vida são decisivos na formação da personalidade do ser humano. Somos o que virá depois. Partindo desse princípio freudiano, não muito conhecido das nossas autoridades, devemos dar uma atenção toda especial à educação infantil. O cérebro de uma criança ganha o seu peso normal exatamente nessa fase, quando bilhões de neurônios disputam espaços em nossas cabeças.