Quem "traiu" o quê e com quê
Bob Dylan, Ray Charles, Miles Davis e Nara Leão, todos foram acusados, um dia, de trair suas raízes
Bob Dylan, Ray Charles, Miles Davis e Nara Leão, todos foram acusados, um dia, de trair suas raízes
A escritora brasileira mais ousada de seu tempo passou o século 20 fora da literatura. É a sua hora de voltar
Há diversos experimentos, especialmente nos Estados Unidos, para tentar superar a polarização política e fazer com que o resultado das urnas espelhe realmente o desejo amplo dos eleitores.
Macumba agora é uma palavra pejorativa. Mas será enxotando-a da língua que iremos reabilitá-la?
Em livro, Zagallo conta como soube da campanha contra sua família durante a Copa de 1970 no México
O presidente Lula não deveria ter se colocado, e ao PT, como exemplo das vantagens da democracia. E o presidente da Câmara e muitos dos governadores não deveriam ter se escusado de participar da manifestação contra os atos golpistas
Aos 95 anos de idade e com uma vitalidade extraordinária, o professor Evanildo Bechara é uma figura imprescindível nas atividades da Academia Brasileira de Letras. Preside a sua Comissão de Lexicografia e Lexicologia, responsável pela edição de documentos essenciais, como o "Dicionário da Língua Portuguesa" e o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa".
Há um ano, no triste 8 de janeiro de 2023, o Brasil assistiu a um ignóbil — uma traição à pátria — ataque simultâneo aos Três Poderes da República.
O assunto qualidade de ensino hoje é tratado especificamente no Fórum das Entidades Representativas do Ensino Superior Particular, que programou uma série de atividades estritas sobre a matéria.
Amanhã é o dia 8/1. Todos os leitores sabem o que significa. Em três caracteres, voltam as cenas do 8 de janeiro de 2023, quando os bolsonaristas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília e botaram literalmente para quebrar. Era a "festa da Selma", um código para a baderna que, supunha-se, faria as Forças Armadas intervirem para eternizar Bolsonaro no poder.
No plano político, a reação ao 8 de janeiro tem sido bem-sucedida, culminando com a cerimônia marcada para amanhã em Brasília. Não se poderia mesmo deixar que entrasse no rol das coisas banais, como querem muitos, a rebelião organizada na Praça dos Três Poderes. O objetivo, está mais do que claro, era criar um clima propício à deflagração de um golpe.
Nos anos 1970, conquistamos o gosto do público. não é porque os filmes não passam mais nas salas lotadas, como no passado recente, que devemos abrir mão daquele projeto de futuro
arlos Lyra, o mestre da bossa nova que nos deixou no dia 16 último, teve tempo de ouvir e se emocionar com "Afeto", o CD produzido pelo Sesc-SP (leiam-se Regina Oreiro e Danilo Miranda dos Santos), em homenagem aos seus 90 anos completados em maio. É um produto especial, com 14 faixas a cargo da aristocracia dos cantores brasileiros e do primeiro time dos músicos de hoje. Não há espaço para citá-los, mas, se o Brasil ainda é capaz de reunir tanta gente boa em um projeto, talvez possamos ser salvos.
A marcação dos anos foi uma invenção do homem, porque o tempo é a eternidade: não tem princípio nem fim. O tempo do homem está na marcação repetitiva dos relógios, contando os anos, as horas, os dias, nessa rotina dos ponteiros rodando do mesmo jeito, acompanhando o Sol a nascer todos os dias, na luz aberta das manhãs, dos crepúsculos vermelhos e da beleza do pôr-do-sol.
Na verdade, temos que saber que a história nunca é a mesma ao longo do tempo