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Artigos

 
  • O tal mercado

    O Globo, em 20/07/2014

    O comportamento de regozijo do mercado financeiro toda vez que uma pesquisa de opinião mostra a chance de derrota de Dilma na eleição presidencial tem gerado críticas por parte dos petistas, inclusive do mais graduado deles, o ex-presidente Lula, que chegou a ironizar recentemente esse comportamento: "Pelo o que eu sei esse tal de mercado internacional nunca votou em você (Dilma) e nunca votou em mim. Quem vota na gente é o povo, cujo único mercado que conhece é onde compra feijão".

  • João Ubaldo

    Folha de S. Paulo (RJ), em 20/07/2014

    Antes de mais nada, João Ubaldo Ribeiro, um dos maiores e queridos escritores brasileiros, foi uma excepcional figura humana. Baiano de Itaparica, conheceu e conviveu com Glauber Rocha e Jorge Amado, seu patrono na entrada na Academia Brasileira de Letras, e aconteceu uma coisa mais ou menos rara: amigos fraternos durante toda a vida, João Ubaldo não copiou seu mestre.

  • Disputa acirrada

    O Globo, em 19/07/2014

    As pesquisas eleitorais que vão sendo divulgadas indicam que a campanha presidencial será disputada em condições bastante diferentes das de 2010, quando a então candidata Dilma Rousseff foi eleita no segundo turno com uma diferença de mais de 12 milhões de votos sobre o candidato tucano José Serra.

  • Pena de nós, não precisava

    O Globo, em 19/07/2014

    No sétimo dia de um luto discreto, cai o pano da Copa, abre-se o das eleições de outubro. O legado imaterial da bela festa que vivemos é ter posto em evidência que a sociedade brasileira mudou muito e para melhor, o que, não sendo um fenômeno claramente perceptível no dia a dia, já esboça o futuro do país.

  • A visão heróica de Chopin

    Jornal do Commercio (RJ), em 18/07/2014

    Sempre mantive no meu espírito as ressonâncias da obra do pianista polonês Fréderic Chopin. Com a morte prematura do escritor Luiz Paulo Horta, que foi crítico musical de O Globo, o sentimento de apreço pelo autor da “Heróica” tornou-se mais forte. Horta mantinha no mesmo plano sua admiração, também como pianista, por Bach, Bethoven, Brams, Liszt e Chopin. Uma vez, em sua casa, desafiei-o a tocar uma polonaise – e ele o fez de modo brilhante.                             

  • Quadro preocupante

    O Globo, em 18/07/2014

    Apesar de ter variado para menos na margem de erro e de seus competidores mais próximos não terem saído do lugar, a presidente Dilma tem na pesquisa do Datafolha/TV Globo divulgada ontem um quadro prospectivo preocupante. No mais longo prazo, a redução da diferença que a separa de Aécio Neves do PSDB no segundo turno leva a um empate técnico pela primeira vez, com a tendência de queda de Dilma se confirmando, enquanto o candidato tucano cresce.

  • O Brasil da Copa, nunca mais

    Jornal do Commercio (RJ), em 18/07/2014

    Não há forra para o nosso desfecho na Copa. Começamos a nos dar conta do avanço de uma consciência brasileira escapada, de vez, dos tropeços ou fracassos do jogo máximo. Dissociamo-nos do futebol, agora, nas nossas apostas de futuro e já nos guarnecemos, de saída, pela didática da presidente, nos prevenindo para o 3x0 em nosso segundo fracasso, contra a Holanda. 

  • Goleada democrática

    O Globo, em 17/07/2014

    A aprovação na Câmara dos Deputados terça-feira do pedido de urgência para votar um decreto legislativo que anula o decreto da presidente Dilma Rousseff que cria conselhos populares em órgãos da administração pública está sendo considerada “uma goleada maior que os 7 a 1 da Alemanha na seleção brasileira”, na definição de um deputado que conhece bem a Casa.

  • Oposição ou dissidência?

    O Globo, em 16/07/2014

    Criticar até não poder mais o governo da presidente Dilma, para marcar uma posição oposicionista, mas poupar o ex-presidente Lula, para não perder os votos de petistas desiludidos com o governo, pode estar dando uma caráter dúbio à candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, do PSB, mas ele está convencido de que esta é a estratégia mais adequada.

  • Djanira - vodka e fé

    Jornal do Commercio (RJ), em 16/07/2014

    Conta-se que, numa grande mesa em restaurante de um dos principais hotéis de Moscou, à qual se sentavam singulares personalidades da inteligência brasileira e russa, suas cabeceiras estavam ocupadas pelo romancista Ilya Ehrenburg e pela pintora Djanira. Ehrenburg, famoso em todo o mundo por sua notável obra literária, mas também famoso entre seus amigos pela extraordinária capacidade de consumir vodka, aproveitava a ocasião para brindes sucessivos. 

  • A Copa e a mídia

    Folha de S. Paulo (RJ), em 15/07/2014

    Herdei do pai a qualidade de abraçar causas perdidas, canoas furadas. Daí que concordo com três companheiros de ofício.

  • Responsabilidade fiscal nos clubes

    O Globo, em 15/07/2014

    A partir da discussão sobre o que fazer para reorganizar nossa estrutura futebolística, o primeiro passo parece ser a mudança a partir dos próprios clubes, que são a fonte de poder das federações estaduais, que por sua vez elegem a diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

  • A pátria nos ombros

    O Globo, em 13/07/2014

    Mais uma vez a seleção brasileira soçobrou ao peso da sua incompetência, aumentada pela enorme carga emocional com que cada um dos jogadores entrou em campo. Mais uma vez cantaram o hino nacional como se fossem guerreiros, e não jogadores de futebol. Mais uma vez disputaram o terceiro lugar para salvar a honra da pátria.

  • Maus perdedores

    O Globo, em 13/07/2014

    Quando eu era estudante nos Estados Unidos, numa distante década do século passado, tive um excelente professor de Ciência Política, dr. William Bruce Storm. Ficamos amigos e de vez em quando eu ia a seu escritório no câmpus, onde batíamos papo e ele sempre me ensinava alguma coisa, nem sempre de política. 

  • A força da propaganda

    O Globo, em 12/07/2014

    A maior força da campanha de reeleição da presidente Dilma acaba de ser transformada em números pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que definiu o tempo de televisão e rádio na propaganda eleitoral de cada um dos candidatos, baseado nas alianças partidárias e no tamanho de cada bancada no Congresso.