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Artigos

 
  • Zezinho Bonifácio

    Os Divergentes, em 07/02/2022

    Zé Bonifácio - Zezinho, entre os seus colegas de Parlamento, José Bonifácio Lafayette de Andrada -, que foi signatário do Manifesto dos Mineiros e presidente da Câmara dos Deputados, era tido como homem de muito bom humor que gostava de contar pilhérias e, não raro, fazia graça com seus colegas. Mas a mim sempre tratou muito bem e com grande amizade.

  • Com Vera Fischer e Grace Jones

    O Estado de S. Paulo, em 06/02/2022

    No final do espetáculo São Paulo, no Teatro Unimed (não percam), Regina Braga dá um grito: Eu sou São Paulo. Parte da plateia fez eco: Eu sou São Paulo. Vivi 21 anos em Araraquara e 64 em São Paulo. Sou paulistano, ainda que seja araraquarense. Digo mais, há uma terceira cidade à qual pertenço, Berlim. A gente pertence aos lugares onde é ou foi feliz.

  • Eleições e propriedade

    O Globo, em 06/02/2022

    O acesso dos brasileiros à propriedade, lar e moradia precisa entrar no debate eleitoral. Hoje concentrado em imaginar múltiplas bolsas para enfrentar a fome. E auxílios, perdão de dívidas, reconcessão de créditos impagáveis para enfrentar iliquidez permanente dos mais pobres.

  • Negócios eleitorais

    O Globo, em 06/02/2022

    A busca de uma alternativa à polarização entre o passado e o presente que não satisfazem esbarra em interesses amesquinhados que impedem uma visão mais ampla de futuro. São tantos partidos, e tão baixas as negociações comerciais, não políticas, que trabalhar em cima de um consenso ou de um programa comum torna-se tarefa impossível nesta fase da campanha eleitoral. Nem se fala nisso, na verdade.

  • A grande tarefa dos democratas será refazer o Brasil

    O Globo, em 06/02/2022

    Antonioni já era um grande mito do cinema, quando o conheci em Roma. Depois de alguns encontros casuais acabei convidado a ir à sua casa, jogar conversa fora. Lá, achei que conheceria Monica Vitti, já pelo fim de um casamento que produzira, além de felicidade conjugal, um dos mais extraordinários ciclos do cinema moderno europeu: “Aventura”, “A noite” e “O eclipse”. Depois, Antonioni apareceu pelo Brasil no início dos anos 2000 com uma nova e jovem mulher, e jantou uma noite em minha casa, quando lhe apresentei a Caetano Veloso e mostramos suas canções a ele.

  • No centro do ringue

    O Globo, em 03/02/2022

    O ex-juiz Sergio Moro não consegue chegar a dois dígitos nas pesquisas eleitorais para presidente da República, mas provoca reações raivosas em seus adversários. É “canalha”, segundo Lula; “ladrão e desonesto”, para Ciro Gomes, e “traidor”, para Bolsonaro. Mobiliza altas rodas do Judiciário, e centenas de advogados criminalistas reunidos na guilda autointitulada “Prerrogativas”, que querem vê-lo destruído moralmente e, se possível, atrás das mesmas grades em que colocou o ex-presidente Lula.

  • À espera do inesperado

    O Globo, em 01/02/2022

    Tudo parece se encaminhar para uma vitória do ex-presidente Lula na eleição presidencial de outubro, a não ser que o inesperado faça uma surpresa, como cantava Johnny Alf. Nem tão inesperada assim seria uma desistência de Bolsonaro, prevendo a derrota certa e sem chance de tornar-se, como Trump nos Estados Unidos de Biden, a liderança contra o PT sem foro privilegiado que o proteja. Eleito senador, Bolsonaro poderia liderar a oposição. Derrotado, pode ir para a cadeia. Sua saída do páreo mudaria a cena eleitoral.

  • Nova educação a partir do 5G

    Folha de S. Paulo, em 01/02/2022

    "Uma boa educação ensina a descobrir a beleza e o poder das ideias." Este é o papel do ensino ativo, como afirmou o pensador Alfred Whitehead (1861-1947). Não há dúvida de que se trata do papel mais nobre reservado aos professores, na sua missão insubstituível de mestres.

  • "Floresta amazônica ou Mata Atlântica"

    Correio Braziliense, em 30/01/2022

    Nem o Brasil nem ninguém pode enfrentar todos os seus problemas ao mesmo tempo. É preciso análise criteriosa, noção de urgência e definição de prioridades. É preciso escolher. Ou seja, incluir e excluir.

  • Um Perfil de Coragem - II

    Os Divergentes, em 30/01/2022

    Contei na semana passada a história do grande gesto de coragem cívica do Adauto Lúcio Cardoso ao defender a Lei acima das contingências políticas. Ele foi, sem dúvida nenhuma, um dos grandes brasileiros do século passado. Era de uma retidão absoluta, que não o impediu de fazer política com todas as qualidades - ao contrário do que se costuma dizer para desqualificar a política e os políticos, a política não apenas pode, mas deve ser feita, para ser legítima, com a visão dos valores éticos que pautam a sociedade. Adauto era uma fortaleza moral, impávido, respeitado por toda a Câmara, por todo o Congresso, por todos.

  • A utopia é aqui

    O Globo, em 30/01/2022

    Existem várias maneiras de se falar de um país. Mas são poucos aqueles dos quais podemos falar falando de uma civilização especial, uma civilização original que eles por acaso representam. Nosso país começou a ser assim tratado com o Modernismo, um movimento antes de tudo literário e artístico que marcou o jeito de pensarmos sobre nós mesmos.

  • A visita da Covid

    O Globo, em 25/01/2022

    Foi uma visita surpresa, totalmente inesperada, já que aqui em casa nos cercamos de todas as precauções para manter a Ômi-crom à distância, obedecendo rigorosamente aos protocolos sanitários. Além do mais, nossa conselheira é a Nossa Senhora Margare-th Dalcolmo.

  • Um Perfil de Coragem - I

    Os Divergentes, em 23/01/2022

    Tenho retomado aqui pequenas narrativas sobre a vida e seus personagens que recolhi há alguns anos com o título de Galope à Beira-Mar. Nele conto histórias de grandes brasileiros, grandes políticos que engradecem nosso País e são exemplos para as novas gerações. Entre eles se destaca Adauto Lúcio Cardoso, um exemplo de coragem política como os do famoso livro de John Kennedy, Profiles in Courage.

  • A reinvenção necessária

    Correio da Manhã, em 23/01/2022

    O tratamento pífio que se dá à educação, em nosso país alcançou níveis inaceitáveis. Perdemos o Ministério da Cultura, substituído por uma Secretaria Nacional que não diz a que veio. São ações que deixam o mundo cultural com um aspecto sombrio, incompatível com as esperanças que cultivamos. Voltar à existência do Ministério da Cultura, indispensável, para dar maior organicidade ao trato da matéria seria uma primeira e decisiva medida a ser adotada pelas nossas autoridades.

  • O javaporco

    O Estado de S. Paulo, em 23/01/2022

    Semana passada, em um país da América Latina, fi-quei impressionado com o javaporco, nas conversas com um amigo. Ele é plantador de oliveiras, milho, mandioca, abacates, cerejas, verduras, frutas, tudo com paixão. No entanto, mostrava-se intranquilo com pesada ameaça que vem crescendo e preocupa agricultores, a disseminação dos javapor-cos.