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Afinação de novas liras
Houve um momento, na segunda metade do século passado, em que a cultura popular brasileira adquiriu tal força de expressão que se tornou a representação mais generosa do que era e do que podia ser o país.
Houve um momento, na segunda metade do século passado, em que a cultura popular brasileira adquiriu tal força de expressão que se tornou a representação mais generosa do que era e do que podia ser o país.
O discurso do presidente Jair Bolsonaro na abertura da assembleia da ONU não será bem recebido porque ele vai continuar defendendo suas ideias – por exemplo, como a de que o Brasil foi o país que melhor se saiu na pandemia do COVID 19.
O reconhecimento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que a aprovação da reeleição do mandato presidencial “foi um erro” reabriu a discussão sobre o fim desse instrumento, incluído na Constituição em 1997. Projeto de emenda constitucional do deputado Alessandro Molon, do PSB, propõe o fim da reeleição para os Executivos em todos os níveis já a partir de 2022.
O decano em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio Mello, foi parar no hospital em Brasília na noite de sábado, e hoje de manhã teve alta.
A vacina é o único socorro de esperança contra a ameaça da Covid.
A realidade não combina bem com versão de Bolsonaro para os fatos, mas como o que importa é a versão, não os fatos, como dizem os políticos mineiros, ele vai seguindo adiante com sua pantomima.
Não há dúvida de que o presidente Bolsonaro se acha acima das leis, não gosta desse sistema republicano de pesos e contrapesos que dá limitações a seus poderes pelo Legislativo e Judiciário.
Brasília parece que vive em outra realidade nesta pandemia.
Enquanto Roma ardia em pavoroso incêndio, Nero tocava lira ou outro instrumento.
Na metade de seu mandato, o presidente Bolsonaro abre mão de pilares de sua eleição para tentar um voo populista mais amplo.
Se o Rio não chegou ao fundo do poço, é porque o nosso poço não tem fundo.
O ministro Paulo Guedes trava com o presidente Bolsonaro um jogo bruto que se revela na gíria futebolística que ambos usam para dar seus recados.
A dificuldade de implementar o Renda Brasil deixa o presidente Bolsonaro em uma situação muito difícil.
O Rio é hoje conhecido por abrigar, modéstia à parte, alguns dos piores políticos do Brasil.
Foi o vice-presidente Hamilton Mourão quem candidamente definiu a situação: a decisão econômica é fácil, mas “tem política por trás disso”.