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Artigos

 
  • Uma esquerda para além da ideologia e da utopia

    Jornal do Commercio (RJ), em 15/08/2014

    Plínio de Arruda Sampaio deu a toda a América Latina a exemplaridade do laicato católico, antecipado, inclusive, no seu reconhecimento Pós-Vaticano II. Encarnou a Igreja para o nosso tempo desde o arranco da Ação Católica entre nós, viu livrando-se, tão bem Alceu Amoroso Lima, das tentações integralistas e voltando-se a uma vocação natural de esquerda, independentemente do marxismo.

  • Presidência é destino

    O Globo, em 14/08/2014

    Nunca a frase atribuída a Tancredo Neves, de que a Presidência da República é questão de destino, foi tão apropriada quanto agora, diante da trágica morte de Eduardo Campos, que cortou uma carreira política ascendente e mudará necessariamente a eleição presidencial.

  • Quem atirou a primeira pedra?

    O Globo, em 14/08/2014

    O Brasil não é um país de tradição antissemita ou antissionista. Fatos isolados, aqui e ali, não podem caracterizar a quebra da nossa indiscutível índole democrática. É com essa perspectiva que se deve observar o caso das tristes ocorrências no Oriente Médio. Apesar da comentada desproporção de forças, Israel propôs seguidamente a manutenção da trégua ou um acordo permanente de paz, mas os integrantes do Hamas se opuseram energicamente. Eles impõem condições inaceitáveis para a segurança do Estado judeu, como a construção de portos e aeroportos, o que aumentaria a vulnerabilidade do país vizinho. Ou, mais claramente, os seus líderes proclamam que só haverá paz no Oriente Médio quando Israel for eliminado do mapa e os seus habitantes jogados no mar.

  • Desânimo e esperança

    O Globo, em 13/08/2014

    Entra eleição, sai eleição, tão certo quanto a noite chega ao fim do dia, as campanhas presidenciais são marcadas por baixarias. As denúncias se sucedem, desde o nível municipal até o Palácio do Planalto, que este ano entrou no circuito de campanha à medida que foram se perdendo ao longo do tempo as divisas entre o governar e o uso eleitoral do governo, entre o público e o privado na sua acepção mais ampla. Usar o palácio para propaganda eleitoral, usar viagens presidenciais para gravar programas de propaganda de governo, tudo vai se misturando em todos os níveis do Estado brasileiro, piorando o que já era ruim. As regras complacentes para a atuação dos incumbentes que se candidatam à reeleição foram feitas com esse propósito, de alargar os limites do aceitável. Por isso, é muito grande a chance de um governante se reeleger. 

  • Pílulas de vida

    Folha de S. Paulo (RJ), em 12/08/2014

    Depois de ter criado o mundo, Deus estava mal informado. Achou tudo "bom": o dia, a noite, as aves no céu, os peixes no mar, o homem na terra. Tentou fazer um copydesk de sua obra, mandando chuva durante 40 dias e 40 noites, mas o dilúvio não melhorou a sua criação. Entre outras besteiras, esqueceu-se de inventar a pedra filosofal, o círculo quadrado e as pílulas de vida do Doutor Ross.

  • A banalização do crime

    O Globo, em 12/08/2014

    Sem ter como desmentir as recentes denúncias de manipulação criminosa, os governistas e sua vasta rede de militantes que atuam na internet passaram a uma bem orquestrada ação de banalização dessas atividades ilegais, como se fossem corriqueiras. É o caso da preparação dos ex-diretores da Petrobras para depoimentos na CPI que apura a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, acusada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de prejudicial aos cofres da empresa.

  • Opinião da vaca agonizante

    Folha de S. Paulo (RJ), em 10/08/2014

    Nossa época está sendo marcada pela abundância de opiniões. Jornais, TVs, livros e até mesmo passeatas e manifestações cívicas são pródigas em emitir uma opinião geralmente polêmica ou completamente imbecil.

  • Aloprados fazem o diabo

    O Globo, em 10/08/2014

    O hábito de enviar mensagens por meio de robôs com ataques a jornalistas independentes, e invadir sites ou usar os que são abertos, como o Wikipedia, para denegrir a imagem dos que consideram seus inimigos políticos, é um expediente comum dos militantes petistas aloprados.

  • Na reta final

    O Globo, em 09/08/2014

    Faltando dez dias para o início da propaganda eleitoral no rádio e televisão, há uma expectativa no mercado político que se reflete no financeiro e justifica resultados como a queda da Bolsa como conseqüência do resultado da mais recente pesquisa divulgada pelo Ibope. O fato de o candidato do PSDB Aécio Neves não ter tido um crescimento fora da margem de erro decepcionou os especuladores, que já temem a resiliência da candidatura da presidente Dilma à reeleição.

  • Voto útil

    O Globo, em 08/08/2014

    Pesquisa a pesquisa vai sendo reduzida a diferença num cada vez mais provável segundo turno entre a presidente Dilma Rousseff e os dois principais candidatos oposicionistas. Nesta rodada da pesquisa Ibope Inteligência/TV Globo, a soma de votos nos adversários já empata com a da presidente no primeiro turno, 38% a 38%. Num segundo turno, reduz-se a distância que a separa tanto de Aécio Neves, do PSDB, quanto de Eduardo Campos, do PSB.

  • Sem Vilaça, Vilaça 100

    Jornal do Commercio (RJ), em 07/08/2014

    Neste 2014 o velho Vilaça completaria cem anos. Para mim, seu filho único, é a ativação de uma lembrança eternamente orgulhosa. Estou sem ele. Foi o melhor pai do mundo. É claro, Vilaça era o meu pai. Mas não é tão simplória esta admiração. Debaixo do mesmo teto vi o bom marido e gozei do pai generoso. Fora das nossas quatro paredes, o velho, o meu querido velho, da canção de Alternar Dutra, chegou a ser muita coisa no universo que escolheu, o agreste de Pernambuco.

  • A máquina age

    O Globo, em 07/08/2014

    O que de mais grave está acontecendo nos últimos dias, especialmente no caso da Petrobras, é a banalização das ações intervencionistas do governo, como se transformar uma CPI em farsa, ou pressionar um órgão fiscalizador como o TCU fossem tarefas de um governo democrático que tenha um mínimo de postura legalista.

  • A perda de Suassuna

    Folha Dirigida (RJ), em 07/08/2014

    Ariano Vilar Suassuna nasceu em 1b de junho de 1927, em Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, Paraíba, filho de Cássia Vilia Suassuna e João Suassuna, governador da Paraíba, cargo que deixou em 1928. Veio a Revolução de 30, c seu pai foi assassinado, no Rio de janeiro, por questões políticas. A família se instalou então em Taperoá, de 1933 a 1937, na cidade onde Ariano Suassuna iniciou sua vida nos bancos escolares, e travou os primeiros contatos com o teatro de mamulengos e com os desafios de viola, expressões artísticas que iriam marcar profundamente a sua obra.

  • A Cólera e a Luz

    O Globo, em 06/08/2014

    Meu caro Paolo dall’Oglio, escrevo-lhe esta carta aberta porque não sei de seu destino, após um ano de sequestro nas mãos do Estado Islâmico da Síria e do Levante, que hoje se proclama como um califado de sangue e horror.  

  • Reforma à vista

    O Globo, em 06/08/2014

    Essa campanha eleitoral está começando a ter uma cara diferente das anteriores, com os principais candidatos de oposição apresentando propostas para questões fundamentais que dependem de reformas estruturais que não são realizadas há pelo menos doze anos.