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Artigos

 
  • A origem do mal

    O Globo, em 27/12/2022

    O silêncio do presidente Bolsonaro, diante das evidências de que germinou no acampamento de seus seguidores em frente ao Q. G. do Exército o atentado terrorista planejado para implantar o caos no entorno do Aeroporto de Brasília com a explosão de uma bomba, o coloca como cúmplice dos atos tresloucados que vêm tendo origem nessas aglomerações de golpistas que anseiam por uma intervenção militar que impeça a posse do presidente eleito, Lula.

  • O foguete e o teto

    Os Divergentes, em 27/12/2022

    Quando eu era Governador, o Brigadeiro Délio Jardim de Matos deu-me uma notícia que aumentou a minha taquicardia e encheu de esperanças todo o Maranhão. A FAB estava escolhendo o local para erguer uma nova base capaz de lançar foguetes, para não termos somente uma - Barreira do Inferno, no Rio Grande do Norte -, pequena e limitada. Atendia também ao provérbio popular: 'Quem tem uma não tem nenhuma'. Entre os lugares em estudo estavam o Município de Amapá, no então Território do Amapá. Entre os outros sítios aparecia Alcântara, com grandes possibilidades.

  • Um conto popular

    O Globo, em 25/12/2022

    Meu avô nos contava histórias que nos encantavam e ainda, às vezes, nos faziam acompanhar suas risadas espetaculares. Uma delas ficou para sempre inesquecível. Pelo menos para mim.

  • Os sonhos de Nélida

    Site Chumbo Gordo , em 23/12/2022

    Foi uma amizade de muitos anos. É grande, pois, a dor sentida pela perda da escritora Nélida Piñon, que faleceu em Portugal, aos 85 anos de vida.

  • A mesa de Deus

    Site Chumbo Gordo, em 23/12/2022

    Pretendia hoje, véspera do Natal, falar desse livro, A mesa de Deus. Mas prefiro transferir essa tarefa ao Cardeal Dom José Tolentino Mendonça. Que o conhece tão bem quanto eu?

  • Gestos importam

    O Globo, em 22/12/2022

    Sabe-se da importância dos gestos na política. Não apenas os corporais, que podem até mesmo fazer parecer mais alto e mais digno um orador, ou não. Mas que dizer dos gestos simbólicos, daqueles que engrandecem o emissor? Nos dias de hoje, em que já estamos fartos de não acreditar nos políticos, os gestos simbólicos têm mais importância que os corporais, que são absorvidos pelos candidatos em sessões de media training que os ensinam até mesmo aparecer sinceros. Como o amor verdadeiro, que Nelson Rodrigues dizia ser comprável pelo dinheiro.

  • A luta continua

    O Globo, em 20/12/2022

    Tem razão de ser a desconfiança do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, de que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de considerar inconstitucional o orçamento secreto tem a interferência política do presidente eleito, Lula. Como político calejado, a não ser que a 'húbris' o tenha cegado, Lira deveria imaginar que um negociador como Lula, provado nas lides sindicais, não ficaria inerte vendo-se refém dele, que foi aumentando suas exigências enquanto parecia encurralá-lo nas cordas.

  • Nélida

    Portal da ABL, em 19/12/2022

    A morte de Nélida Piñón é para mim um golpe pessoal, tão estreita era a nossa amizade e tão profunda a admiração que lhe tinha. A conheci quando ainda estreávamos, eu tentando conciliar vocação e destino e ela com os passos largos que a fizeram rapidamente uma das maiores romancistas da língua portuguesa.

  • Papai Fontes

    O Globo, em 18/12/2022

    Meu avô por parte de mãe era um homem lindo, de uma elegância popular. O outro, o avô paterno, não cheguei a conhecer, ele morreu quando meu pai entrava na adolescência e acho que ainda nem sabia de minha mãe. Sei dele por retratos severos de uma rigorosa família de imigrantes portugueses de Trás-os-Montes, cujo destino era o Recife e acabara em Maceió, a comandar uma rede de ensino e educação. Um homem sério.

  • Drummond e o futebol

    Chumbo Gordo, em 14/12/2022

    Quero recordar alguns episódios dos tempos de cronista do Drummond, vascaíno doente e mais doente ainda torcedor do Atlético Mineiro. Ele acompanhava com grande interesse a seleção brasileira de todas as Copas disputadas a partir de 1958?

  • A democracia venceu

    O Globo, em 13/12/2022

    Era para ser uma simples diplomação dos candidatos eleitos a presidente da República e vice, como sempre acontece antes da posse formal. Mas, como não estamos em tempos normais, acabou sendo uma cerimônia de exaltação à democracia e, também, de advertência aos que insistem em tumultuar o processo normal de transição de um governo ao outro.

  • Tempo de Chegança

    Os Divergentes, em 13/12/2022

    Advento é sinônimo de Esperança - a esperança da chegada do Menino Salvador. Ainda se faz, em muitos lugares do Brasil, as cheganças, visitas com autos e danças que elevam as expectativas do novo tempo.

  • Para que serve a cultura?

    O Globo, em 12/12/2022

    A gente sabe muito bem que a eleição recente de Luiz Inácio Lula da Silva foi, em parte, resultado de certas circunstâncias. Ele obteve os votos de seus parceiros do PT e os de seus permanentes eleitores; mas também, em parte, os votos daqueles que quiseram interromper o avanço insano do país em direção à autocracia fascista. Mais ou menos o mesmo fenômeno político que elegeu Jair Bolsonaro em 2018, com o sinal trocado.

  • Orçamento secreto na berlinda

    O Globo, em 11/12/2022

    O orçamento secreto do Congresso está em discussão tanto no Supremo Tribunal Federal (STF), que definirá se é constitucional, quanto no Tribunal de Contas da União (TCU), que autorizou um pedido do governo para deixar fora do teto despesas obrigatórias da Previdência. O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, procura ressaltar a todo momento que a PEC da Transição, que permite um gasto bilionário fora do teto, não é de seu governo, mas sim do de Bolsonaro, que fez um orçamento fictício onde não cabem o Bolsa Família de R$ 600 e mais R$ 150 por criança de até 6 anos, e nem gastos correntes, como despesas do INSS com aposentadorias e outros benefícios previdenciários, que chegaram a R$770, 4 bilhões.

  • Para que serve a cultura?

    O Globo, em 11/12/2022

    A gente sabe muito bem que a eleição recente de Luiz Inácio Lula da Silva foi, em parte, resultado de certas circunstâncias. Ele obteve os votos de seus parceiros do PT e os de seus permanentes eleitores; mas também, em parte, os votos daqueles que quiseram interromper o avanço insano do país em direção à autocracia fascista. Mais ou menos o mesmo fenômeno político que elegeu Jair Bolsonaro em 2018, com o sinal trocado.