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Artigos

 
  • Mantendo a forma

    Folha de S. Paulo,, em 21/12/2009

    Não é raro encontrar casais que se propõem a seguir um programa de exercícios físicos em conjunto, seja para passar mais tempo lado a lado, seja para ter uma companhia agradável durante a atividade. No entanto, conciliar preferências, aptidões e objetivos não é fácil. Um quer definir os músculos, o outro, apenas ganhar um pouco mais de condicionamento físico. Ao lado de uma pessoa extremamente competitiva, está outra que só quer relaxar no final do dia. Quando mal resolvidos, os conflitos podem desestimular e levar ao abandono da prática. Equilíbrio, 17 de dezembro

  • Partidarização da política externa

    O Estado de S. Paulo,, em 20/12/2009

    A política externa tende a ser, no Brasil e em outras nações, uma política de Estado, e não de governo ou de partido - como vem ocorrendo na Presidência Lula -, em função de certas regularidades da inserção internacional de um país. Essas regularidades contribuem para dar, com as adaptações devidas à mudança das circunstâncias, uma dimensão de continuidade à ação diplomática. É isso que explica por que a política externa tende a ser uma política de Estado.

  • Noite feliz

    O Globo,, em 20/12/2009

    Aqui na ilha, verdade seja dita, o Natal nunca foi dos mais famosos. Há até quem sustente que Papai Noel não aparece por cá porque não confia no ferrobote (no original, ferryboat, mas o pessoal acha que o nome é por causa do ferro que ela dá na gente, logo o correto é isso mesmo), ou se recusa a pagar um absurdo para atravessar a baía apenas com um trenó velho e alguns animais aveadados. Contam-me também, não sei se é fato, que a tentativa de promover um Natal de amigo oculto não deu certo, até porque a maior parte entendeu mal a brincadeira e se escondeu o Natal inteiro, sem dar nem receber presente, tendo no fim achado a ideia tão besta que ninguém quis mais nem discutir a realização de outra festa de amigo oculto.

  • Beatriz

    Folha de S. Paulo,, em 18/12/2009

    No hábito de ler diariamente os jornais do Amapá, dei de frente com uma história triste, que se torna bela pela carga de sentimento humano que encerra.

  • O voo do infinito

    O Estado do Maranhão,, em 16/12/2009

    Aprendi desde cedo que para Deus não há coincidência. Quando conheci, há mais de 10 anos, o General de Divisão José Carlos Albano do Amarante, então Reitor do Instituto Militar de Engenharia, com ele me identifiquei pela preocupação comum com a visão humanística dos seus alunos. Segundo deixou claro, na conversa que tivemos no prédio da Praia Vermelha, a modernização do ensino pressupunha o enriquecimento cultural dos alunos, para a formação de engenheiros da Idade Tecnológica, com base politécnica e visão holística.

  • Há vida na passarela

    Zero Hora (RS),, em 15/12/2009

    Na zona norte de Porto Alegre existe uma loja que vende manequins. Ali estão vários deles, na vitrine, nus (mas sem genitália: o pudor se impõe), a fitar-nos com seu sorriso fixo. Uma visão no mínimo incômoda, e que explica uma cena muito comum em antigos filmes de terror: fugindo dos bandidos, o mocinho ou a mocinha se refugiava em algum depósito escuro, cheio de manequins, e a visão destes, suas faces imóveis sinistramente iluminadas por uma débil claridade, contribuía para reforçar o clima de pesadelo.

  • O palavrão do general

    Folha de S. Paulo,, em 15/12/2009

    Um general de Napoleão, Pierre Cambronne, no final da tarde de Waterloo, vendo o desastre das tropas francesas, desceu do seu cavalo e disse uma palavra que era então considerada palavrão: 'Merde'. Definiu perfeitamente a situação, e não havia no vocabulário um termo que expressasse a sua raiva pela derrota.

  • Pedro & Paulo

    Folha de S. Paulo,, em 13/12/2009

    A tradição atribui a são Pedro não apenas as chaves do Céu, mas o domínio das torneiras que ele fecha e abre quando quer. Em vida foi uma espécie de rival de São Paulo, que não chegou a pertencer àquele núcleo inicial do cristianismo, só conheceu Jesus mais tarde, na estrada de Damasco, quando já havia cristãos espalhados por todo o Oriente Médio, inclusive e principalmente na Judéia e Galiléia.

  • Os terapeutas

    Zero Hora (RS),, em 13/12/2009

    De terapeuta, de poeta e de louco todos nós temos um pouco. O terapeuta que, em maior ou menor grau, existe em nós dispõe-se a ajudar as pessoas que sofrem, que estão em dificuldades. Não é preciso um consultório ou uma sala cirúrgica para fazer isso; basta saber escutar com atenção e simpatia, basta dizer uma ou outra palavra de apoio, e pronto, fizemos algo por nossos semelhantes.

  • Herculado e o capenguinha - O retorno

    O Globo,, em 13/12/2009

    Não posso considerar-me devoto dela, mas, antes de mais nada, desejo homenagear a santa de hoje, a piedosíssima Santa Luzia. É a protetora dos deficientes visuais e, pelo Brasil afora, muitas cidades e paróquias estão fazendo festa para ela. Todo ano, em Salvador, formam-se filas diante da fonte dela, porque lavar os olhos em sua água é perspectiva certa de cura. Em Itaparica, o Mercado Municipal, não por acaso, tem seu nome. Perde-se a conta dos milagres e graças atribuídos a ela na ilha, dentre os quais seleciono apenas um exemplo, somente para vocês terem uma ideia que talvez os convença a procurar sem demora seus santos padroeiros, até porque o que vou narrar abaixo envolveu a ação simultânea de dois santos.

  • O risco do celular

    Zero Hora (RS),, em 12/12/2009

    Quando a gente vê em filmes antigos (ou não tão tão antigos assim) os primeiros telefones celulares, aqueles gigantescos trambolhos, nos damos conta de que o mundo muitas vezes envereda por caminhos inesperados. Hoje o celular é pequeno, é prático – e todo mundo tem . O número de aparelhos no Brasil já chega a 160 milhões, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De cada cem brasileiros, 82 usam o aparelho. Como ocorre na maioria dos países.

  • O voo da humanidade

    Jornal do Brasil,, em 11/12/2009

    Quando conheci, há mais de 10 anos, o general de divisão José Carlos Albano do Amarante, então reitor do Instituto Militar de Engenharia (IME), com ele me identifiquei pela preocupação comum com a visão humanística dos seus alunos. Segundo deixou claro, na conversa que tivemos no prédio da Praia Vermelha, a modernização do ensino pressupunha o enriquecimento cultural dos alunos, para a formação de engenheiros da idade tecnológica, com base politécnica e visão holística. Do encontro, promovido pelo professor Rex Nazaré Alves, nasceu o convite para uma conferência, que fiz com muito prazer, oferecendo aos alunos do IME a experiência diversificada do meu currículo, que começou com a licenciatura em matemática, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Lembro que, à época, travava-se uma grande discussão acadêmica sobre as operações cibernéticas. Fiz os alunos raciocinar sobre esse pensamento de Norbert Wiener: Deve-se dar à máquina o que é da máquina e ao homem o que é do homem.

  • O preconceito contra o ensino médio

    Jornal do Commercio,, em 11/12/2009

    O gigante adormecido dá sinais de que está acordando para a realidade. Hoje, no Brasil, o preconceito contra o ensino técnico parece coisa do outro mundo, mas nem sempre foi assim. Quando Nilo Peçanha foi presidente da República (1906 – 1910), em decorrência da morte de Afonso Pena, elaborou um plano de educação técnica destinada “às crianças desvalidas”.

  • Corrupção, moralismo e oposição

    Jornal do Commercio (RJ),, em 11/12/2009

    A entrada num ano eleitoral marca-se de medidas promissoras. Nunca tivemos um presidente com a popularidade de Lula ao fim de um segundo mandato, e constitucionalmente irreelegível. Nem uma consciência popular tão distinta do que fosse o partido que levou o petista à vitória em 2002. E a ter a consciência da sua afirmação política, até onde intransferível a outra candidatura?

  • Prós e Contras

    Jornal do Commercio (RJ),, em 10/12/2009

    Muita gente ficou com as manifestações populares a favor do governador Arruda, em Brasília. Num primeiro exame do fenômeno, a tradição explica que são forças comprometidas com o próprio Arruda, gente que é mobilizada, à custa de dinheiro ou de favores, para ocupar as ruas e tentar neutralizar a maré contrária.