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Da boa e da má fé
Antes de João de Deus, tivemos Zé Arigó, Chico Xavier, Dr. Fritz (através de várias encarnações brasileiras) e, se os médiuns, curandeiros, paranormais, videntes e gurus nativos não bastassem, havia os de fora.
Antes de João de Deus, tivemos Zé Arigó, Chico Xavier, Dr. Fritz (através de várias encarnações brasileiras) e, se os médiuns, curandeiros, paranormais, videntes e gurus nativos não bastassem, havia os de fora.
Tomara que haja muitos livros ao pé de árvores de Natal esta noite. E que uma grande variedade deles se faça presente entre amigos, ocultos ou não.
O deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro reclama que a imprensa faz “uma força descomunal” para desconstruir sua reputação e a de Jair Bolsonaro, que, por sua vez, fala em “escarcéu proposital diário”.
É quase certo que o Supremo Tribunal Federal (STF) seja acionado para impedir a reforma da Previdência, com argumentos já utilizados para questionar reformas anteriores: afronta a direitos adquiridos, configuração de confisco, violação de ato jurídico perfeito e desconsideração de expectativas legítimas dos contribuintes dos sistemas.
Retomo o tema da importância da Declaração Universal dos Direitos Humanos no seu septuagenário para reiterar que ela tem a característica de um evento inaugural.
É previsível que o futuro governo Bolsonaro tenha dificuldades políticas e jurídicas para a aprovação das reformas estruturais de que o país necessita, na maioria impopulares pelo menos para setores da sociedade.
Entrei na redação do Globo pela primeira vez em 1968, e no dia 13 de dezembro era um estagiário indignado com a decretação do AI-5, e assustado com o futuro do país.
Ao deixar claro o apoio ao deputado Fabinho Ramalho do MDB para a presidência da Câmara, chamando-o em público de “meu presidente”, e também transparecer que não gostaria de ver o reeleito Renan Calheiros na presidência do Senado, o presidente eleito Jair Bolsonaro mostra que pretende impor ao Congresso renovação de lideranças.
Uma afirmação do presidente eleito Jair Bolsonaro no discurso na cerimonia de diplomação chama a atenção pelo que revela da estratégia que o novo governo pretende usar na negociação com o Congresso.
Há quem não acredite que houve um golpe militar no Brasil. Tem razão. Houve dois, um em 1964 e o outro que vai completar 50 anos amanhã, chamado de golpe dentro do golpe.
O presidente eleito, e agora diplomado, Jair Bolsonaro chega ao momento da posse devendo uma explicação plausível sobre o caso de Fabricio Queiroz, seu amigo pessoal há 40 anos, como afirmou, e motorista de seu filho, senador eleito Flavio Bolsonaro, que teve um movimento financeiro detectado pelo Coaf ( Conselho de Controle de Atividades Financeiras) de R$ 1,2 milhão tendo um salário de R$ 8,5 mil por mês.
Eleito em pleito democrático, o presidente Bolsonaro, no uso de seu direito, escolheu uma pastora da Igreja Quadrangular, Damares Alves, para a pasta que cuidará de Mulheres, Família e Direitos Humanos.
Aproveitando a proximidade do Natal, apresento aos leitores uma seleção de livros que citei ou analisei em colunas deste ano.
Os militares que participam da intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro, que termina este mês, estão preocupados com os sinais trocados que o governador eleito Wilson Witzel tem enviado à população.
As movimentações nos bastidores dos partidos andam intensas nos últimos dias da legislatura, com tentativas de abrir espaços para os congressistas que não foram eleitos e até mesmo para os partidos que estão ameaçados por não terem atingido a votação mínima exigida pela nova lei de cláusula de barreira.