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Artigo

  • Opinião: Da Igreja-espetáculo à Igreja-testemunho

    A sucessão de choques das últimas semanas acarretadas pelas manifestações de Bento XVI, retornado da peregrinação latino-americana, tornam inequívoco o padrão, já, do novo pontificado. Enfrenta a secularização pela força de um testemunho, que não se poupa em mostrar o perfil que quer para a Igreja. Impõe-se uma recuperação da mensagem, para pautar inclusive todo o novo teor profético que sinaliza o papa Ratzinger. E tal pode ir à própria guinada, frente ao pano de fundo do Vaticano II e à sua opção pela palavra no seio de nosso tempo.

  • Gilberto Freire - 1900-1987

    É fácil falar sobre Gilberto Freyre. É difícil falar sobre Gilberto Freyre. Escritor acima de tudo, exímio dominador da palavra, dono de um estilo que flui com a maciez de uma poesia que finge ser prosa, ergueu Gilberto Freyre toda uma sociedade colonial que nos explica e nos ilumina.

  • Confiança em si

    Um homem estragou os sapatos. Anotou o número que calçava e saiu para comprar um novo par. Ao chegar à sapataria, viu que havia esquecido a medida de seu pé. Voltou, pegou o papel e retornou à loja, que já estava fechada. O homem reclamou com um amigo o que havia acontecido. E este comentou: “Por que você não experimentou alguns sapatos até descobrir que número calçava?”; “Porque não seria capaz de escolher um sapato que fosse o número de meus pés”, respondeu. “Pobre de quem não confia em si. Terminará sempre escolhendo o caminho mais difícil”, disse o amigo.

  • O uso do avião

    O nosso DC , numa reportagem sobre o desastre aéreo com o avião da TAM, levantou a questão da fobia que muitas pessoas sofrem por medo de voar em companhias que não oferecem segurança. O assunto é oportuno e grave, muito grave, pois necessitamos (mais do que qualquer outro país) do transporte aéreo, que encurta nossas distâncias e põe o viajante em contato com o seu objetivo numa viagem que se faz em algumas horas. O assunto é urgente, embora saibamos que no Brasil temas assim caem esquecidos logo que passe o furor causado pela tragédia. Muitos problemas seriam levantados em conseqüência deste acidente aéreo, mas os estudos vão ficando para outra oportunidade, quando novo acidente aéreo provocar outra vez interesse por problemas já levantados e não solucionados pela preguiça brasileira. Os mortos serão chorados, as missas serão rezadas e o esquecimento paira sobre o passado como um véu fúnebre, a afastá-lo das preocupações presentes.

  • Sem perder a ternura

    RIO DE JANEIRO - Foi há alguns anos, escrevi uma crônica mais ou menos severa, criticando não me lembro qual posição ou atitude do senador Antônio Carlos Magalhães. No mesmo dia, recebi dele um fax também severo, aliás severíssimo, justificando-se e, ao mesmo tempo, explicando à maneira dele a minha crítica.

  • Visita na caverna

    Joshé passou anos sozinho meditando numa caverna. Os donos do terreno em que ficava o local, compadecidos com sua dedicação, enviaram-lhe um recado: iriam visitá-lo e aproveitariam para fazer algumas doações. Joshé arrumou toda a caverna, preparando-se para a visita. Quando terminou a limpeza, começou a se perguntar: “Não quero parecer melhor que sou”. Tornou a sujar tudo, jogando inclusive um pouco de terra no altar do deus Zyuk. Zyuk apareceu para Joshé e disse: “Assim você nunca vai melhorar. Há momentos em que precisamos de mudança”.

  • A intuição

    Os monges do deserto afirmavam que era necessário deixar as mãos dos anjos agirem. Para isso, faziam coisas absurdas, como falar com flores ou rir sem razão. Os alquimistas seguiam os “sinais de Deus”, pistas que muitas vezes não faziam sentido, mas que levavam a algum lugar. “O homem moderno quis eliminar as incertezas e dúvidas de sua vida. E terminou por deixar sua alma morrendo de fome. A alma se alimenta de mistérios”, diz o deão da Catedral de São Francisco. Não tenha medo de ser chamado de louco. Faça hoje algo que não combine com a lógica que aprendeu. Contrarie um pouco o comportamento sério que lhe ensinaram. Esta pequena atitude, por menor que seja, pode abrir as portas para uma grande aventura humana e espiritual.

  • Derrota e experiência

    Eu estudava na escola de teatro, quando o ex-campeão de pesos pesados Mohammed Ali resolveu lutar com George Foreman pela reconquista do título. O boxe era um esporte popular entre atores e diretores. No dia da luta, um dos professores da escola me chamou: “mohammed Ali vai ganhar”, disse. “Não creio”, respondi. “Afinal, George Foreman nunca perdeu uma luta“. “Justamente por isso”, replicou o professor: “Quem já foi à lona uma vez está mais preparado para vencer do que quem nunca perdeu”. E, mais tarde, Ali recuperou pela segunda vez seu título.

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