6º Ciclo de Conferências: Renato Ribeiro traçou identidade do Brasil
Publicada em 14/08/2007
Publicada em 14/08/2007
Publicada em 14/08/2007
Publicada em 13/08/2007
Usei o sinônimo de "fantasma" para a CPMF, no lugar de "alma de outro mundo" (também registrado pelo dicionário Aurélio ), para esse sinistro assalto ao bolso do contribuinte, que não tem como escapar dos grilhões do Leão faminto por verbas inesgotáveis, arrancadas dos pagadores brasileiros e que ninguém sabe para onde vão ou se são bem aplicadas ou não. Estamos nesta Casa preparados para enfrentar o Leão guloso da CPMF, contribuição votada para período curto mas que se prolonga indefinidamente nesse anárquico regime tributário brasileiro. Temos nos batido por uma reforma tributária digna de uma nação moderna que pensamos ser e preparada por especialistas operosos e clarividentes.
RIO DE JANEIRO - Das muitas coisas que não entendo, uma é a mania dos usuários de celular de fazerem os outros participar contra a vontade de suas venturas e desventuras. Minha curiosidade pela vida alheia não chega a tanto. Outro dia, num restaurante, em mesa próxima, uma senhora falava com uma amiga que lhe contava detalhes da lua-de-mel da filha num hotel de Bariloche.
“Nada mais público do que o ato de escrever". A consagrada sentença, em discurso na Academia Brasileira de Letras, é de autoria do ensaísta e crítico literário Adonias Filho. Ela serve para demonstrar a relevância do intelectual, que é “um microcromo” - como sintetizou Ortega y Gasset em “Mirabeau, o Político” - na construção das diferentes visões do mundo e de outros novos. Ele amplia o território da liberdade que o gênio cervantino percebeu como “o maior bem que os céus deram aos homens” e tece o território da cultura ao exercitar sua capacidade criativa nessa, camonianamente falando, “estranha máquina que se chama mundo”.
Durante alguns meses, estimulei meus leitores a escrever em meu blog sobre sete palavras que considero fundamentais nos dias de hoje: milagre tortura, prece, sofrimento, conselho, xenofobia (medo ao estrangeiro), casamento. Começo hoje a série de respostas, usando os pseudônimos ali colocados. Quem quiser ver todas as respostas, visite www.paulocoelhoblog.com, clicando em Discuss.
Antecipando as celebrações do centenário da morte de Machado de Assis, acaba de ser publicada nova edição do primeiro texto importante a ter sido lançado após o desaparecimento do escritor. Com ele, seu autor, Alfredo Fujol, firmou seu nome em nossa literatura, num livro em que se revela ao mesmo tempo narrador e analista, levantando a história e a obra de Machado de tal modo que se transformou na base para qualquer estudo posterior a tratar do assunto.
O mal-estar cívico e o perdurar da popularidade de Lula trazem ao atual panorama da democracia e da sua consolidação toda uma nova problemática. Ou seja; a de se saber até onde o que está em causa é ' um novo pacto social empírico, vinculado à solidez de uma consciência política, independente das condições clássicas de legitimação e das instituições democráticas definidas a partir da modernidade. Colher-se-ia talvez, no quadro do Brasil de hoje, ,o resultado a longo prazo do voto obrigat6rio, letra¬,do ou analfabeto, à margem dos pressupostos do elitismo, tradicionalmente definido como pressu¬posto do exercício desta mesma cidadania.
O DC intitulou da maneira correta, em sua manchete de sexta-feira: Casa Assombrada . É o que ocorre ao comentarista e noticiarista sobre a grave crise desencadeada pelos fundos imobiliários cotados pelas Bolsas de Valores americanas. Isso prova que nós ainda não podemos nos considerar independentes, tendo os EUA a ditar rumos financeiros do mundo e da moeda forte em que devem ser cotados os títulos em bolsa, como gostam de fazer os investidores colossais que há pelo mundo todo.
O médium concentrou-se e depois, numa voz grossa, estranha, começou a falar. Eu sou Charles Darwin, disse
Ultimamente tenho ouvido e lido muito sobre golpismo. Ainda não consegui chegar a um denominador comum entre as várias manifestações de golpismo, mas parece que a tendência do governo e de seus partidários é considerar golpismo qualquer crítica ou manifestação contrária ao governo ou aos governantes. Deve-se, claro, excetuar liminarmente essa irresponsabilidade de “Fora, Lula”. Se bem que, há alguns anos, muitos lulistas tivessem gritado “Fora, FHC”, isso não justifica absolutamente o “Fora, Lula”. “Fora Lula”, sim, é golpismo. Ele, assim como o dr. Fernando Henrique antes, é o presidente constitucionalmente eleito e legítimo, não tem nada desse atraso burro de considerar uma boa idéia tirá-lo da presidência na marra. Mas, na verdade, eu acho que, se alguém gostaria mesmo de tirá-lo do poder na marra, é uma minoria microscópica.
A oração é um dos caminhos mais eficazes de desenvolvimento espiritual. As grandes transformações dos sábios e guerreiros espirituais só surgiram porque a oração lhes servia de bússola nos mares da descoberta mística. “Busque primeiro o reino dos Céus e todo o demais lhe será acrescentado”, disse Cristo. Mas nem sempre escutamos isso. Nas raras vezes em que rezamos, preferimos pedir algo que julgamos ser melhor para nós. De vez em quando, rezamos para agradecer. Ou para pedir perdão. À nossa volta há uma luz transformadora. Rezemos para fazer parte dela.
Há cerca de cinco anos, fui convidado pelas Nações Unidas para participar de uma reunião preparatória a uma conferência sobre tecnologia e os direitos individuais, em Bilbao, na Espanha.