O adeus ao primeiro e único imortal
Publicada em 14/04/2008
Publicada em 14/04/2008
Publicada em 14/04/2008
Publicada em 14/04/2008
Publicada em 14/04/2008
Publicada em 11/04/2008
Publicada em 11/04/2008
Publicada em 11/04/2008
Publicada em 11/04/2008
RIO DE JANEIRO - Almocei nesta semana com Thiago de Mello, irmão, companheiro de cela, ou, como ele prefere me chamar: "companheiro da manhã", embora a nossa manhã já esteja longe, apesar de cada vez mais presente. Sofremos os mesmos espantos e nos trocamos as mesmas consolações.
- Ih, achei que estava chegando cedo e já encontro vocês todos esbravejando e xingando o governo e falando mal de tudo, que coisa!
A gente pensa que padrões de beleza dependem exclusivamente de gostos pessoais, de idiossincrasias. É verdade, mas só em parte. Quando achamos uma mulher bela, não estamos apenas aplicando padrões estéticos pessoais. A cultura também nos influencia, e, antes da cultura, a biologia está presente: coisa hoje muito discutida, mas não são poucos os cientistas defensores da idéia segundo a qual opções pelo sexo oposto dependem da necessidade evolucionista de gerar uma prole com a pessoa mais adequada para vencer a implacável luta pela subsistência.
A corrupção é uma doença nacional. A denúncia, agora, recai sobre alguns prefeitos. Pode ser e pode não ser, mas a corrupção é um vício terrível espalhado. É difícil recolhê-lo e aplicar um antídoto. É o que o governo tem feito com referência cobrada não poucas vezes.
O RIO ERA, no século 19, uma cidade insalubre, sujeita a epidemias que se repetiam com freqüência. Para piorar a situação, o porto recebia marinheiros contaminados, que traziam pestes.
Trabalho jornalístico fala sobre o último elo de uma cadeia: o destino final dos fetos
A discussão da violência não pode ficar no âmbito geral dos desequilíbrios sociais e econômicos das nossas megalópoles. Deparamos um quadro específico do Rio de Janeiro que não só agudiza o problema, mas exige uma consciência carioca, quase que como o das velhas “defesas passivas”, nas situações de calamidade de guerra e bombardeio. A banalidade da morte é o reconhecimento atroz deste estado de fato, que grita por uma cultura da sobrevivência, que ainda não chegou ao nível desta nossa cidadania permanentemente ameaçada.