Marilena Chaui encerra debate filosófico na ABL
Publicada em 06/05/2008
Publicada em 06/05/2008
Publicada em 05/05/2008
Publicada em 05/05/2008
Publicada em 05/05/2008
Publicada em 05/05/2008
Publicada em 05/05/2008
O músico participou da série "MPB na ABL" e contagiou o público com canções como "O bêbado e a equilibrista" e Capinam ("Papel Machê").
Mais antigo diário em circulação ininterrupta na América Latina ganhou publicação comemorativa recentemente
O Banco Central tem se preocupado excessivamente com a inflação, mas não consegue debelá-la. Daí nos permitir a seguinte reflexão: os economistas estão no poder há muitos e muitos anos e são eles os responsáveis pela inflação ou por seu combate. Tenho o maior respeito pela classe dos economistas, admirador que sou de numerosos expoentes desta classe, e não tenho porque me vexar dessa admiração, mas é preciso justificar que toda a influência dos economistas na economia brasileira não chegou a eliminar a inflação que domina as discussões da cúpula dos bancos centrais, como assinalou um grande jornal paulistano.
Guri nascido e criado no bairro do Bom Fim eu não podia me considerar um gaúcho da gema, daqueles da Fronteira. Eu tinha bombachas, claro (que a gente, por alguma razão, só usava em Capão da Canoa), e algumas vezes andei a cavalo com resultados tão deprimentes que os eqüinos corriam a se jogar no divã do analista mais próximo. Quando O Centauro no Jardim foi publicado nos Estados Unidos, a editora America resolveu preparar material de divulgação e chamou um fotógrafo (não, infelizmente não era o Beto Scliar) para fazer algumas fotos. Ouvindo falar em "centauro" o rapaz teve uma idéia: fotografar-me no Central Park cavalgando. O que eu recusei, claro. Poderia contar com a compaixão, ainda que constrangida, dos cavalos do Rio Grande, mas um eqüino americano certamente me atiraria da sela. Ainda estava rindo da idéia quando o cara me fotografou - e a foto saiu ótima. O clássico caso de escrever direito por linhas tortas.
O Quixote brasileiro: foi assim que Oliveira Lima, em 1916, classificou Lima Barreto. Por que o teria feito? Veria uma ligação maior entre o herói de Cervantes e o inventor de Policarpo Quaresma? Achava Oliveira Lima que os personagens de Lima Barreto representavam com perfeição o homem brasileiro. Como Quixote representava o povo espanhol.
RIO DE JANEIRO - A vida é complicada mesmo. Ninguém precisa seguir o lema do finado Chacrinha, a quem se atribui a frase "eu não vim para explicar, vim para complicar", ou "confundir", o que dá na mesma. A vida se confunde e complica por si mesma, sem necessidade de apelos e palavras de ordem.
Há frases de Machado de Assis que ficaram para sempre na memória dos bons leitores brasileiros. Uma delas é “ao vencedor, as batatas”. A outra, “a confusão é geral”. Parece que, no Governo, há uma acentuada preferência por esta última.
À falta de matéria mais interessante, um dos jornais de grande circulação em São Paulo deu a seguinte manchete: Tomate, Morango e Alface têm excesso de agrotóxicos.
Dentro ou fora de festivais literários, o Rio de Janeiro sempre recebe atrações da cena internacional, pela sua indiscutível capacidade de imantar mitos. Foi assim na década de 20, quando trouxe para o nosso convívio Albert Einstein, já famoso, e mais recentemente quando foi a vez de Mário Vargas Llosa, um dos maiores escritores contemporâneos.
Será, perguntava-se São Francisco de Assis, que não existe mais pobreza? Será que ninguém mais passa fome?