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Artigo

  • Partidarização da política externa

    O Estado de S. Paulo,, em 20/12/2009

    A política externa tende a ser, no Brasil e em outras nações, uma política de Estado, e não de governo ou de partido - como vem ocorrendo na Presidência Lula -, em função de certas regularidades da inserção internacional de um país. Essas regularidades contribuem para dar, com as adaptações devidas à mudança das circunstâncias, uma dimensão de continuidade à ação diplomática. É isso que explica por que a política externa tende a ser uma política de Estado.

  • Noite feliz

    O Globo,, em 20/12/2009

    Aqui na ilha, verdade seja dita, o Natal nunca foi dos mais famosos. Há até quem sustente que Papai Noel não aparece por cá porque não confia no ferrobote (no original, ferryboat, mas o pessoal acha que o nome é por causa do ferro que ela dá na gente, logo o correto é isso mesmo), ou se recusa a pagar um absurdo para atravessar a baía apenas com um trenó velho e alguns animais aveadados. Contam-me também, não sei se é fato, que a tentativa de promover um Natal de amigo oculto não deu certo, até porque a maior parte entendeu mal a brincadeira e se escondeu o Natal inteiro, sem dar nem receber presente, tendo no fim achado a ideia tão besta que ninguém quis mais nem discutir a realização de outra festa de amigo oculto.

  • É bom acreditar

    Zero Hora (RS),, em 22/12/2009

    Primeiro, era Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul; depois, Secretaria da Saúde e do Meio Ambiente; e, mais adiante, surgiu uma Secretaria do Meio Ambiente autônoma. Esta evolução mostra a importância que a questão ambiental foi ganhando no RS, no Brasil, no mundo. Ficou claro que os problemas dessa área não resultavam da imaginação dos chamados eco freaks, pessoas meio estranhas que se dedicavam à causa ambiental; tratava-se de uma ameaça muito concreta, que agora se expressa inclusive nas alterações climáticas. A causa veio para ficar; por causa disso não creio que se possa rotular como fracasso a conferência de Copenhague. Foi, sim, uma derrota do longo prazo diante do curto prazo, coisa até certo ponto previsível: políticos e administradores estão mais preocupados em criar de imediato empregos e elevar o nível de vida, mesmo porque, como dizia o economista Keynes, a longo prazo estaremos todos mortos. Contudo, o recado foi dado e produzirá seus efeitos, se não sob a forma de um programa global, movido por muita grana, então sob a forma de ações individuais e coletivas. A consciência ecológica passou a fazer parte de nossas vidas e os alertas que o planeta nos envia já não passarão despercebidos. Conclusão inspirada pelo espírito natalino? Talvez. Mas é bom acreditar, como é bom confiar – mesmo que seja para confiar desconfiando.

  • Uma noite de Natal

    Jornal do Commercio (RJ),, em 22/12/2009

    Desde o dia 13 está ali, na cela do Batalhão de Guardas, tendo Joel Silveira como companheiro, e um cartaz na parede com o lema: 'A guarda morre, mas não se rende'. Joel colocou por cima a página inteira de um jornal com a cara do Papai Noel. O bom velhinho sorri estupidamente, com suas bochechas coloridas, mas não dá para salvar nem alegrar a noite de Natal que se aproxima. Os advogados dos dois, dele e do Joel, haviam negociado uma visita dos parentes, mulheres e filhas, mas o comando da região militar vetou a visita aos presos do AI-5. Deviam ser comunistas e não mereciam o Natal dos homens de boa vontade que acreditavam em Deus e no Natal.

  • Agulhas e bolas de gude

    Jornal do Commercio (RJ),, em 24/12/2009

    Julinho era filho de dona Nair, que se fazia passar por viúva do dr. Botelho, mas na realidade era apenas separada do marido que vivia com uma tal Moerís, mulata para 300 talheres, que chegara a desfilar quase nua num Carnaval do passado, musa absoluta dos Tenentes do Diabo.

  • O pecado original

    Volto hoje ao assunto de minha última crônica neste espaço: a interferência do poder financeiro em seus diversos escalões, desde as grandes empresas multinacionais até o botequim da esquina que pretende botar mesas e cadeiras na calçada e precisa de uma licença das autoridades municipais: todos têm interesse em colaborar nas campanhas eleitorais, não por afinidade com o programa partidário das legendas nem com as ideias do candidato a vereador, mas simplesmente para ter o político ou o governante como refém de seus interesses.

  • Deus sabe das coisas

    Aqui na ilha, o problema da corrupção nunca foi muito grave. Os maledicentes, despeitados e invejosos, que não engolem a verdade patente de que Itaparica é a rainha do Recôncavo Baiano, tentam tirar-lhe mais esse galardão, alegando que nunca furtaram dinheiro público aqui porque aqui nunca houve dinheiro público para furtar e muito menos privado. Esquecem-se eles até mesmo dos inúmeros períodos faustosos de nossa história, dos quais o mais recente talvez tenha sido o dos petroleiros, no tempo em que produzíamos petróleo. Os petroleiros eram ricos milionários e me lembro de Zenóbio Merdinha (assim alcunhado por causa de um episódio de infância, que melhor estaria se olvidado, até porque Zenóbio sempre foi um cidadão exemplar) mandando botar luz fluorescente na casa toda, inclusive na fachada, a ponto de ter sido veiculada a notícia de que a Marinha ia usá-la como farol. E muitas mais dessas fases esplendorosas eu poderia enumerar, se não corresse o risco de abusar do leitor.

  • O vermelho e o negro

    A última rodada do Brasileirão empolgou os torcedores, que viveram um clima parecido com o de uma final de Copa do Mundo. Mesmo os mais desinteressados em futebol torceram de alguma forma. Foi realmente uma festa, com o Maracanã lotado com uma das maiores torcidas dos últimos tempos.

  • República e democracia

    O ideal republicano entre nós sempre foi indissociável da democracia. Nabuco de Araújo, que tanto e tantas vezes serviu à Monarquia, 20 anos antes da Proclamação da República, denunciava da tribuna parlamentar: “Vede este sorites fatal, este sorites que acaba com a existência do sistema representativo: o poder moderador pode chamar quem quiser para organizar ministérios; esta pessoa faz a eleição; porque há de fazê-la; esta eleição faz a maioria. Eis aí está o sistema representativo do nosso país”.

  • Prós e Contras

    Jornal do Commercio (RJ),, em 10/12/2009

    Muita gente ficou com as manifestações populares a favor do governador Arruda, em Brasília. Num primeiro exame do fenômeno, a tradição explica que são forças comprometidas com o próprio Arruda, gente que é mobilizada, à custa de dinheiro ou de favores, para ocupar as ruas e tentar neutralizar a maré contrária.

  • O voo da humanidade

    Jornal do Brasil,, em 11/12/2009

    Quando conheci, há mais de 10 anos, o general de divisão José Carlos Albano do Amarante, então reitor do Instituto Militar de Engenharia (IME), com ele me identifiquei pela preocupação comum com a visão humanística dos seus alunos. Segundo deixou claro, na conversa que tivemos no prédio da Praia Vermelha, a modernização do ensino pressupunha o enriquecimento cultural dos alunos, para a formação de engenheiros da idade tecnológica, com base politécnica e visão holística. Do encontro, promovido pelo professor Rex Nazaré Alves, nasceu o convite para uma conferência, que fiz com muito prazer, oferecendo aos alunos do IME a experiência diversificada do meu currículo, que começou com a licenciatura em matemática, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Lembro que, à época, travava-se uma grande discussão acadêmica sobre as operações cibernéticas. Fiz os alunos raciocinar sobre esse pensamento de Norbert Wiener: Deve-se dar à máquina o que é da máquina e ao homem o que é do homem.

Notícia

  • Ano Joaquim Nabuco na ABL

    Publicada em 03/01/2010 (atualizada em 04/01/2010)

    Dando início às atividades de 2010, a Academia Brasileira de Letras convida para a Missa Comemorativa e para Sessão Especial em homenagem ao Centenário de Morte de Joaquim Nabuco.

  • Missa do Galo

    Publicada em 23/12/2009 (atualizada em 24/12/2009)

    Conto machadiano disponibilizado por meio do Twitter para os seguidores da ABL como mensagem de Natal.
  • Recesso da ABL

    Publicada em 17/12/2009 (atualizada em 18/12/2009)

    A Academia Brasileira de Letras chegou aos 112 anos adicionando em sua alma imortal um dinamismo rejuvenescedor. Parte dessa conquista, dirigida pelo Acadêmico Cícero Sandroni, através da abertura das portas reais e virtuais da Casa para a sociedade, realizando eventos diversos, como: Ciclos de Conferências sobre o Acordo Ortográfico, Charles Darwin, A França na ABL - em comemoração ao ano da França no Brasil - , 50 anos de morte de Villa-Lobos, 1939 - O Trópico, Refúgio de Intelectuais e Artistas Europeus, sendo 2009 o ano dedicado ao Centenário de Morte do jornalista e escritor Euclides da Cunha. O ano contou ainda com uma série de apresentações de Leituras Dramatizadas, Música de Câmara e a volta da MPB na ABL.