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Notícia

Artigo

  • Alegorias de Mao

    RIO DE JANEIRO - Foi monumental a abertura da Olimpíada de Pequim, na qual não faltaram as nossas conhecidas alegorias de mão, que tanto brilham no carnaval brasileiro. No entanto, faltaram as alegorias de Mao. Os milenares fastos da China passaram por cima do longo período em que Mao Tsé-tung ameaçava ser maior do que o país que ele governou com mão de ferro, coadjuvado por sua mulher, que também fez das suas na decantada Revolução Cultural, que pretendia mudar não apenas a China mas o mundo todo.

  • O litoral e o sertão

    Um dos livros mais curiosos de Alceu Amoroso Lima analisa, compara e estuda Machado de Assis, numa espécie de confessionário por não ter mencionado o nome de Machado em nenhum de seus livros de crítica literária publicados ao longo de quase vinte anos. Mas em 1939, centenário do nascimento de Machado ele achou que não podia ficar quieto e escreveu os seus "Três ensaios sobre Machado de Assis", publicado em 1941, em que faz um paralelo entre Machado e Euclides da Cunha.

  • Classe média numa boa

    Entre as notícias de crise no mundo inteiro, com os Estados Unidos comandando os receios de recessão, o Ipea e a Fundação Getulio Vargas trazem as boas notícias de que a classe média já é maioria na população brasileira, chegando a 51,89% das pessoas, e que 3 milhões de brasileiros deixaram a faixa da pobreza absoluta. É uma importante etapa vencida e uma grande mudança, causada pela queda do desemprego, pelo aumento do número de trabalhadores com carteira assinada, pela melhoria do salário mínimo e pelos grandes programas sociais.

  • Menos uma dor de cabeça para Lula

    De olho em recursos de 8 bilhões de reais, pertencentes ao Sistema S, especialmente Senac e Senai, o Ministro da Educação sonhou em se apropriar dessa verba anual para ampliar as vagas gratuitas de educação profissional. O motivo era nobre, mas para que ele se viabilizasse necessário seria produzir uma lei congressual, coisa para dois anos de idas e vindas, com todos os riscos de enxertos indesejáveis. Seria uma situação de desconforto para o Governo Lula.

  • Réquiem para o Brasil impune

    A crise do dossiê Dantas testou os limites da nossa maturidade democrática. Deparamos com uma nova consciência, que torna irrevogáveis estas conquistas, e nos deixa a salvo de regressões moralistas, ou de um controle autoritário. É benéfico que o choque tenha sido percebido ao nível decisivo dos movimentos sociais, dos abaixo-assinados e das moções, libertados do conformismo das instituições. A verdadeira paz social corrompe-se por um quietismo excessivo, confundindo com uma pseudo tranqüilidade o nível de desencanto, senão de cinismo, com que um país de elite de poder pretende se manter no banho-maria do seu status quo.

  • O futuro tem um coração antigo

    Está na hora de pensarmos o bicentenário da Independência. Está na hora, conseqüentemente, de trabalhar para que possamos iniciar uma nova etapa do país, olhando o passado como forma de iluminar o futuro.

  • Algemas e tronco

    Foi necessária a decisão do Supremo Tribunal Federal para invalidar o julgamento de um homicídio pelo fato de o criminoso ter sido algemado indevidamente, uma vez que não ameaçou fugir nem reagir ao ato de sua prisão. Uma regra óbvia que pretende acabar com o uso e o abuso das algemas em qualquer situação, criando um prejulgamento policial, uma truculência cuja finalidade não é punir com antecipação o possível culpado, mas humilhá-lo social e publicamente.

  • O dinheiro do prêmio

    Não é para me promover, não só porque não faço isso, como porque a notícia já é velha e saiu em tudo quanto é canto. É porque preciso lembrar que ganhei o prêmio Camões para o que vou contar possa ser bem compreendido.

  • A regra do jogo

    COMO TODOS , nasci sem ser consultado. Reconheço, preliminarmente, que de nada adiantaria uma consulta antes de cada nascimento, pois além dela, seria necessário municiar o cara com informações. Digamos: o feto está sendo fecundado e alguma entidade superior exibe para ele o filme do que vai ser sua vida lá fora.

  • Deu a louca nas mulheres

    AOS 34 ANOS, MOLINA estava longe de ser um "Don Juan". Não só continuava absolutamente solteiro, para desespero da mãe viúva, que implorava por um neto, como nem sequer conseguia arranjar uma namorada. Molina era um solitário. O que, infelizmente, era mais do que explicável. Molina era feio, muito feio, Molina era pobre (trabalhava como balconista numa lojinha de subúrbio), Molina não era muito inteligente nem muito culto. Ou seja: suas chances de arranjar mulher eram mesmo diminutas. E ele não sabia o que fazer.