O presidente da ABL, Merval Pereira, participou na última terça-feira, 17 de junho, do seminário “Caminhos do Rio”, no jornal O Globo, que discutiu o papel transformador e a contribuição dos livros para a cidade – eleita capital mundial do livro em 2025 – e seus moradores.
O Seminário foi dividido em dois painéis. Merval Pereira esteve ao lado de Marta Ribas, consultora de conteúdo do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Lucas Padilha, secretário municipal de Cultura e Rui Campos, dono da Livraria da Travessa no painel “A economia do livro: redes, bibliodiversidade e acesso na Capital Mundial do Livro”. No outro painel, estavam a escritora Beatriz Resende, Julio Ludemir, criador da FLUP, Marcelo Moutinho, escritor, e as escritoras Conceição Evaristo e Eliana Alves Cruz. O jornalista Rafael Galdo foi o mediador do encontro.
Merval Pereira falou sobre a tradição de ser pioneira me movimentos culturais. Lembrou a Ana Maria Machado foi uma das criadoras da FLUP e Heloisa Teixeira levou para a ABL levou para a ABL a Universidade das Quebradas.
“Estamos continuando a trabalho dela, fazendo com que os alunos tenham acesso a informações além dos que já têm nas aulas. Eles participam, com muito afinco, das palestras e debates da Academia todas as terças e quintas. Demonstração de que este intercâmbio está dando resultado. A ABL sempre teve esta intenção. Nos últimos anos, coma tecnologia, estamos mais visíveis, mas estamos até no Tik Tok, que é uma coisa boa. A ABL está fazendo o que sempre fez, agora mais visível por causa das novas tecnologias. A ideia de inclusão, que represente mais a sociedade brasileira, vem desde sempre. Hoje, temos mais visibilidade e mais capacidade de atrair pessoas, como Gilberto Gil, Ailton Krenak – pessoas que poderiam não estar na primeira prateleira de uma instituição clássica. A Academia está sempre buscando se modernizar e as mudanças vêm mais aceleradamente ou não, dependendo do mundo em que se vive. “Hoje o mundo muda muito rapidamente e precisamos acompanhar esta evolução.”
O presidente da ABL lembrou também que a ideia de fomenta bibliotecas pela cidade e pelo país é importante do acordo com o governo federal para ajudar a montar bibliotecas nas construções do Minha Casa, minha Vida.
“Não temos questões políticas. A ABL não faz política partidária, defende conceitos coo liberdade expressão, como contra a censura. A criação de bibliotecas e o estímulo à leitura são fundamentais e por isso a Bienal é importantíssimo, assim como o Rio ser a capital mundial do livro. Para estimular a leitura; A leitura abre caminhos, abre ideias, e proporciona incentivos de mudança de vida, de aprofundar o que é preciso.
18/06/2025