Música de Tom Jobim ainda representa o melhor do Brasil
Compositor morreu há 30 anos, em Nova York
Compositor morreu há 30 anos, em Nova York
O Rio é hoje conhecido por abrigar, modéstia à parte, alguns dos piores políticos do Brasil.
Fiquei fascinado pela voz de Nana Caymmi desde que a ouvi pela 1ª vez. Tornei-me amigo dela, e tive a regalia de escutá-la cantando em sua casa.
Só faltava o número 10, o gênio, o Zinedine Zidane, que fosse o cérebro do time.
Que garrafas devo levar para casa?” Minha resposta, com ou sem bonjour, é meio grosseira: nenhuma. Beba em Paris, aproveite.
Outro dia, meu filho de 6 anos chegou do colégio cantando e fazendo a coreografia de uma das canções mais populares da temporada, que diz: “Cheguei/ Cheguei chegando, bagunçando a zorra toda/ E que se dane, eu quero mais é que se exploda.”
Na vida de uma pessoa razoável, seria apenas um transtorno temporário. Mas a pintura das paredes tornou meu habitat uma sucursal do caos.
Fui tomado por um arroubo de poeta do século anterior e proferi um elogio ridículo: “Emana da cozinha um cheiro divinal.” Pior, impossível.
Espalhei os mimos: o preservativo na mesa de cabeceira, o casal de namorados num armário perto da cozinha, os óculos na escrivaninha.
Espalhei os mimos: o preservativo na mesa de cabeceira, o casal de namorados num armário perto da cozinha, os óculos na escrivaninha.
Como sou otimista patológico, creio que um dia a praia será de todos, e que nascerá nela alguma espécie de neossocialismo moreno.
Shakespeare teve o cuidado de mudar o sobrenome para Capuleto, e não Capeletti. Já imaginou uma heroína chamada Julieta Capeletti?.
Lennon havia decretado o fim do sonho e a ambição, vencido as utopias. Nós, sonhadores, estávamos mais por fora do que poupança de chacrete.
Sempre cultivei um sonho dourado: quando eu ficasse velho, queria ser guia turístico do Jardim Botânico.
Mas meu sonho, como tantos outros, fracassou. O Jardim Botânico está cheio de plaquinhas em português e inglês, explicando quase tudo. E, como se não bastasse, é dirigido por Sérgio Besserman Vianna, que é muito culto, sabe esclarecer os visitantes sobre os babados da chegada de Dom João VI ao Rio, fugindo das tropas de Napoleão.