Sérgio Pugliese é um jornalista inspirado. Há tempos ele escreve uma seção muito lida em O Globo, com o expressivo título “A pelada como ela é”. Lá se misturam as histórias de grandes craques, que começaram nos campinhos de várzea, com os eternos pernas de pau, que não passaram das primeiras peladas. O único objeto imutável, nisso tudo, é a bola, às vezes maltratada, mas sempre presente. Sem ela, não há jogo, seja de couro, como a maioria prefere, borracha como na infância ou até mesmo feita de sobras de meia. O importante é que ela role no campo, fazendo a alegria dos atletas, com a emoção insuperável dos gols comemorados.