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Artigos

  • O tempo das fusões

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 09/03/2004

    Os jornais têm publicado páginas inteiras de publicidade sobre a fusão da Ambev, fusão da Antártica e da Brahma, com a grande cervejaria belga Interbrew, produtora de uma das cervejas mais vendidas no mundo inteiro, a Stella de Artois, que não há turista que a desconheça. Essa fusão é, tipicamente, uma operação gigantesca, no sentido exato da palavra, pois cria, com as três unidas, a maior cervejaria do mundo e, mais ainda, comandada do Brasil, que dispõe de quadros para essa obra complexa.

  • A burocracia brasileira

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 08/03/2004

    Estou, nestes últimos meses, escrevendo um livro, provavelmente a minha despedida dos produtos impressos, sobre um dos maiores males de que sofre o Brasil, a burocracia. Para se ter uma idéia, a maior impressão que me causou a informação de Paulo Maluf, quando no governo e eu, com mais três companheiros, ocupava o lugar de seu assessor especial, com reunião diária de três horas, foi exatamente dessa terrível moléstia, que lhe come as fibras mais fortes de seu organismo.

  • Reunião de necessitados

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 05/03/2004

    A reunião do G15, da qual o presidente Luís Inácio Lula da Silva se retirou antes de terminada, é dessas que se realizam periodicamente, desde que foi criada, para debater os assuntos, os problemas, as crises em que, periodicamente, se debate a América Latina. Isto porque a América Latina é dos continentes que mais crises assinala em sua história, com exceção da África, onde de tempos em tempos se matam a machadadas umas tribos contra outras tribos e fica, ao final, tudo por isso mesmo.

  • Resultado imprevisto

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 08/10/2002

    Confesso que me surpreendi com o resultado das eleições, pois contava certo que Lula da Silva acabaria ganhando, se não com larga margem de votos, ao menos com superioridade sobre seu contendor mais forte, o candidato José Serra. Mas não deu para o obstinado candidato e vai haver segundo turno, quando o jogo pode virar, como se diz, em linguagem futebolística. Cabe, agora, ao candidato José Serra aglutinar forças em torno de seu nome, e partir para o pleito certo de vencer o adversário.

  • Não à guerra

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 03/10/2002

    Parece que Saddam Hussein compreendeu qe sua situação é frágil e optou, com prudência, por fazer ir a Bagdá e outras localidades de seu país, os fiscais da ONU, para verem in loco que não há preparação de armas mortíferas, a fim de serem usadas se os Estados Unidos invadirem o que resta de livre para o ditador. Saddam Hussein só quer fazer guerra, mas essa pretensão tem um limite, e este já foi alcançado, tendo que ser o paradeiro último de uma tentação, que começou com o assassínio do rei.

  • Campanha presidencial

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 04/09/2002

    Está muito bem que os candidatos à sucessão do sr. Fernando Henrique Cardoso sigam as determinações, ou ordens mesmo, de seus marqueteiros, pois foram contratados exatamente para esse fim. É o que estamos observando. Quem acompanha o périplo dos candidatos, pelo Brasil inteiro, um no Rio Grande do Sul, outro no Amazonas, outro no Rio de Janeiro, outro em Minas e assim por diante, vê-se que devemos considerar duríssima uma campanha política como a da sucessão presidencial.

  • Solução adequada

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 20/08/2002

    O presidente Fernando Henrique Cardoso teve excelente, plausível idéia, reunindo candidatos à presidência da República para uma tomada de conhecimento dos problemas do Estado, nesta fase histórica, em que nos debatemos com uma crise, até há poucos meses inesperada. Os candidatos vão se defrontar com ela, tendo, portanto, que saber ao menos os grandes números, a complexidade dos negócios em andamento nas esferas do Estado, em suma, têm que saber o que se passa.

  • Política em declínio

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 09/08/2002

    Quem estuda a História do Brasil - ou quem a estudava, em outros tempos, quando era obrigatório o estudo - vê-se diante de um fato notório, o declínio da República, a mediocridade apavorante das instituições e dos homens e mulheres que devem gerir a herança dos antepassados, que no dia 15 de novembro de 1889 prometeram mundos e fundos para o povo brasileiro, ou para os magotes de povo que, sem nada compreenderem, apoiavam gritos esparsos de viva a República.

  • Assuntos diversos

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 05/07/2002

    Quem residiu no interior, conhece perfeitamente o diapasão cotidiano das conversas nas esquinas, nos bares e nos clubes, à noite. São sempre sobre política, sobre candidaturas, sobre este ou aquele candidato, se merece ou não o voto e, também, para ficar dentro da regra, falar mal da vida alheia, ainda que não seja nada ofensivo. Enfim, o interior do País, e os bairros populares, onde muitos se conhecem, as conversas não são diferentes.

  • O Brasil não cairá

    Diário do Commercio (São Paulo - SP) em, em 19/06/2002

    Escrevi, mais de uma vez, que o Brasil está no mesmo mundo de todos os demais países em crise, mas tem resistido, e continuará resistindo, de sorte a não jogar seu povo numa crise terrível como a que devasta a Argentina. Tenho escrito, também, sobre a Argentina, país que admiro sem conhecer, um dos poucos, deste mundo. Mas também a Argentina se safará de sua crise atual e voltará a ser a grande nação da América que já foi, podendo ser um sustentáculo da Alca, a ser criada.

  • A palavra de Rui

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 16/05/2002

    No prefácio da Queda do Império, escrito em 1921, disse Rui Barbosa, com o peso de sua experiência e sua formidável erudição: "O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas, o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser ocupado em regra, pela mediocridade". Palavras sábias, contra as quais não há o que opor, pois são a expressão da realidade, sobretudo neste país.

  • Israel e Palestina

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 06/04/2002

    Agrava-se, cada vez mais, a guerra entre israelenses e palestinos, sem que se visualize no horizonte das duas nações um acordo que tenha efetiva duração e permita que as duas partes em conflito possam viver e trabalhar em paz. Israel, é, evidentemente, mais forte do que os árabes palestinos. Com suas dimensões do nosso Estado de Sergipe, Israel é uma potência mundial, não só pelos judeus espalhados pelo mundo, prolongando a diáspora, como pela alta qualidade de sua educação e meios científicos.

  • Cenário reinaugural

    Jornal do Comércio (SP) em, em 12/03/2002

    Tudo não passou, como disse, com uma ponta de cinismo, o presidente da República, de uma gota d'água, e vai se arranjar, com o tempo. É o clássico dar tempo ao tempo. Não deixa de ter razão e os próceres do PFL, também, de sua parte, têm razão. Não podem viver longe do poder, e vão deixar passar o tufão Roseana, tufão que sempre tem nomes de mulheres para se acomodarem de maneira a serem e não serem adeptos de FHC, nestes últimos meses de seu governo.

  • A falta de energia

    Diário do Comércio – São Paulo – SP, em:, em 02/06/2001

    Não é só no Brasil que nos defrontamos, sem saber como resolvê-lo, com o problema de energia. A França resolveu, ao menos até agora, o problema, gerando energia em instalações nucleares. Cerca de 75% da energia consumida pelos franceses é produzida em geradores nucleares. Estes, sabe-se. Têm vida longa, mas não perpétua. O governo deve ficar atento para não ser colhido de surpresa, como está ocorrendo no Brasil, nestes dias de ameaça de apagão generalizado, pois no apagão já nos encontramos.

  • Discursos Presidenciais

    Na Primeira República, ou República Velha , a que caiu abatida pela Revolução de 30, os candidatos à Presidência eram lançados a um banquete político, durante o qual era lido uma plataforma de governo e um programa de obras. Essa leitura era acompanhada de um discurso muito bem feito, mas geralmente muito formal, muito bacharelesco.