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  • Lula em seu labirinto

    Talvez não seja coincidência que Lula, nesse momento de extrema pressão sobre si, tenha sido diagnosticado com uma labirintite no Hospital Sírio e Libanês em São Paulo. Em Psicanálise, o labirinto é um modo de circular, andar, se expressar, sem finalidade marcada. Mas de não perder a cinética, o movimento, sair da apatia.

  • Mudança de apostas

    A mais recente pesquisa eleitoral, encomendada pelo Conselho Nacional de Transportes à MDA, mostra, além da queda de popularidade da presidente Dilma, uma candidatura de oposição, a do senador Aécio Neves do PSDB, alcançando pela primeira vez um índice acima dos 20% do eleitorado.

  • Dilma reage a golpe

    Quem melhor definiu a situação em que se encontra o PT e partidos da base aliada foi o ministro Ricardo Berzoini, um membro destacado da burocracia partidária: a campanha pela volta de Lula não tem sentido prático, disse ele, a guisa de defender a candidatura da presidente Dilma à reeleição.

  • Nau dos insensatos

    As intervenções pontuais do governo em setores da economia têm provocado consequências maléficas em outros, como, por exemplo, na questão elétrica. Ou na redução forçada dos juros, que acabou sendo revertida pela realidade, e hoje temos juros mais altos do que antes, para tentar controlar a inflação crescente.

  • Sinal dos tempos

    O que ocorreu na comemoração organizada pela CUT no Dia do Trabalho em São Paulo é um sinal dos tempos. Não apenas o braço sindical do PT atraiu menos gente do que a outra comemoração, organizada pela Força Sindical, a central adversária, como os representantes petistas simplesmente foram impedidos de discursar em seu próprio território político.

  • Critérios e tendências

    Há pesquisas para todos os gostos na praça, e elas movimentam os bastidores políticos e a especulação financeira, neste caso quando há notícias de que a popularidade da presidente Dilma está caindo o mercado agradece. O avesso também acontecerá, necessariamente, se e quando a presidente se recuperar nas pesquisas.

  • Razão e emoção

    No limiar do que promete ser a disputa mais acirrada para a Presidência da República dos últimos 20 anos, estamos entrando em uma campanha política em que os recursos da moderna propaganda serão usados à exaustão para explorar as descobertas mais recentes da neurociência, que já definiu que o eleitor vota mais com a emoção do que com a razão.

  • Decisão contraditória

    As decisões do ministro Teori Zavascki a respeito da Operação Lava Jato, mandando soltar todos os presos num domingo, e voltando atrás horas depois, mas mantendo na rua o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, tem reflexos políticos além dos meramente jurídicos que ele não poderia ter deixado de avaliar.

  • As razões de Zavascki

    Dizendo-se “um pouco espantado” com a repercussão da sua decisão de suspender o processo sobre a Operação Lava Jato, que resultou na libertação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa envolvido em acusações de lavagem de dinheiro e corrupção, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki afirma que não houve decisões contraditórias, mas complementares.

  • Nem frio nem quente

    A cada pesquisa eleitoral a presidente Dilma consolida sua posição de candidata natural à reeleição, afastando pretextos para a atuação da turma do “volta, Lula”. Ao mesmo tempo, porém, certos números da mais recente pesquisa do Ibope divulgada ontem indicam dificuldades para sua candidatura.

  • No limbo

    As pesquisas de opinião que estão sendo divulgadas contêm, todas elas, um paradoxo que até o momento não foi resolvido: como é possível que cerca de 70% dos eleitores queiram mudanças no governo, e a maioria inclusive as quer substituindo a presidente Dilma Rousseff, e ao mesmo tempo ela continue sendo a favorita da eleição, com o dobro de intenção de votos que o candidato mais bem colocado da oposição, o senador Aécio Neves do PSDB?

  • Caminhos da oposição

    A disrupção do acordo entre os dois principais candidatos oposicionistas abre um novo quadro na campanha eleitoral, com viés de beneficiar a permanência no poder da presidente Dilma. Mas parece inevitável que o PSB marque um distanciamento crítico do PSDB para se tornar uma alternativa real à polarização entre petistas e tucanos.

  • Acordos assimétricos

    À medida que se aproxima o mês de junho, em que as convenções partidárias oficializarão as candidaturas nos diversos níveis, vão se aprofundando as negociações de bastidores para organizar as coligações partidárias que darão suporte a essas candidaturas. Juntamente com o tempo de propaganda eleitoral, são os dois elementos decisivos para o fechamento de acordos políticos.

  • Presidencialismo de cooptação

    Um movimento exemplar de como as coligações proporcionais, no sistema eleitoral que temos hoje, são fundamentais para os acordos partidários está em curso no Rio de Janeiro. Sem ter por enquanto candidato próprio a governador, mas apoiado por uma ampla coligação de dissidentes de diversos partidos da base governista, capitaneada pelo PMDB, o candidato à presidência do PSDB Aécio Neves monta um chapão que reúne todos os partidos que apoiarão a candidatura de Pezāo a governador.

  • Padrão Brasil

    Ao tentar rebater as críticas aos aeroportos brasileiros afirmando que eles não são “padrão Fifa” mas sim “padrão Brasil”, a presidente Dilma mais uma vez escorregou no improviso (dando de barato que não foi uma “sacada genial” de seus marqueteiros) e, sem querer, chancelou o “padrão Brasil” como definição de produto de má qualidade.