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Artigos

  • Sem dúvidas

    O Globo, em 17/09/2016

    A expectativa no Ministério Público de Curitiba é que a decisão do Juiz Sérgio Moro sobre a denúncia contra o ex-presidente Lula seja conhecida dentro de um prazo máximo de 10 dias, a se confirmar a média de suas decisões anteriores.

  • Guerra retórica

    O Globo, em 16/09/2016

    O ex-presidente Lula aproveitou-se da retórica agressiva do Procurador Delton Dallagnol para politizar sua resposta, e assim como os Procuradores de Curitiba não apresentaram a denúncia de que Lula é o chefe da quadrilha, ele também não se dignou a responder às acusações sobre sua relação com a OAS e os favores que teria recebido da empreiteira.

  • O Comandante

    O Globo, em 15/09/2016

    Mais importante, a longo prazo, que as denúncias pontuais feitas ontem ao ex-presidente Lula pela Operação Lava Jato, é a caracterização dele como "o comandante máximo do esquema de corrupção da Petrobras" ou “o verdadeiro maestro dessa orquestra criminosa", palavras duras usadas pelo Procurador Daltan Dallagnol, coordenador da Força-Tarefa de Curitiba.

  • Guerra de metáforas

    O Globo, em 14/09/2016

    O mar revolto em que os políticos navegam não está para peixe. Mares revoltos e cidadãos revoltados, como lembrou a ministra Carmem Lucia ao tomar posse na presidência do Supremo Tribunal Federal.

  • Festa da democracia

    O Globo, em 13/09/2016

    A ministra Carmem Lucia assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) em estilo muito próprio, de comportamento mas, sobretudo, literário. Em momento de conturbado clima político e social, deixou para o decano Celso de Mello e para o procurador-Geral da República Rodrigo Janot as referências mais diretas aos casos de corrupção que abalam nossa sociedade, e tratou de conceituar o que entende por Justiça, conceitos que balizarão sua gestão à frente da mais alta Corte do país.

  • Mais obstáculos

    O Globo, em 11/09/2016

    Contrariando a jurisprudência do STF, a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de desbloquear a indisponibilidade de R$ 2 bilhões em bens das empreiteiras Odebrecht e OAS que havia sido decretada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em função do superfaturamento na construção da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco, é mais uma medida polêmica que pode inviabilizar a tentativa de recuperar dinheiro desviado da Petrobras no escândalo investigado pela Operação Lava Jato.

  • Um estranho no ninho

    O Globo, em 10/09/2016

    A demissão do Advogado-Geral da União (AGU) Fabio Medina Osório pode ser explicada pela disputa de poder num governo que começa a se estruturar com base num núcleo político de líderes do PMDB, e por outro lado pela necessidade de trabalhar em equipe sem perder a autonomia.

  • O poder e o STF

    O Globo, em 09/09/2016

    Ontem foi um dia em que o poder do Supremo Tribunal Federal foi explicitado à larga, com diversas decisões que terão repercussão política importante, a começar pelas dos ministros Teori Zavascki, Rosa Weber e Edson Fachin, que recusaram diversas ações sobre o julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, por razões puramente técnicas, ou por não concordarem com o mérito do pedido, seja a favor da destituída, ou de seus adversários.

  • Próximo da cassação

    O Globo, em 08/09/2016

    Com 258 deputados federais declarando o voto pela cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, um a mais do que o número mínimo necessário, sua sorte parece estar selada inapelavelmente. 

  • Momento de decisão

    O Globo, em 07/09/2016

    A decisão de enviar ao Congresso a proposta de reforma da Previdência antes do primeiro turno das eleições municipais tem um simbolismo importante. Mesmo sabendo que o tema é espinhoso, o presidente Michel Temer não quis tratá-lo com o populismo com que seus adversários políticos tratarão, e seus aliados pagarão um preço por isso.

  • A insegurança continua

    O Globo, em 06/09/2016

    Não sei se houve 100 mil pessoas nas ruas de São Paulo, mas tinha muita gente, o que obrigou o ministro Henrique Meirelles a admitir que era “um número considerável”. Uma manifestação como essa sempre é um baque para qualquer governo, e tenho a impressão de que as forças que apoiam a presidente cassada Dilma Rousseff ganharam uma motivação nova com o impasse criado pelo fatiamento da Constituição, que acabou colocando o próprio impeachment em questionamento na judicialização do processo no Supremo Tribunal Federal.

  • O dilema do PMDB

    O Globo, em 04/09/2016

    O governo recém convalidado pela decisão do Senado de afastar a presidente Dilma Rousseff quer tudo, menos abrir uma crise em sua base de apoio parlamentar. Com seu jeito conciliador, o presidente Michel Temer, do outro lado do mundo, chamou de "pequenos embaraços" a crise política desencadeada pelo acordo entre o presidente do Senado Renan Calheiros e o ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, que resultou num benefício à presidente cassada que não estava inscrito na Constituição.

  • O que é inconstitucional?

    O Globo, em 03/09/2016

    Diante da judicialização do impeachment da ex-presidente Dilma, é inevitável que o Supremo Tribunal Federal (STF) entre na questão, até mesmo para dizer que não cabe a ele decidir. A excêntrica decisão do Senado, separando a cassação do mandato presidencial da inabilitação para funções públicas, além de provocar incongruências tão graves quanto Dilma poder exercer qualquer cargo no país, menos o de presidente da República, tem ainda um fator político que terá desdobramentos graves.

  • O verdadeiro golpe

    O Globo, em 02/09/2016

    A falácia do golpe caiu por terra no momento em que o PT aceitou fazer um acordo com o PMDB de Renan Calheiros e Eduardo Cunha para garantir que a ex-presidente Dilma, mesmo retirada da presidência por força do impeachment aprovado por mais de 2/3 do Senado, possa exercer outras funções públicas, além de votar e ser votada.

  • Pedalada constitucional

    O Globo, em 01/09/2016

     Dilma Rousseff pode ser nomeada para qualquer cargo público do país, mas não pode ser a presidente da República. Poderia também ter sido, ao contrário, condenada à inabilitação para qualquer cargo público, mas continuar sendo Presidente da República.