Lula e o PT
Se for candidato à reeleição em 2026, será quase na base do sacrifício, porque não terá idade para enfrentar uma campanha eleitoral disputada. Mas ele é a única chance de a esquerda ser competitiva.
Se for candidato à reeleição em 2026, será quase na base do sacrifício, porque não terá idade para enfrentar uma campanha eleitoral disputada. Mas ele é a única chance de a esquerda ser competitiva.
Desde a crise de 2008 está em discussão nos principais fóruns mundiais a necessidade de rever atitudes e procedimentos para que o capitalismo continue sendo o melhor sistema econômico disponível
Há muitos anos o presidente tem a louvável fixação de que gastos em saúde e educação são investimentos. Claro que sim, e o ministro da Fazenda não é louco de achar o contrário, mas é preciso calibrar esses investimentos, balancear a distribuição de verbas e ter controle das necessidades.
Há anos, portanto, as agências reguladoras vêm sendo esvaziadas e preenchidas por escolhas políticas, quando têm função puramente técnica. Essa é uma das razões para a falta de fiscalização apontada como causa das falhas constantes da concessionária Enel
Disputas em torno de um mercado bilionário são comuns. O que está em discussão é outra coisa: o governo Lula ganhou o direito de mudar completamente as linhas mestras da tradicional política externa brasileira, em aproximação com países que estão em disputa com o mundo ocidental, como a Rússia, ou se aliar com grupos terroristas como o Hamas e o Hezbolah contra Israel?
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, admite que é preciso fazer um balanço para ver o que a esquerda tem de mudar. Falta renovação nos quadros. Os direitistas mais arraigados acham que ou o governador Tarcísio de Freitas se afasta de figuras como Kassab e o ex-presidente Michel Temer, ou entrará para a vala comum de políticos bons de “arranjos”, mas ruins de votos
O PSD elegeu o maior número de prefeitos. Seu presidente, Gilberto Kassab, é um exemplo dessa política que prevaleceu. Sabe fazer acordos e negociar com outros partidos.
Prefeito reeleito é um candidato potencial ao governo do estado em 2026, e as forças partidárias se aglutinarão em torno dele
Se as eleições do Rio e de São Paulo trouxerem surpresas, não terá sido por força de Lula ou de Bolsonaro, que se tornaram figuras secundárias na disputa, decisão forçada pela realidade da campanha
Vencendo a eleição, Marçal passará a ser o candidato da direita à Presidência da República, queira Bolsonaro ou não.
Levantamentos preliminares indicam que a direita terá uma vitória importante no quadro nacional. A presença de Marçal, no entanto, vitorioso tanto quanto Tabata na esquerda mesmo que não vença, deixa o futuro incerto na direita
Hoje, existem vários candidatos disputando o direito de ter o apoio de Bolsonaro para ser o candidato da direita na próxima eleição presidencial, todos pisando em ovos para não irritar o líder,
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia notabilizou-se pela capacidade de transmitir suas ideias jurídicas por meio de frases que se tornam populares, ajudando a média da população a entender seus recados.
Brasil não lidera um movimento de políticas climáticas, como tem recaídas em políticas de combustíveis fósseis que deveriam ser desativadas, e não incentivadas, como a exploração da Margem Equatorial na foz do Rio Amazonas.
O segundo turno paulistano parece se encaminhar para um duelo entre Nunes e Boulos, e o prefeito vai precisar agradar essa parcela mais radical do bolsonarismo para garantir os votos que lhe darão a vitória, segundo as pesquisas eleitorais