Legislativo assume o comando
É possível que agora haja uma orientação comum no combate ao COVID no Brasil.
É possível que agora haja uma orientação comum no combate ao COVID no Brasil.
Do jeito que a coisa vai, o Exército brasileiro será colocado à prova muito em breve, quando o presidente da República resolver decretar o estado de sítio, ou estado de defesa, ou qualquer medida emergencial para calar os que o criticam e controlar as instituições.
Bolsonaro está perdido, não sabe o que fazer diante de tanta contrariedade.
A abrangência da carta “País exige respeito” é muito grande, assinada por mais de 500 economistas de diversas tendências, de diversos governos, e acaba de vez com a tese de Bolsonaro de que são os da esquerda os que querem o lockdown.
O que o presidente, seus parentes e aderentes têm praticado, contra aqueles que lutam contra a Covid, é uma perseguição política que produz, como resultado, a morte de mais vítimas de verdade.
Centenas de economistas, entre eles quatro ex-ministros da Fazenda...
Criar é buscar a imaginação, até que a encontremos.
Uma pergunta que passou ao nosso cotidiano é o que vai acontecer com o mundo depois da Covid, que eu considero que não vai passar.
Bolsonaro anunciou que vai ao STF contra governadores que decretaram toque de recolher, mas é apenas uma estratégica política.
Todas pesquisas recentes revelam queda na popularidade do presidente Bolsonaro, que mantém ainda cerca de 25% a 30% de apoio, mas seu núcleo duro gira em torno dos 15%, segundo revela a mais recente pesquisa do Datafolha.
Todas as pesquisas do último mês vêm mostrando queda na popularidade do presidente Bolsonaro.
A escolha do substituto do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde é uma situação típica de Catch-22, expressão muito usada nos países de língua inglesa, especialmente nos Estados Unidos, oriunda de uma lei militar.
O centrão não deve estar satisfeito com a escolha de Marcelo Queiroga para o ministério da Saúde.
Trocar o ministro da Saúde só faz sentido se o presidente Bolsonaro estiver convencido que está errado e fizer uma autocrítica.
Caminhamos para uma disputa eleitoral em 2022 com as Forças Armadas sendo utilizadas pelo presidente Bolsonaro como instrumento político, o que não dá certo em lugar nenhum do mundo democrático.