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Artigos

 
  • A busca da eficiência

    O Globo, em 14/05/2016

    Se vai acontecer, não sabemos. Mas a referência do presidente Michel Temer  à "democracia da eficiência",  no seu primeiro pronunciamento ao assumir interinamente o cargo, é uma perfeita definição do que a sociedade busca, resumo do que motivou, a partir de 2013, os movimentos populares nas ruas do país.

  • Mudando de assunto

    O Globo, em 14/05/2016

    Ao se exigir transparência e respeito aos cofres públicos, vale destacar no âmbito nacional a questão dos acordos de leniência.

  • O número mágico

    O Globo, em 13/05/2016

    A preocupação explicitada pelo presidente Michel Temer ontem, na sua primeira manifestação pública depois de investido no cargo, foi com os parlamentares, não sem razão. No curto prazo, ele precisará de apoio congressual para desmontar bombas deixadas pelo caminho pela administração afastada, aprovar medidas imediatas, como a mudança da meta fiscal ou a DRU, e também as reformas delicadas que pretende encaminhar para discussão.

  • O triste fim do Jornal do Commercio

    Diário da Manhã (GO), em 13/05/2016

    Desde que entrei para a Academia Brasileira de Letras, em março de 1984, o Austregésilo de Athayde, então diretor do Jornal do Commercio, me ofereceu uma coluna às sextas-feiras. Aproveitei tudo o que pude.

  • GELEIA GERAL - Quadro partidário tem se mostrado inviável

    O Globo, em 12/05/2016

    A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de dezembro de 2006, considerando as cláusulas de barreira inconstitucionais, por supostamente impedir a pluralidade partidária e, por isso, serem maléficas à democracia, foi o que impediu a reorganização partidária no país. Hoje temos nada menos que 35 partidos em atividade, sendo que 25 com representação no Congresso.

  • Revendo a coalizão

    O Globo, em 11/05/2016

    A decisão do provável futuro presidente da Republica Michel Temer de retomar o plano inicial de redução do tamanho do Estado, começando pelo corte simbólico de 10 ministérios, e incluindo o anúncio de redução de cargos em comissão logo no seu primeiro pronunciamento, é uma boa novidade nesse nosso presidencialismo de coalizão tão deturpado.

  • Um travo

    O Globo, em 10/05/2016

    A sensação, ao final do dia, foi a de que escapamos de mais uma armadilha montada para tentar, pelo menos, adiar a consumação do impeachment da presidente Dilma. Mas é inevitável, também, ficar um travo diante do que a presidente chamou de “manhas e artimanhas” que se desenrolaram, numa definição estranhamente clara sobre o que acontecia nos bastidores da política, em que ela atuou decisivamente nos últimas horas.

  • Os marranos do Brasil

    Correio Braziliense, em 09/05/2016

    Os estudos sobre o marranismo têm despertado grande interesse. As pesquisas sobre inquisição, cristãos-novos (marranos) e criptojudaísmo no período colonial apresentam um quadro do fenômeno que perdurou quase trezentos anos, marcando a mentalidade brasileira. Desde o século 17 encontramos cristãos-novos entre os desbravadores e formadores do território nacional. 

  • Crise institucional

    Folha de São Paulo (RJ), em 08/05/2016

    Não concordo com a ideia de uma ditadura do Judiciário. Devemos respeitar os ministros do Supremo Tribunal Federal, são homens dignos e cultos, mas nem sempre independentes das arapucas políticas.

  • Mulher honrada

    O Globo, em 08/05/2016

    A honestidade da presidente Dilma é o argumento mais usado contra o impeachment, e tornou-se comum a imagem de uma mulher honesta sendo sacrificada por um bando de políticos corruptos, a começar por Eduardo Cunha.  Essa tese equivocada é apenas aparentemente correta, pois o impeachment não é um instrumento para punir apenas quem roubou dinheiro público em benefício próprio, mas uma penalidade administrativa para o dirigente que descumpriu a lei brasileira, no caso da presidente Dilma a Lei de Responsabilidade Fiscal.

  • De volta ao real

    Folha de São Paulo, em 08/05/2016

    Tenho dito aqui que o tipo de governo que se instalou no Brasil e em alguns países latino-americanos –como Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador– é uma espécie de populismo de esquerda, que de esquerda não tem nada. Tenho dito também que esse populismo –apelidado por Hugo Chávez de socialismo bolivariano– nasceu como uma alternativa ao regime de tipo soviético, que se esgotou e findou na década de 1980.