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Artigos

 
  • A vida com bons olhos

    O Globo, em 26/08/2017

    A gente sabe que envelheceu quando se dá conta de que o corrimão é a melhor invenção da História da Humanidade, mais prático até do que o elevador.

  • Uma ideia na cabeça

    O Globo, em 25/08/2017

    A ironia do presidente da Câmara Rodrigo Maia sugerindo que, diante da impossibilidade de aprovar um fundo público para financiar as eleições de 2018, os candidatos comprem um bom celular de alta definição para fazerem seus próprios programas eleitorais, pode ser uma boa saída para o impasse em que os parlamentares se meteram ao, mais uma vez, tentar aprovar uma reforma político-eleitoral. A questão é que, assim como no Cinema Novo, não bastará ter uma câmera na mão, será preciso uma ideia na cabeça.

  • Pequenos avanços

    O Globo, em 24/08/2017

    Independente do sistema eleitoral que venha a ser aprovado (ou não) pela Câmara, uma coisa é certa: os deputados, finalmente, entenderam que a opinião pública não aguenta mais ser ludibriada. A decisão unânime (se não contarmos o gaiato que votou a favor) de retirar o percentual do 0,5% da receita líquida para definição do fundo de financiamento das eleições dá a dimensão desse entendimento, e torna praticamente impossível que haja um golpe na Comissão de Orçamento para fixar os mesmos R$ 3,6 bilhões ou mais o tamanho do Fundo.

  • Bons serviços ao ensino superior

    Folha Dirigida (RJ), em 24/08/2017

    Temos hoje no Brasil mais de 2,5 milhões de professores. Muitos felizes por sua inequívoca vocação, mas sofrendo as agruras de baixos salários, o que vem de longe. A escritora Clarice Lispector falava de alegrias e agonias na profissão que ela também respeitava muito. Gostaria de encontrar no mestre a figura do orientador ou facilitador de aprendizagem, para atribuir-lhe a devida importância, fazendo do amor a sua maior arma. 

  • Acordo difícil

    O Globo, em 23/08/2017

    A assim chamada reforma política não encontra consenso na Câmara e no Senado, que teriam que aprovar as mudanças com duas votações cada, com pelo menos 308 votos a favor na Câmara e 49 no Senado. Qualquer coisa que venha a ser aprovada esbarrará, porém, no financiamento da campanha eleitoral, pois nem o Fundão de R$ 3,6 bilhões tem condições de ser aprovado, nem o financiamento privado, já aprovado na Câmara em 2015, passa pelo crivo do Senado.

  • PSDB e seus paradoxos

    O Globo, em 22/08/2017

    A crise atual do PSDB tem a mesma origem das anteriores, mas com uma diferença fundamental. As anteriores, como essa, eram motivadas pela disputa para a definição de quem seria o candidato do partido à presidência da República. Mas agora há um ingrediente que torna a solução mais difícil: a defesa de valores.

  • Nossa exaustão ideológica

    Jornal do Comércio (RS), em 21/08/2017

    Na busca do “virar de página” na nossa vida política, delineia-se, de saída, o abate das lideranças conspícuas, sobretudo a partir das esquerdas. Aí está o processo do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), afastando-o, por agora, de toda contenda. Da mesma forma, pergunta-se pela emergência do PSB, depois da morte de Eduardo Campos. O partido, nos seus atuais comandos, diverge na radicalidade do confronto com o status quo. O DEM, por outro lado, tenta congraçar os minipartidos, à custa do que possa ser ainda a semente do diferente ou do novo, que, via de regra, se gera nas pequenas legendas.

  • A raiz dos ódios

    Folha de São Paulo (RJ), em 20/08/2017

    Segundo os entendidos, são mais de 8.000 anos do predomínio dos homens no planeta Terra. Pelo calendário gregoriano, são 2017 anos que o cristianismo, religião dominante no Ocidente, prega a igualdade entre os seres humanos, condenando a violência, o racismo e a superioridade de uma raça sobre a outra.

  • Parlamentarismo 2022

    O Globo, em 20/08/2017

    O Parlamentarismo pode ser incluído na proposta de emenda constitucional da reforma política, para ser adotado em 2022, quando o voto distrital misto será o sistema eleitoral, substituindo o “distritão”. Essa pode ser uma das novidades da reforma política, discutida ontem em um almoço na casa do presidente da Câmara Rodrigo Maia, no qual estavam presentes o presidente Michel Temer e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro do Supremo Gilmar Mendes, além de outros parlamentares.

  • Reinventar a velhice

    A Tribuna (ES), em 20/08/2017

    Reinventamos tantas coisas, porque a imaginação ama a vida e a vida ama a imaginação. Com a longevidade e o progresso da ciência, adiamos a morte no possível. 

  • Racha saudável

    O Globo, em 19/08/2017

    “É bom que rache, há momentos na vida em que é preciso tomar uma decisão”. Assim o presidente em exercício do PSDB, senador Tasso Jereissati, reagiu às críticas ao programa partidário que assumiu os erros cometidos no passado, e mostrou o partido disposto a recuperar seu eleitorado.

  • Um monólogo infinito

    O Globo, em 19/08/2017

    Há poucos dias, no Teatro Municipal de Niterói, assisti a uma alentadora cerimônia de entrega dos prêmios Zilka Salaberry de Teatro Infantil. Um caso de resistência cultural. Incluía ainda bela homenagem ao centenário de Dalva de Oliveira.

  • Cortar o mal pela raiz

    O Globo, em 19/08/2017

    O caso do sírio mostrou que existem também os sem vergonha do preconceito explícito, como o pastor Tupirani da Hora Lores, da Igreja Pentecostal Geração Jesus Cristo.

  • Distritão misto

    O Globo, em 18/08/2017

    As negociações da reforma política caminham para uma espécie de “distritão misto”, no qual a legenda poderá ser votada para reforçar a representação partidária na escolha dos candidatos eleitos. Assim, um candidato que não estiver entre os mais votados, mas receber o reforço dos votos de sua legenda, pode superar outro.

  • O Fundão da discórdia

    O Globo, em 17/08/2017

    A Câmara caminha para um acordo que pode, até a próxima semana, alterar o texto básico aprovado pela Comissão Especial da reforma política em pontos fundamentais, com a reintrodução do financiamento de pessoa jurídica nas campanhas eleitorais, reduzindo consideravelmente, ou até mesmo extinguindo, o tal Fundo Democrático de R$ 3,6 milhões de triste memória, rejeitado pela sociedade.