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Artigos

 
  • São Sebastião para quem merece

    Diário do amanhã (GO), em 04/02/2015

    Com as bênçãos do Cardeal D. Orani Tempesta, a Associação Cultural da Arquidiocese do Rio de Janeiro escolheu os vencedores do Prêmio São Sebastião, que é distribuído anualmente, nessa época do ano. Não foi das mais fáceis tarefas do júri, presidido pelo professor Carlos Aberto Serpa de Oliveira. São muitos os que merecem. É certo que se fez justiça, como se pode observar por ocasião da cerimônia de premiação, que ocorreu no Palácio São Joaquim, no Rio de Janeiro.

  • Ad petendam pluviam

    Folha de S. Paulo, em 03/02/2015

    O "Painel do Leitor" publicou, nesta semana, carta em que um cidadão reclama das orações que os católicos foram aconselhados a fazer pedindo chuva. Na opinião do missivista, em vez de pedir chuva, os católicos deveriam fazer uma cruzada para impedir os atentados ecológicos, sobretudo o desmatamento das florestas.

  • O começo do fim

    O Globo, em 03/02/2015

    Mais uma etapa da desconstrução da hegemonia petista foi cumprida na noite de domingo com o alijamento do partido das principais funções da Câmara, como presidências de comissões ou postos na nova direção da Mesa, que será presidida, contra a vontade do Palácio do Planalto, pelo peemedebista Eduardo Cunha, que transformou a maioria megalômana que o governo teria teoricamente na Câmara em minoria de 136 votos, menos de 1/3 do plenário.

  • A obsoleta paz mundial

    Jornal do Commercio (RJ), em 03/02/2015

    O advento do ano-novo leva a novas interrogações sobre as próximas esperanças e votos de avanço da paz mundial. Perde a sua ênfase, diante do conflito, sem volta, aberto pela criação do Estado Islâmico, na ruptura irreversível de toda coexistência com seus adversários.

  • O que está em jogo

    O Globo, em 01/02/2015

    "O que o povo quer, esta Casa acaba querendo". A frase famosa do então presidente da Câmara, deputado do PMDB Ibsen Pinheiro, deu a partida para a instalação do processo de impeachment do presidente Fernando Collor em setembro de 1992. O que está em jogo para o governo da presidente Dilma Rousseff na disputa de hoje da presidência da Câmara é justamente ter no comanda da Casa que define a instalação do processo de impeachment um aliado confiável.

  • Papo furado

    Folha de S. Paulo, em 01/02/2015

    Vou dizer aqui uma coisa que você talvez não acredite: nunca pensei em me tornar conhecido, muito menos famoso.

  • Prestação de contas

    Folha de S. Paulo, em 01/02/2015

    O general Figueiredo ao se despedir do povo brasileiro pediu que o esquecessem. Que estava ressentido, estava. Tanto que se negou a transmitir o poder ao seu substituto José Sarney. Sua assessoria de relações públicas exibiu em rede nacional um documentário de quase uma hora, mostrando as grandes realizações do seu governo.

  • Lata d’água na cabeça

    O Globo, em 31/01/2015

    Sessenta anos atrás, no carnaval do Rio, o povo cantava a falta d’água. Lá ia Maria que, “lata d’água na cabeça, sobe o morro e não se cansa, pela mão leva a criança", Maria que lutava pelo pão de cada dia e sonhava com a vida do asfalto que acaba onde o morro principia. Hoje, às voltas com a mesma lata d’água, não sei se ela sonha com a vida do asfalto já que, mais de meio século depois, no asfalto também falta água. Sensação de tempo circular, de eterno retorno. Pura sensação. Tudo mudou.

  • Os problemas são os fatos

    O Globo, em 31/01/2015

    Em meio a graves problemas como a crise hídrica e energética, sem falar no interminável escândalo da Petrobras, a presidente Dilma mostrou-se preocupada na reunião ministerial desta semana com a suposta dificuldade de seu governo em se relacionar com a população. Por isso, conclamou seus 39 ministros (será que ela sabe o nome de todos?) a “travar a batalha da comunicação”, ou seja, a disputa com a imprensa. 

  • Políticos na berlinda

    O Globo, em 31/01/2015

    À medida que vai se aproximando a hora da divulgação da lista dos políticos envolvidos no escândalo do petrolão, é interessante notar o cuidado com que o Ministério Público trata a questão. Além de ter resguardado o máximo possível as denúncias contra dos parlamentares e atores políticos de maneira geral, deixando para a última parte da operação a revelação da atuação de cada um, no seu blog pioneiro, onde explica a origem da operação e dá os detalhes, inclusive com gráficos, de como funcionava o esquema debelado pelo que consideram "a maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o Brasil já teve", o Ministério Público atribui a organização do esquema às empreiteiras, e não ao governo, como as empreiteiras acusam.

  • Com balde e pano de chão

    O Globo, em 28/01/2015

    Já estou fazendo a minha parte, economizando o bem da natureza que me é mais caro: o “precioso líquido”, como os jornais de antigamente escreviam quando não queriam repetir a palavra água. Não tomo mais aquele banho gostoso, interminável, o chuveiro jorrando e eu de fora me ensaboando. Também não deixo mais a torneira aberta quando faço a barba e escovo os dentes. No meu prédio, a mangueira foi praticamente abolida, substituída pelo balde, o pano de chão e a vassoura. Em todo verão, o Rio lança um modismo. Já tivemos o verão da sunga, da maconha, das dunas da Gal, do topless. O de agora talvez venha a ser o do balde ou do pano de chão ou da vassoura — enfim, alguma novidade bem velha. E, justiça seja feita, a moda pode estar pegando.

  • Tradição ou atualização

    Folha de S. Paulo, em 27/01/2015

    Polêmica que nunca acabará: lembro uma briga antiga que empolgou não a plebe rude, mas a plebe erudita. Mais precisamente, o mundo lírico: tradição ou atualização? O pretexto foi a montagem de uma ópera, "Madama Butterfly", no Municipal do Rio. Deve-se atualizar o passado?

  • Educação cada vez pior

    Folha Dirigida, em 27/01/2015

    Toda vez que se aborda um plano de governo, em que nível for, surge a expressão qualidade do ensino.  Com razão, pois temos tido alguns êxitos no que se refere à quantidade, sobretudo no ensino fundamental, mas é lamentável a questão  da qualidade, por motivos diversos.  Chegamos a ser a sexta economia do mundo.  Fica difícil melhorar de posição, com o atual  panorama da educação.

  • Não sabem o que fazem

    Folha de S. Paulo, em 25/01/2015

    Há algum tempo, num descuido de espaço e vontade, assisti a um programa do PC do B. Fiéis ao programa do partido, ao marxismo-leninismo, presos aos slogans superados, que durante anos transmitiam a seus membros, fiquei comovido. Tanto na fidelidade aos ideais antigos, quanto na ingenuidade de uma luta cujas coordenadas se diversificaram a tal ponto que a luta perdeu não apenas o sentido, mas a oportunidade.

  • De melindre em melindre

    O Globo, em 24/01/2015

    Era de se esperar, ainda que difícil de entender. Mas já tínhamos visto isso antes. Poucos dias depois do Onze de Setembro, todos ainda chocados com a morte de milhares de inocentes, algumas reportagens mostraram que alunos de escolas cariocas reagiram comentando algo como: “Bem feito! Pra ver se eles aprendem...” Agora não foi preciso esperar alguns dias. Poucas horas depois do atentado ao “Charlie Hebdo", as redes sociais já estavam cheias de comentários do tipo “A França colhe o que plantou.”