
Ecologia, Nordeste e bem comum
RIO - A ida de Lula à área de transposição das águas do São Francisco dá conta, ao mesmo tempo, do nível no próprio Nordeste de desconhecimento da obra e mesmo da consciência cívica que deveria cercá-lo. Os beneficiários não se dão conta, ainda, do impacto dos seus resultados para o desenvolvimento da região. De outro lado, a argumentação contra o empreendimento vinda, sobretudo, do pastoreio da Igreja, inquieta quanto ao limite em que o álibi ecológico está servindo para paralisar a mudança social em área crítica do nosso atraso.