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Artigos

 
  • O ‘goooooool’ e o orgasmo

    O Globo, em 04/07/2018

    Durante a transmissão do jogo Brasil x México, um amigo de esquerda pedia, como se estivesse se dirigindo aos colegas mexicanos: “Já que vocês ganharam a eleição, deixem agora a gente ganhar o jogo”. Ainda estava 0 x 0, e ele se referia à histórica vitória, na véspera, do candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador (AMLO, como é chamado), o primeiro a chegar ao poder em seu país, contrariando a onda conservadora que varreu a América Latina.

  • Educação vem do berço

    Tribuna de Petrópolis , em 04/07/2018

    Quando vem ao Rio, que é a sua procedência, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, não perde a oportunidade de recordar as suas origens. Desta feita, a convite de Hillel, que é um grupo de jovens interessados na cultura judaica, o ministro Barroso lembrou os seus tempos de Vassouras e depois os estudos na Escola Estadual Pedro Álvares Cabral, antes de frequentar a Faculdade de Direito da UERJ (no Catete), na qual se tornou titular. Disso tudo resultou um grande amor pela educação.

  • A globalização da emoção

    O Globo, em 03/07/2018

    Sobraram poucas estrelas na Copa do Mundo a esta altura, e Neymar parece estar reencontrando seu jogo, depois da cirurgia. Pode reafirmar sua condição de especial, e comandar a renovação dos líderes do futebol, ao lado de Mbappé. Aliás, o ataque do Paris Saint Germain marcou cinco gols até agora nas oitavas, dois de Mbappé, dois de Cavani e um de Neymar, o que mostra que está a caminho de tornar-se um dos grandes clubes do futebol globalizado.

  • Lenin, a ausência presente

    O Globo, em 01/07/2018

    A ausência mais presente na Rússia é a de Lenin. Está por toda parte, em frente ao estádio Lujiniki, palco da partida final da Copa do Mundo, nas estações de metrô, até o Rolls Royce que usava está em exibição no Museu Histórico. Mas as lembranças nada significam no país atual, são relíquias turísticas, não saudades do passado como a ausência presente pode significar.

  • Sejamos radicais

    O Globo, em 01/07/2018

    O Brasil exige: sejamos radicais. Mas dentro da lei: que a Justiça puna os corruptos, sem que o linchamento midiático destrua reputações antes das provas serem avaliadas. Não sejamos indiferentes ao grito de “ordem!”. Ele não vem só da “direita” política, nem é coisa da classe média assustada: vem do povo e de todo mundo. Queremos punição dos corruptos e ordem para todos, entretanto, dentro da lei e da democracia.

  • Cenas de uma guerra inútil

    O Globo, em 30/06/2018

    Que a vibração com a eliminação da Alemanha e com a vitória do Brasil sobre a Sérvia não nos deixe iludir: o Rio continua em guerra. Esta semana mesmo, num intervalo de 15 horas, dois policiais foram mortos e dois baleados. Se não bastasse, a Câmara dos Vereadores transformou-se num campo de batalha, com os confrontos que deixaram duas professoras feridas por balas de borracha e estilhaços de bombas.

  • Batucada na praça Pushkin

    O Globo, em 28/06/2018

    Se não é estranho ouvir, depois da vitória da seleção brasileira, uma batucada à meia-noite na praça Pushkin, muito menos ainda na Praça Vermelha, onde os torcedores de todo o mundo se reúnem após cada jogo em perfeita harmonia, não é banal ver duas moças andando a cavalo à mesma hora pelas ruas de Moscou, tranquilamente esperando o sinal abrir. A praça Pushkin é uma das muitas homenagens ao poeta Alexandre Pushkin, considerado o fundador da moderna literatura russa.

  • Crime e castigo

    O Globo, em 27/06/2018

    Com quem você acha que o brasileiro realmente se identifica — com aqueles torcedores machistas e cafajestes que assediaram e humilharam uma jovem russa que, sem entender português, foi levada a repetir termos chulos e ofensivos, como se tratasse de uma inocente brincadeira, ou com os que, em número muito maior, se indignaram com o revoltante comportamento?

  • As novas limusines

    O Globo, em 26/06/2018

    Uma das faces mais visíveis da Rússia da era Putin é a ostentação de seus novos ricos. Principalmente em Moscou, onde o Brasil joga amanhã no último compromisso da fase de grupos da Copa do Mundo, uma das cidades do planeta com maior número de bilionários. A única vez em que estive em Moscou foi em julho de 1989, a União Soviética ainda existia, mas já havia sinais de deterioração. 

  • O futebol como metáfora

    O Globo, em 24/06/2018

    A seleção de futebol da Rússia está prestes a se classificar para as oitavas de final da Copa do Mundo, o que só aconteceu em 1986, quando ainda existia a União Soviética.

  • Observando os outros

    Diário do Nordeste , em 23/06/2018

    A velha em Copacabana - Ela estava no calçadão da Avenida Atlântica, com um violão, e uma placa escrita à mão: "Vamos cantar juntos".

  • Pesadelo e final feliz

    O Globo, em 23/06/2018

    Confesso que não tenho mais idade para ser submetido a uma experiência como a de ontem. Comecei a ver Brasil x Costa Rica carregado de perspectivas preocupantes e pressentimentos sombrios. 

  • Noites brancas na terra de Putin

    O Globo, em 21/06/2018

    A seleção brasileira joga amanhã em São Petersburgo um dia depois do começo oficial do verão, o que significa nessa parte do mundo noites mais longas e dias mais curtos. Hoje, com o solstício de verão começando às 10h07m, teremos o dia mais longo do ano. As famosas “noites brancas”, que dão o título e a ambientação de um romance de Dostoiévski, e tornam essa época do ano uma atração turística a mais em regiões do hemisfério norte, momento em que o sol está mais próximo da Terra.