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Artigo

  • Tudo tem seu dia

    RIO DE JANEIRO - Amanhã é Dia da Pátria. Tudo bem, todo mundo merece ter uma pátria e, por bem ou por mal, todos os dias são dela. Mas já tivemos aqui no Brasil o Dia da Raça, uma estupidez bolada pelo Estado Novo, pelos intelectuais da situação que o explicavam, não por Vargas, que no fundo detestava dar ou receber explicações. A propósito do que poderia ser a raça brasileira, aprendi com o embaixador e acadêmico Alberto da Costa e Silva que no submundo dos falsários internacionais o passaporte brasileiro é o mais valorizado, custa cinco vezes mais do que o passaporte holandês ou o japonês. Motivo: qualquer foto de qualquer um pode ser colocada no lugar da foto original, louro, albino, pardo, negro, amarelo, dolicocéfalo ou não, indivíduos de qualquer raça podem passar por brasileiros e vice-versa, nossa raça é como a Casa do Pai de que Cristo falava: tem muitas moradas.

  • A pressão e o PT

    O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao PT que ajude na defender dos mensaleiros agora sob julgamento. Se o presidente fosse versado em Direito, saberia que uma tradição na Justiça brasileira é o direito de defesa que, não raro, beneficiou vários criminosos, dando-lhes a liberdade e não a prisão.

  • A grande comadre

    RIO DE JANEIRO - Não havia mídia naquela época: nem rádio, TV ou internet. Os poucos jornais eram oficiais ou oficiosos, malfeitos, de circulação simbólica. As notícias eram poucas, nada acontecia de importante além do expediente funcional. Afinal, "era no tempo do rei" -a frase que inicia as "Memórias de um Sargento de Milícias".

  • De caju em caju

    É uma pena que o presidente Lula não seja nordestino e, portanto, não conheça bem a farta presença sociocultural do caju naquela remota região do país. Talvez devamos creditar aos poucos anos passados em Pernambuco a epifania que parece tê-lo acometido, quando ele, enquanto o Supremo avaliava denúncias gravíssimas contra velhos companheiros seus, sopesou um caju como Hamlet ao crânio de Yorick e, talvez emocionado, sentiu-se filosófico. Presumimos isso porque chegou a iniciar um solilóquio, em que, evocando em quem o via outra imagem hamletiana ("há algo de podre no reino da Dinamarca"), queixou-se de injustiças que suspeitava haverem sido praticadas contra o caju.

  • Opinião: Paciência para o terceiro mandato

    Num primeiro pronunciamento amplo antes da convenção do PT, Lula não deixa dúvidas quanto à estratégia pensada para a legenda e seu próprio futuro. O ponto de partida é o fenômeno inédito da permanência da popularidade presidencial, não obstante a quebra do partido, o indiciamento do mensalão e o massacre mediático cíclico do Planalto. Na área externa não se poupa o confronto com Chávez, o rival a longo prazo no continente. A permanência indefinida no poder - frisa Lula - leva a constituição de "ditadorzinhos", num claro recado a Caracas.

  • Choque de impostos

    Estamos fartos de comentar que o Brasil apresenta singular irregularidade na sua distribuição social, mostrando altas fortunas e ignóbil miséria. Enquanto uma enaltece o desenvolvimento do País, a outra enodoa o ufanismo ainda vivo, desde que o Conde de Afonso Celso escreveu o livrinho Porque me ufano de meu país.

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