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Artigo

  • Sem esperança

    RIO DE JANEIRO - Estudantes de jornalismo, em Curitiba, aproveitando a pausa de uma palestra para os vestibulandos do curso Decisivo, me perguntam se há lugar para a esperança. Com Domingos Pellegrini e Miguel Sanches Neto, falávamos sobre os livros que irão cair no vestibular. O tema era exclusivamente literário, mas acima de todos nós estava aquela "nuvem que os ares escurece" -tal como disse Camões no começo do episódio do Adamastor.

  • Sétima palavra: casamento

    Termino hoje a série de sete palavras (milagre, tortura, prece, sofrimento, conselho, xenofobia, casamento) que considero extremamente relevantes para o nosso tempo, e que pedi que meus leitores comentassem. Para quem desejar ter uma idéia geral, visite www.paulocoelhoblog.com > Discuss.

  • Obras irregulares

    Lemos que o Tribunal de Contas da União (TCU) considera irregulares 77% das obras do País, perfazendo um prejuízo de R$ 5 bilhões. Damos como certa a acusação do TCU e comentamos: políticos, perto das eleições, conseguem obter autorização para iniciar obras - muitas vezes irregulares - que são completamente abandonadas quando a eleição já está ganha, tornando-se obra irregular e juntando o seu quinhão ao prejuízo de R$ 5 bilhões.

  • Dez passos do caminho

    A tradição oral listou os dez passos do Caminho Espiritual. A inquietação: a pessoa percebe que precisa mudar de vida, seja por tédio ou por sofrimento. A busca: vem a decisão da mudança. A decepção: aquele que está buscando percebe os problemas e defeitos dos que ensinam. A negação: é comum abandonar o caminho depois de constatar que os que estão nele ainda não resolveram seus problemas. A angústia: o caminho foi abandonado, mas uma semente foi plantada: a fé. A pessoa sente-se desconfortável, com a sensação de que descobriu e perdeu.

  • A malta que nos governa

    É claro que não tenho certeza, mas creio que a grande maioria dos brasileiros se sente enredada num clima de bandidagem, no qual avultam em maior destaque os políticos. Que se espere, talvez, de pessoas mais esclarecidas ou informadas, uma distinção entre os poucos bons e os muitos maus. Mas não se espere isso dos muitíssimos que nem dinheiro têm para comprar um jornal barato, ou nunca viram um jornal, ou não sabem ler, ou estão mais preocupados em conseguir um copo com água para beber, daquela que há séculos vem sido prometida a seus antepassados e sempre foi para os açudes dos coronéis ou para o saco sem fundo de administradores e empresas delinqüentes. Acredito que essa maioria de brasileiros não vê mais indivíduos entre os políticos. Vê uma massa amorfa, buliçosa e esquiva de ladrões, mentirosos, escroques, assassinos, vivaldinos - o que lá se pense de condição criminal ou moralmente execrável.

  • Toda uma mulher

    RIO DE JANEIRO - Gabriel García Márquez disse que precisava de um ano para escrever um livro de 400 páginas. Confessou que a mesma história, em forma de bolero, poderia ser escrita em meia hora e no espaço de três minutos e meio, tamanho de uma faixa musical.

  • Armadilhas da construção literária

    O Fórum de Debates da XIII Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro foi excelente pretexto para focalizar alguns aspectos essenciais da nossa língua e literatura. A começar pela adiada entrada em cena do Acordo Ortográfico de Unificação, a que Portugal resistiu bravamente. Segundo seus filólogos, estaria havendo um “colonialismo dos excolonizados”, querendo impor 1,4% de alterações ortográficas para Portugal, contra 0,5% do Brasil.

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