Portuguese English French German Italian Russian Spanish
Início > Pesquisar

Pesquisar

Foram encontrados 34139 itens para sua busca (exibindo de 29161 a 29175)

Artigo

  • Um cavalo! Um cavalo!

    RIO DE JANEIRO - Em situações limite, vale qualquer coisa. Rezar é uma delas. Pedir um cavalo pode ser mais prático, mas se deve dar alguma coisa em troca. No caso do rei de Shakespeare, ele ofereceu o reino por um cavalo -negócio atraente para quem tivesse um cavalo e desejasse ganhar um reino.

  • O dilema

    A galinha observava o faisão à distância sempre que podia. O pobre animal passava dias seguidos com fome, tinha muita dificuldade de encontrar água e nem sempre achava um lugar confortável onde pudesse dormir. Certa tarde, a galinha aproveitou uma oportunidade e resolveu conversar com ele. “Veja como estou bem”, disse ela para o faisão. “Tenho um dono que me cuida, um lugar para beber água quando quero e sempre me colocam milho suficiente para comer com fartura. Por que você não experimenta levar o meu tipo de vida?”

  • O abandono de Congonhas

    O Aeroporto de Congonhas, depois de reformado, foi abatido em sessenta vôos, desviados a partir de anteontem. Com essa decisão, os passageiros foram prejudicados de um momento para outro. Este problema vem ocorrendo desde o desastre em que morreram 199 pessoas. É um problema a ser considerado cautelosamente e não de afogadilho, com moderação, pois só Congonhas é um aeroporto adequado a atender os sessenta vôos desviados para outros destinos. Em suma, a crise no transporte aéreo continua no principal estado brasileiro.

  • Homens e idéias

    RIO DE JANEIRO - Consta que Diógenes, com o sol mediterrâneo lambendo forte os mármores clássicos de Atenas, saía do tonel em que vivia e, de lanterna acesa, andava pelas ruas espantando a todos que o julgavam louco. Com tanto e tamanho sol, a luz de uma lanterna era, além de um pleonasmo, a prova de uma demência em progresso.

  • Newton Sucupira e a universidade profunda

    Com o falecimento de Newton Sucupira perdemos o remanescente dos educadores brasileiros responsáveis pela efetiva criação de uma política pública nesta área crítica de nosso desenvolvimento. Superando o velho idealismo das nossas elites passávamos, Anísio Teixeira à frente, à realidade da nossa mudança.

  • A aposta tranqüila de Renan Calheiros

    Os dias após a absolvição de Renan suscitaram interrogar todo o país quanto à suportabilidade do desfecho e aos limites de um mal-estar nacional. O inconformismo começa pela rebeldia do próprio aparelho institucional, com reflexos sobre a Carta Magna, da desobediência pelas oposições do seu dever no legislativo. Que respeito ao Estado de Direito é esse, diante de procedimentos democraticamente realizados, em rigorosa observância de suas maiorias? Não há greve no parlamento. Negar-se a votar ou dar quórum pelos formalmente derrotados implica lesão da República, tanto fere o ato de governar. De outra parte, ao lado do bom senso institucional a prevalecer, o país dá-se conta dos extremos da pressão coletiva dentro do jogo democrático. Deparamos a pressão direta por todos os meios de comunicação sobre o Presidente do Senado, no quadro já de apelo à sua consciência, ou à preservação de sua imagem avaliada e reavaliada pelo primeiro interessado. O futuro imediato é imprevisível, tendo-se em vista, tanto os novos desafios da modernidade ao protesto coletivo, quanto o ineditismo da figura política de Renan Calheiros. É em vão que se imaginará, por exemplo, que a enxurrada de e-mails e a onda eletrônica terão o impacto devastador previsto sobre o absolvido.

  • "Vamos a falar sério"

    Devemos examinar a alternância entre adjetivos e advérbios. Na Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, Editora Lucerna, 37a edição, há casos em que a língua permite usar ora o advérbio (invariável), ora o adjetivo (variável). Os exemplos são múltiplos e bastante esclarecedores. O primeiro exemplo pode ser encontrado em Camilo Castelo Branco, nesta série selecionada, em que privilegiamos autores portugueses. Não há uma razão especial para isso, apenas a comprovação de que, embora falemos o mesmo idioma, há formas diferentes de construir frases, mantida a sua natural compreensão:

  • Japão/Brasil

    Eles vinham de longe. Do oriente distante. Para ajudar um país jovem a seguir plantando café, sua fonte de riqueza. Ao fundo, um acordo. Bom para ambos: o Brasil carecia de mão-de-obra, o Japão vivia grave crise demográfica. No acordo, de um lado estava Tibiriçá, presidente da província de São Paulo, do outro, Mizuno, tido como pai da imigração japonesa.

  • A prorrogação da CPMF

    Está empenhado o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na aprovação da lei que prorroga a CPMF. Esse imposto veio para ser provisório e não foi suficientemente combatido na época. Mas, como fixou J. Carlos na caricatura sobre as leis de Getúlio Vargas depois da Revolução de 30 , o Brasil é um país singular; o provisório torna-se sempre definitivo.

  • A invenção da verdade

    A percepção e a análise do poema surgem como indicações indispensáveis para que a poesia acabe sendo uma invenção da verdade, ou a invenção de pequenas verdades que, por momentos, elevem o homem acima de sua contingência. Ao dar, já lá se vão quase 25 anos anos, o título de "A invenção da verdade" a um livro meu com ensaios sobre poesia, revelava minha convicção de que a poesia feita num país é o retrato mais seguro para avaliar esse país como digno de atenção e respeito. É o caso de se dizer que um povo que produziu uma "Invenção de Orfeu" pode ter certeza de que ultrapassou os limites da mediania e que o autor, Jorge de Lima, inovou o idioma falado por esse povo para dizer que ele existe.

Notícia