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Artigo

  • O medo e o desejo

    A tradição nos fala de uma porta que precisamos cruzar toda vez que alguma coisa nos empurra para a mudança. Esta porta tem duas colunas. Uma se chama medo e a outra se chamada desejo. É o medo do desconhecido e o desejo de permanecer em um mundo confortável em vez de arriscar. Mas nada disso está escrito na porta. Lá, apenas se lê “Colunas”. E há um espaço no meio por onde podemos passar. Quando é ameno, o medo nos faz prestar atenção ao nosso próximo e ao mundo. Sabemos que nossos momentos mais corajosos foram aqueles em que tomamos certas atitudes. Com medo.

  • Os pontos de vista

    Toda nossa caminhada irá depender de como olhamos os desafios. Conhecemos bem a história do otimista e do pessimista diante de um copo com água pela metade: um acha que está meio cheio e o outro acredita que está meio vazio. Um amigo me contou outra parecida: uma empresa de calçados manda dois representantes a um país da África, para estudar a construção de uma fábrica ali. E recebe os dois relatórios: “Aqui ninguém usa sapatos. Teremos prejuízo“, escreve o primeiro representante. “Aqui ninguém tem sapatos. Venderemos tudo”, escreve o segundo.

  • Sinais do coração

    Se prestarmos atenção ao que as pessoas fazem, vamos reparar que elas sempre nos dão sinais a respeito de nossas próprias atitudes. Até que, um dia, o coração começa a falar mais alto e tudo muda de figura.

  • O dólar encontrado

    Estou andando por uma rua movimentada de Miami e encontro uma nota de US$ 1 caída no chão. Quem sabe eu peguei a nota antes de a pessoa certa encontrá-la? Quem sabe interferi no que “está escrito?” Preciso livrar-me dela – e dou a nota para o primeiro mendigo que vejo na calçada. “Não estou pedindo esmola; sou um poeta”, diz o rapaz, para em seguida me dar umas folhas com poesias. “Existe uma maneira de você saber se já cumpriu sua missão na Terra; se você continua vivo, é porque ainda não cumpriu tudo o que deve”, me diz o rapaz.

  • O desenho

    Caminhava com minha mulher em Praga, quando vimos um rapaz desenhando. Embora eu tenha horror de carregar coisas quando viajo, gostei de um desenho e resolvi comprá-lo. Reparei que o rapaz estava sem luvas – apesar do frio de 5 graus negativos. “Por que não usa luvas?”, perguntei. “Para poder segurar o lápis”. E começou a me contar sua vida. Ficou contente com a compra e resolveu desenhar o rosto de minha mulher, sem cobrar. Me dei conta de que algo muito estranho acontecera: havíamos conversado cinco minutos, sem que um soubesse falar a língua do outro. A simples vontade de dividir algo fez com que conseguíssemos entrar no mundo da linguagem sem palavras, onde tudo é claro e não existe risco de sermos mal interpretados.

  • Aprenda a jogar

    De vez em quando recomendo alguns livros importantes sobre a busca espiritual. Um título que merece destaque individual é o ancestral e popularíssimo “I Ching”. Ao contrário de certos filósofos – que consideram o “I Ching” basicamente um livro de estudos – recomendo que seja usado como um conselheiro. Aprenda a jogar e aproveite sua companhia. Mas jamais procure saber sobre o futuro – ele foi criado para nos ajudar a compreender o presente. Existem péssimas edições do livro; use o da editora Pensamento, baseado na tradução de Richard Wihelm. E fuja das outras.

  • O velho conto

    Uma prática nos ensina a contar trechos da nossa vida como se fôssemos uma das pessoas que participaram dela. Assim podemos entender o comportamento de quem nos ama. Um velho conto nos relembra esta prática. Um homem procura um jovem e narra uma história: durante uma guerra, ajudou um homem a fugir. Quando já tinha chegado a um lugar seguro, o outro o entregou ao inimigo. “E como você escapou?”, pergunta o jovem. “Não escapei. Sou aquele que traiu”, diz o velho: “Mas ao contar essa história como se fosse herói, posso entender tudo o que ele fez por mim”.

  • Momentos difíceis

    O processo de aceitar a si mesmo é simples, mas não é fácil. Quando as coisas estão boas, não há qualquer dificuldade em olhar no espelho. Mas, nos momentos mais complicados, só reconhecemos nossas fraquezas, esquecendo todo o esforço que fizemos para chegar até aqui. É nos momentos difíceis que precisamos nos encontrar plenos de amor e respeito por nós mesmos. É preciso parar de tentar explicar a todo mundo as nossas atitudes; somos assim e ponto final. Nas suas horas difíceis, procure lembrar das horas mais fáceis. Elas vão ajudar muito.

  • Seminário no Japão

    Estou participando de um seminário no Japão. Uma jornalista apresenta seu trabalho sobre a importância da energia feminina. Ela revela: “Este artigo foi publicado há dez anos. Mas só agora consegui entender o que escrevi”. E continua: “Não sou irresponsável com minhas palavras. Mas sempre trabalhei em cima da memória, e me esqueci da inspiração. Com este artigo, resolvi abrir uma exceção. É preciso ousar, fazer coisas sob as quais não temos controle. Embora tivesse demorado para compreender, não significa que outros tenham entendido antes de mim”.

  • O medo e a alegria

    O paciente se virou para o seu médico e disse, desconsolado, “Doutor, o medo me domina de tal forma que me tira a alegria viver”.

  • O eremita e o abade

    Um eremita do mosteiro de Sceta se aproximou do Abade Teodoro: “Sei exatamente qual o objetivo da vida. Sei o que Deus pede ao homem, e conheço a melhor maneira de servi-Lo. E, mesmo assim, sou incapaz de fazer aquilo tudo que devia estar fazendo para servir ao Senhor.

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