Ivo Pitanguy é convidado de honra da "World Academy of Anti-Aging Medicine"
Publicada em 30/05/2008
Publicada em 30/05/2008
Publicada em 29/05/2008
Publicada em 27/05/2008
A lembrança do acadêmico Austregésilo de Athayde marca a coluna de Pedro do Coutto no jornal "Tribuna da Imprensa".
Publicada em 27/05/2008
Publicada em 26/05/2008
UM DOS PROBLEMAS mais discutidos atualmente, que afetará o futuro da humanidade, é o da emigração maciça. Está ao lado de doenças desconhecidas, perigo nuclear, narcotráfico, vetores, conflitos e guerras regionais.
Não temos, talvez, exemplo de casal como Jorge Amado e Zélia Gattai, na imagem que lhe quis dar a escritora que viemos de perder. É invariável a vinheta que nos deixou, entre viagens mil, o meio século da convivência exuberante no Rio Vermelho, em Salvador. Dele nasceu a escritora temporã, no seu dizer de ficar, em nossa literatura. Aí estão as histórias infantis, crônicas e romances. Mas Jorge cobrou da mulher, de logo, o estilo único da reminiscência, no seu relato fundador da chegada dos Gattai ao Brasil.
Chega à fadiga, de vez, a investigação sobre os cartões de crédito corporativos, na ladainha de suspeitas e denúncias desfocadas, há meses, da oposição. As manchetes continuam nas diatribes sonâmbulas, e nas lentes de um probatório, por sua vez, já resultante de um fato novo no amadurecimento democrático do país. Ou seja, da entrada para valer da Polícia Federal no dossiê dos notáveis, derrubadas as fortalezas de impunidade do Congresso. Mas é dentro de que prospectiva, que o Brasil da mudança – e da sua consciência – vai à busca e à defesa da nova prosperidade e, sobretudo, da sua garantia democrática?
"Nesta terra, em se plantando, tudo dá", escreveu Pero Vaz de Caminha na carta em que anunciou ao rei de Portugal a descoberta do Brasil. Esse "tudo" incluiria leitores? Como se faz para semear o hábito da leitura? Essas dúvidas foram reforçadas pela pesquisa do Instituto Pró-Livro acerca dos hábitos de leitura na população estudantil brasileira. De modo geral, no Brasil lê-se pouco. A pesquisa Retrato da Leitura no Brasil realizada em 2001 já mostrava o brasileiro lendo em média 1,8 livro por ano, índice baixo, se comparado ao de países como França (7), Estados Unidos (5,1), Inglaterra (4,9) ou Colômbia (2,4). Os estudantes lêem mais: 7,2 livros por ano, mas desses 5,5 são textos didáticos ou indicados pela escola.
O Nordeste e o Brasil estão de luto, pois faleceu Zélia Gattai, viúva de Jorge Amado, escritora e acadêmica de mérito próprio.
Quando contrabandistas de maior ou menor competência desejam driblar a Alfândega – e nem sempre conseguem – costumam utilizar malas de fundo falso, onde escondem o que o vulgo chama de “muamba”. A comparação pode ser descabida, mas estamos diante da criação de um Fundo, que também é falso. Por quê?
Houve uma casa, situada no Rio Vermelho, Salvador, Bahia, em que a literatura brasileira ganhou muitos de seus melhores livros. Lá Jorge Amado fixou para sempre a imagem de Quincas Berro Dágua e Zélia Gattai foi ao passado para eternizar os anarquistas italianos que davam graças a Deus por serem o que eram. Naquele banco do jardim da casa do Rio Vermelho, Zélia entregou a Jorge o original desse primeiro livro seu, que o espantaria pelo modo pessoal e direto com que Zélia buscara o passado e contara uma história verdadeira de sua família.
O que ela fez foi transformar o dormitório do apartamento onde mora numa espécie de miniestádio de futebol
RIO DE JANEIRO - Assunto recorrente na mídia internacional, a Amazônia continua na agenda dos países mais desenvolvidos desde os tempos de Hitler. Em seu livro ("Mein Kampf"), há referências explícitas à posse da maior floresta do planeta como reserva de matérias-primas e equilíbrio ecológico.
Todas as notícias e comentários sobre o falecimento de Jefferson Péres mencionavam a ética como o aspecto mais importante de sua trajetória. O que é elogioso, mas não deixa de causar certa perplexidade: será tão notável assim que o senador tenha sido um homem ético? Ética na vida pública não é aquilo que os franceses conceituam como "ça va sans dire", algo que deveria primar pela obviedade? À estranheza soma-se uma coincidência: na mesma semana em que morria Jefferson Péres, o plenário do Senado aprovou medida provisória liberando o comércio de bebidas alcoólicas em todas as rodovias urbanas e rurais. Detalhe adicional: o texto aprovado pelos senadores é mais flexível do que aquele enviado pela Câmara. Pela proposta aprovada, os comerciantes estão livres para comercializar bebidas alcoólicas em qualquer lugar; no texto enviado pela Câmara a venda era autorizada apenas nas áreas próximas às rodovias urbanas. A notícia assegura que está mantido o rigor sobre o motorista flagrado bêbado, mas, na mesma noite um telejornal mostrava motoristas de caminhões enchendo a cara numa lanchonete de beira de estrada. Um deles tinha tomado uma garrafa inteira de cachaça: sabe-se lá quantas vidas isto pode custar. Ah, sim, vale a pena lembrar que esta resolução se segue à derrota do projeto de lei, apoiado pelo Ministério da Saúde, limitando a propaganda de bebidas alcoólicas: uma derrota atrás da outra.