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Série “MPB na ABL” apresenta o espetáculo “Elza Soares, fogo e paixão, 100 anos de Lupicínio”

 

A série “MPB na ABL” de novembro de 2014 apresentou o espetáculo “Elza Soares, fogo e paixão, 100 anos de Lupicínio”. O show foi realizado no dia 12, quarta-feira, às 12h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.  O espetáculo teve ainda a participação do jornalista, musicólogo e historiador Ricardo Cravo Albin. Entrada franca.

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Elza Soares nasceu no Rio de Janeiro e, desde criança, cantava com a voz rouca e o ritmo sincopado dos sambistas. Com 20 anos, fez seu primeiro teste como cantora, na academia do professor Joaquim Negli, sendo contratada para a Orquestra de Bailes Garan.

Em seu primeiro disco, gravado em 1960, pela Odeon, cantou Se acaso você chegasse (de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins), alcançando logo grande sucesso. Esse samba fez parte de seu primeiro LP, com o mesmo titulo da música. Passou nove anos na Europa e nos Estados Unidos, participando de shows. De volta ao Brasil, gravou, em 1997, o CD Trajetória, somente de sambas, com músicas de Zeca Pagodinho, Guinga e Aldir Blanc, Chico Buarque, Noca da Portela, Nei Lopes e outros. Nesse mesmo ano, saiu o livro Cantando para não enlouquecer, sua biografia escrita por José Louzeiro.

Nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007, interpretou o Hino Nacional Brasileiro, na cerimônia de abertura, no Maracanã. No mesmo ano, lançou o álbum “Beba-me”, no qual gravou as músicas que marcaram sua carreira. Foi também a primeira mulher a puxar um samba enredo, em três escolas: Salgueiro, Mocidade e Cubango.

Lupicínio Rodrigues nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 16 de setembro de 1914, e faleceu na mesma cidade em agosto de 1974. Lupe, como era chamado pelos amigos desde pequeno, foi um compositor e cantor, responsável pela criação de mais de uma centena de marchinhas de carnaval e sambas-canção, músicas que, em sua maioria, expressam, principalmente, a melancolia por um amor perdido. Foi o criador do termo dor-de-cotovelo, referindo-se à prática de quem apoia os cotovelos num balcão ou mesa de bar, bebendo e chorando pela perda da pessoa amada. Deixou cerca de uma centena e meia de canções editadas.

11/11/2014

05/11/2014

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