Alberto de Faria, advogado, industrial, ensaísta, biógrafo, crítico literário, nasceu na cidade de Campos, RJ, a 5 de agosto de 1865, filho de Joaquim Fortunato de Faria e Sousa e de D. Francisca Catarina Bourguier, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 29 de novembro de 1931.
Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo e destacou-se como líder abolicionista e republicano. Fixou-se então em Campinas onde teve banca de advogado com sucesso. Vindo a residir no Rio, prosseguiu na carreira de advogado e foi diretor de empresas comerciais e industriais.
Como resultado de intensas pesquisas publicou a primeira biografia do Visconde de Mauá, em 1926.
Seu filho, Otávio de Faria, foi um romancista que, a exemplo do pai, também pertenceu à Academia Brasileira de Letras. Teve como genros dois notáveis expoentes da cultura brasileira: Afrânio Peixoto e Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde).
Segundo ocupante da cadeira 39, foi eleito em 2 de agosto de 1928, na sucessão de Oliveira Lima, e recebido em 12 de dezembro de 1928 pelo acadêmico Hélio Lobo. Seu sucessor foi Rocha Pombo, que não chegou a tomar posse, e foi sucedido por Rodolfo Garcia.