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Artigos

  • Grande erro

    Diário do Comércio (São Paulo - SP), em 19/05/2004

    Batemo-nos, quanto foi possível, contra a reeleição. Objeto da ambição política do então candidato Fernando Henrique Cardoso, sob o pretexto que quatro anos eram pouco para a obra que ele realizaria no poder. Acabou ganhando, por isso que todos os políticos sonhavam com o direito de se candidatarem pela segunda vez e ganharem mais um mandato. Usariam o poder, que é imbatível, se bem conduzido. O candidato eleito FHC ganhou. O outros querem ganhar.

  • Campanha presidencial

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 04/09/2002

    Está muito bem que os candidatos à sucessão do sr. Fernando Henrique Cardoso sigam as determinações, ou ordens mesmo, de seus marqueteiros, pois foram contratados exatamente para esse fim. É o que estamos observando. Quem acompanha o périplo dos candidatos, pelo Brasil inteiro, um no Rio Grande do Sul, outro no Amazonas, outro no Rio de Janeiro, outro em Minas e assim por diante, vê-se que devemos considerar duríssima uma campanha política como a da sucessão presidencial.

  • Solução adequada

    Diário do Comércio (São Paulo - SP) em, em 20/08/2002

    O presidente Fernando Henrique Cardoso teve excelente, plausível idéia, reunindo candidatos à presidência da República para uma tomada de conhecimento dos problemas do Estado, nesta fase histórica, em que nos debatemos com uma crise, até há poucos meses inesperada. Os candidatos vão se defrontar com ela, tendo, portanto, que saber ao menos os grandes números, a complexidade dos negócios em andamento nas esferas do Estado, em suma, têm que saber o que se passa.

  • A esperança e o veto

    O GLOBO em, em 16/11/2001

    O Congresso votou lei que estabelece, nas escolas do ensino médio, a obrigatoriedade do ensino de filosofia e sociologia, até agora matérias optativas ou objeto de experiências eventuais, assistemáticas, oscilando entre diferentes tendências e interesses da direção escolar aqui e ali, Brasil adentro. Divulgou a imprensa que algumas autoridades federais do ensino, favoráveis à inclusão da filosofia no currículo de nível médio, não aprovam, contudo, a extensão da medida ao ensino de sociologia . Era de crer que o professor Fernando Henrique Cardoso não vetasse a lei em tramitação. Mas vetou. A Presidência tem suas razões que a sociologia não entende... (que Sua Excelência, "aqui na terra" e o bom Pascal , "no Reino do Céu" me absolvam da paródia).

  • PT: o processo que não ocorrerá

    A direção do PT declarou que o partido irá processar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por considerar injuriosas, caluniosas e difamatórias suas recentes afirmações a respeito da ''ética do roubo'' daquele partido. Esse propósito ainda não foi realizado, na ocasião em que escrevo este artigo e, provavelmente, nunca será efetivado. Com efeito, nada será mais insensato, por parte do PT, do que mover a ameaçada ação e, por outro lado, nada seria mais salutar, para o país, de que essa ação fosse efetivamente ajuizada. Disto deverão se dar conta os advogados do PT, o que me leva à suposição precedentemente enunciada.

  • Pré-candidatos semelhantes

    Um jogador de bilhar diria que o PSDB, de que é líder o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, encontra-se perplexo diante de uma sinuca, a de escolher para lançar candidato à próxima eleição presidencial Geraldo Alckmin ou José Serra. É curioso ter dois pré-candidatos muito semelhantes, pois têm como nota principal na postura que adotaram em política a simplicidade, a honestidade e a discrição.

  • A batalha do ensino e a guerra pela educação

    O Brasil está ganhando a batalha do ensino, mas, lamentavelmente, estamos perdendo a guerra pela educação. No primeiro caso, avanços expressivos em todos os níveis e modalidades foram conquistados nos últimos 10 anos. Nada menos de 99% das crianças têm acesso ao ensino fundamental e 94% delas estão matriculadas na primeira série, segundo o IBGE – Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD), de 2005. Muitos dos êxitos se devem à criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef), e é de esperar que, mais do que uma continuidade do esforço empreendido nos dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso, a promulgação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) renda frutos para eliminar carências ainda persistentes, como as acentuadas taxas de evasão e repetência.

  • Proer blindou o sistema bancário brasileiro

    A atual crise mundial dos mercados financeiros e de capitais, cujos enfrentamentos estão sendo adotados pelo governo dos Estados Unidos, confirma o quanto estava certo o presidente Fernando Henrique Cardoso ao criar o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), implementado no Brasil de 1995 a 2000.

  • Um luxo

    Certa vez Caetano Veloso disse que ter tido Fernando Henrique Cardoso e depois Lula como presidentes era "um luxo" para o Brasil. Ontem, na posse da Comissão da Verdade, que não por acaso também marcou a entrada em vigor da Lei de Acesso à Informação, tivemos, graças à presidente Dilma, uma demonstração de que estamos avançando, apesar das lutas políticas e dos eventuais desvios, na construção de uma democracia estável e madura.

  • O mundo futuro

    O empresário Roberto Teixeira da Costa escreveu para o próximo número da revista “Política Externa” um artigo em que relata recente debate ocorrido no Instituto Fernando Henrique Cardoso intitulado Global Trends 2030 (Tendências Globais 2030), liderado por representantes do Espas — European Strategic and Policy Analysis; da ISS — European Union Institute for Securities Studies; do The Office of the Director of National Intelligence dos Estados Unidos; e do Atlantic Council, com a participação da FGV do Rio de Janeiro, representada pelo economista Marcelo Neri.

  • O Brasil e o mundo

    No recente debate promovido pelo Instituto Fernando Henrique Cardoso sobre as tendências globais para 2030, ficou patente que o Brasil está bem posicionado para o futuro. O empresário Roberto Teixeira da Costa escreveu para o próximo numero da revista Política Externa um artigo onde relata os principais pontos do debate, do qual participaram representantes do ESPAS – European Strategic and Policy Analysis; da ISS – European Union Institute for Securities Studies; The Office of the Director of National Intelligence dos Estados Unidos; e do Atlantic Council.

  • Exemplos

    “Eu acho que o Fernando Henrique Cardoso deveria, no mínimo, ficar quieto. O que ele deveria fazer é contribuir para a Dilma continuar a governar o Brasil bem, ou seja, deixar ela trabalhar.” Nessa curta frase do ex-presidente Lula está expressa sua ideia de democracia e, sobretudo, a visão que tem sobre o que é fazer oposição. Desde que Lula chegou à Presidência da República, criou-se um mito no Brasil: falar mal do ex-operário que chegou ao poder pelo voto é proibido, revela o preconceito social de quem o faz.

  • Apoios à faxina

    Não é nem preciso ser bom entendedor para compreender a razão da presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na solenidade de lançamento da campanha Brasil Sem Miséria ontem, no Palácio Bandeirantes, em reunião da presidente Dilma com os governadores do Sudeste.

  • Xadrez paulista

    A incapacidade do PSDB de definir seus rumos, empacado eternamente na disputa entre suas principais lideranças, tem sido muito discutida nos últimos dias, tanto por seus próprios membros, o mais destacado deles, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, quanto pelos analistas petistas ou ligados ao partido por interesses variados.

  • Novos tempos

    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista à Folha, faz uma análise da dimensão da corrupção no Brasil que vai além da mera crítica política. Ele avalia que houve mudanças estruturais no antigo fenômeno, que já não pode ser considerado apenas como “mais do mesmo”, com a agregação de “dimensões funcionais novas”.