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Artigos

  • Os caminhos da crise

    O Globo, em 10/11/2015

    A melhor solução para Lula é o impeachment de Dilma, segundo o ex-ministro de FHC, Lula e Dilma Nelson Jobim, que se transformou na figura mais importante a atuar nos bastidores dos três poderes de que já participou: foi o relator da Constituinte, foi ministro de Estado, e presidiu o Supremo Tribunal Federal.

  • Os reis também morrem

    Estadão, em 04/10/2015

    Num dos sábados do mês de setembro encontrei tempo e motivação para escutar a Orquestra do Estado de São Paulo (Osesp), sob o comando do maestro Isaac Karabtchevsky, tocar os Gurre-Lieder de Arnold Schönberg. 

  • Pelo capitalismo

    O Globo, em 20/09/2015

    O plano apresentado pelo Governo prevê que  a metade do  esforço de ajuste de R$ 66 bilhões virá de um imposto que o próprio Governo, há duas semanas, dizia descartar, por ser rejeitado pelo país. E projetos de reformas estruturais, como a da Previdência, ficam apenas como promessas de longo prazo.

  • Contra o tempo

    O Globo, em 17/09/2015

    O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tem recomendado paciência ao PSDB, considerando que a crise ainda se agravará, criando as condições políticas para que o processo tenha um fim, seja pelo impeachment ou mesmo pela renúncia da presidente, sem que possa ser acusado de "golpe" pelos petistas.

  • Em busca da saída

    O Globo, em 16/09/2015

    Vejo com simpatia uma fórmula para tirar o país dessa confusão que propõe não ‘nós contra eles’, mas o diálogo, uma convergência em torno de alguns pontos em comum

     

  • O fim do caminho

    Folha de São Paulo, em 13/09/2015

    Escrevi, certa vez, que a geração ideológica que havia combatido a ditadura e que assumiu o poder no Brasil após o regime militar chegava ao seu fim, isto é, cumprira a sua função e se esgotava.

  • Quem te viu, quem te vê

    O Globo, em 11/09/2015

    A 1 de maio de 2008 escrevi uma coluna intitulada “O moderno e o arcaico” para festejar a obtenção do grau de investimento pelo Brasil da agência de risco Standard and Poors. Naquele momento, comemorava-se o fato de que “a política econômica do governo Lula, baseada no tripé regime de metas de inflação, austeridade fiscal e câmbio flutuante, tendo ficado demonstrado que é de longo prazo, deu as condições para a decisão da agência de risco Standard and Poor's de promover o país à condição de "investment grade" anunciada ontem”.

  • O grito parado no ar

    O Globo, em 06/09/2015

    A vertigem da política brasileira é tamanha que não dá vontade de ler as páginas dos jornais que dela se ocupam. O pior é que acabo caindo na armadilha de falar sobre a política corrente, a respeito da qual já quase tudo foi dito. 

  • Nunca antes

    O Globo, em 01/09/2015

    Nada como uma grande dificuldade para estimular a ação dos que estavam inertes diante dos problemas. O governo acena agora com um grande plano de reformas estruturais a ser apresentado até o fim do ano, enquanto tenta descobrir uma saída para o déficit orçamentário que oficialmente acontecerá no próximo ano, se não houver uma solução negociada com o Congresso.

  • Onde está a honestidade?

    Folha de São Paulo (RJ), em 01/09/2015

    A troca de dossiês, jornais contando os podres de uns e outros, a suspeita generalizada e, em parte, confirmada de que o clima geral é de corrupção, obrigam-me a uma paráfrase de Stendhal –autor de minha devoção.

  • Anatomia da lama

    Folha de São Paulo (RJ), em 30/08/2015

    Assisti, constrangido, à sessão da CPI que está discutindo, mas não ainda decidindo, o escândalo que não sei por que é chamado de Lava Jato, como se o Brasil fosse um carro enlameado que podia ser limpo com um jato da água. Evidente que a nação está cheia de lama, mas com lama ou sem lama poderia andar e chegar ao destino de um país que pretende tornar-se grande e respeitado pela comunidade internacional.

  • Metáforas e parábolas

    Folha de São Paulo (RJ), em 25/08/2015

    Os três chegaram mais ou menos ao mesmo tempo, mas de lados diferentes. Um pela direita, onde funcionava o templo "Evocação a Deus de Todos os Homens". Outro pela esquerda, na direção do cemitério clandestino, onde estavam enterrados alguns adversários da última ditadura. Finalmente, chegou o terceiro e último, que não veio de direção alguma, brotou inesperadamente do chão, num caminho de terra que não dava para nenhuma parte.

  • Mentiras sinceras

    O Globo, em 25/08/2015

    A presidente Dilma Rousseff vai pouco a pouco, à sua maneira, fazendo um arremedo de mea culpa para tentar recuperar a credibilidade perdida. Mas como não é de sua natureza admitir erros, não consegue passar a sinceridade de seus atos, pois na verdade eles são insinceros.

  • Os tribunais e as ruas

    O Globo, em 19/08/2015

    Por mais expressivas que venham a ser as manifestações pró-governo amanhã, não são elas que vão decidir a sorte da presidente nessa altura.